sexta-feira, setembro 28, 2012

quinta-feira, setembro 27, 2012

terça-feira, setembro 25, 2012

The day that never comes ...

...

De repente dei por mim... à presenciar um milagre ... :)

quarta-feira, setembro 19, 2012

sábado, setembro 08, 2012

...

Acho que ainda não me recompus ...


quarta-feira, agosto 15, 2012

Certezas

Todos nós somos confrontados com inúmeros cruzamentos (e encruzilhadas) durante o percurso terreno e temos de fazer algo que nos custa muito - escolher. Mas eu agora quero estar precisamente onde estou!

terça-feira, julho 31, 2012

segunda-feira, julho 30, 2012

quinta-feira, julho 12, 2012

Constatações

Não existe nada mais denso e tenso que o sangue...

sexta-feira, julho 06, 2012

terça-feira, junho 26, 2012

Há um dia em que ... caimos na realidade... batemos de frente, não podemos fugir, nem fingir...

segunda-feira, junho 18, 2012

Constatação

São as memórias!   As memórias são o que a nossa vida acaba sendo. Temos que preservar as coisas boas e deixar as ruins irem... e nunca deixá-las assombrar-nos ...

domingo, junho 17, 2012

Take Me Somewhere Nice ...

The Time To Sleep

Constatação

Tudo flui, tudo muda, nada é permanente e por isso há que aceitar as mudanças como causas naturais dos ciclos de vida, de nada serve resistir. É imperioso tomar decisões e imprimir algumas alterações.

segunda-feira, junho 11, 2012

Constatação

O tempo (NÃO) cura tudo, aliás não cura nada...apenas tira o incurável (ou os repetitivos erros) do centro das atenções ...

quarta-feira, junho 06, 2012

segunda-feira, junho 04, 2012

A neve (em Junho)

Batem leve, levemente, como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente e a chuva não bate assim...
É talvez a ventania; mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia na quieta melancolia dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente, com tão estranha leveza, que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente, nem é vento, com certeza.
Fui ver.
A neve caía do azul cinzento do céu, branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa, os passos imprime e traça na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais da pobre gente que avança, e noto, por entre os mais, os traços miniaturais de uns pezitos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los, primeiro, bem definidos,
- depois em sulcos compridos, porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador sofra tormentos... enfim!
Mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!
E uma infinita tristeza, uma funda turbação entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na natureza... – e cai no meu coração.

Augusto Gil - Luar de Janeiro, 1909

sexta-feira, maio 18, 2012

Strange days have found me!



Dou por mim a adormecer a altas horas da madrugada. De manhã prometo a mim mesma que irei ((es)forçar-me a) deitar-me cedo ... Juro e conjuro a dormir a horas decentes e ditas normais ... e não, não se trata de insónias... Encho-me de trabalho, rodeio-me de livros, trabalho, trabalho, trabalho e mais trabalho ... meto-me em milhentas actividades...ocupo o meu tempo com tudo e mais alguma coisa que me permita abstrair-me deste presente, não há dúvida que ao construir esta "falsa" muralha diminui o meu dia... diminui o meu tempo...diminui o meu espaço...diminui a minha vida......e se tudo isto não serve para esquecer... pelo menos ajuda a não me lembrar...tanto... Procuro e (des)encontro-me nas mais pequenas coisas...nos ínfimos detalhes...em ténues pormenores... nuances de um curto e incerto futuro pago a prazo onde não me revejo (ainda). E ironia do destino nunca sorri tanto como agora ... É a puta da loucura, mas que seja o que Deus Quiser!

quinta-feira, maio 17, 2012

terça-feira, maio 15, 2012

As aparências iludem...

Conversas no trabalho... à revelia:
"Eu não estou (mais) gorda, estou é ...grávida!"

Momentos

Hoje acordei feliz, vaidosa, independente, dona de mim mesma e do mundo e acima de tudo livre e equilibrada. Posso dizer que tive um momento with myself. Sem o meu encontro habitual, no final do dia "quebrei as regras" e apenas relaxei na companhia de umas fresquinhas e EU...! (foi simplesmente... muito BOM!)

Equilíbrio


"Equilíbrio é a habilidade de olhar para a vida a partir de uma perspectiva clara - fazer a coisa certa no momento certo.
Uma pessoa equilibrada será capaz de apreciar a beleza e o significado de cada situação seja ela adversa ou favorável.
Equilíbrio é a habilidade de aprender com a situação e de prosseguir com sentimentos positivos. É estar sempre alerta, ser totalmente focado, e ter uma visão ampla.
Equilíbrio vem do entendimento, humildade e tolerância. 
O mais elevado estado de equilíbrio é voar livre de tudo e, ainda assim, manter-se firmemente enraizado na realidade do mundo."


Constatação

"Quantas vezes, pela falta de um simples tijolo, desvirtuamos completamente o projecto original de nossa vida."
(Paulo Coelho)

segunda-feira, maio 14, 2012

Pensamento do dia

A vida é como a cana: só dá açúcar depois de passar por grandes apertos. 
(Autor desconhecido)

quarta-feira, maio 09, 2012

segunda-feira, maio 07, 2012

domingo, maio 06, 2012

sábado, maio 05, 2012

sexta-feira, maio 04, 2012

quinta-feira, maio 03, 2012

Bemmequer

Não existem palavras para descrever o que tenho andado a sentir ... Satisfação é pouco, felicidade é quase nada ... pois é, estou feliz (por estar feliz)!  Não vou deixar nada, nem ninguém estragar o que estou a sentir… E espero sinceramente que esta felicidade toda dure e me acompanhe o resto do ano, nos acontecimentos, nas decisões que sei que terei que tomar...
Entretanto apenas me ocorre que a "Felicidade, é uma cidade pequenina, uma casinha, uma colina, qualquer lugar que se ilumina, quando se quer amar…”

segunda-feira, abril 30, 2012

sábado, abril 28, 2012

Constatação tardia

Uma (boa ou má) decisão, embora imperfeita, seguida de firme execução, é preferível à espera prolongada duma resolução ideal que nunca ou só tardiamente será executada. Hoje é o dia!



sexta-feira, abril 27, 2012

Whatever words I say...

Tiro a camisola e olho-me ao espelho. Que corpo é este? Não sei. Houve tempos em que o meu corpo era só o meu corpo. Hoje é uma mistura de todos os corpos (estranhos) que já tive e, por isso, não o reconheço. Mas afinal, penso, não foi o meu corpo que mudou, sendo certo que o meu corpo mudou...
Fui eu que mudei e mudo e mudarei; eu que penso, eu que sinto, eu que acordo a cada dia e reparo que o teu sorriso está diferente, ou que as minhas mãos estão diferentes, ou que a casa já não é a mesma.
Sabes, nunca fui tão feliz por saber tão pouco. Não há nada como a nossa casa!

Por cá

"Não tiro ninguém da minha vida, apenas reorganizo as posições e inverto as prioridades".

Eneias

quinta-feira, abril 26, 2012

quarta-feira, abril 25, 2012

Pensamentos à deriva...

Agora tudo acabou por dentro do medo dos meus dedos, resta apenas o vulto da memória e este frio amargo do desespero onde o silêncio abissal me ultrapassa neste pulsar de sangue em que a alma se perde e o grito que se quer mudo cala a  boca asfixiando o nó da garganta... o nó, sempre o eterno nó...

terça-feira, abril 24, 2012

Constatação

Dizem que a mentira tem perna curta porque não costuma ir muito longe (eu acrescento que tem pernas bambas!). Mais cedo ou mais tarde, ela cambaleia, tropeça e acaba cair estatelando-se no chão! 

segunda-feira, abril 23, 2012

Devaneios


A tua beleza não se apaga
É fogo que arde incessantemente
É a tua alma que se mostra
E que (me) encanta docemente...


quinta-feira, abril 19, 2012

Isto hoje... anda assim...

Narciso

Dentro de mim me quis eu ver. Tremia, 
Dobrado em dois sobre o meu próprio poço...
Ah, que terrível face e que arcabouço
Este meu corpo lânguido escondia!

Ó boca tumular, cerrada e fria,
Cujo silêncio esfíngico bem ouço!
Ó lindos olhos sôfregos, de moço,
Numa fronte a suar melancolia!

Assim me desejei nestas imagens.
Meus poemas requintados e selvagens,
O meu Desejo os sulca de vermelho:

Que eu vivo à espera dessa noite estranha,
Noite de amor em que me goze e tenha,
...Lá no fundo do poço em que me espelho!

José Régio

terça-feira, abril 17, 2012

Divagações ...

Há dias em que o tudo desaparece, para dar lugar ao nada. E é este nada que me incomoda. Porque sendo nada, ele é tudo. Tudo o que é desconfortante. Incerto. Arrepiante. Intimidante. Frustante ... Tudo acabado em ante, mas adiante. O pior é que nada extraio do nada. Nada concluo do vazio. Irrita-me este cinzento. Não é branco nem preto, nem de nenhuma cor do arco-íris perfeito que imagino (com mais tonalidades do que alguém conseguiria nomear) e sinto em tantos outros momentos, mas simplesmente cinzento. Este cinzento... E por isso tão assustador.
Mas depois  tudo regressa ... ao que era dantes, completando o círculo e até já se imaginam planos futuros ...

sábado, abril 14, 2012

Dias assim

Porque há dias assim...
Em que o sorriso se retrai, as mãos gelam, o peito contraído mal respira, o (sempre) nó na garganta e as lágrimas rolam copiosamente pela face com a facilidade de um simples suspirar.


Porque há dias assim...
Em que a saudade bate à porta, voraz e avassaladora.


Porque há dias assim...
Em que nos sentirmos sós para além do que realmente precisamos de estar e isso é ... dilacerante.
Porque é em dias assim, que mergulhamos profundamente nos nossos erros e (re)analisamos a nossa vida de fio a pavio, com a permanente dúvida a assaltar-nos de quem é que realmente está ao nosso lado para o que der e vier.


Porque há dias assim, na esperança de que o sorriso volte por estes dias a acariciar os meus lábios, na necessidade de me perdoar pelos erros que comet(i)o...
E lembro-me de sentimentos perdidos, de ilusões e vontades esquecidas, para que não volte a esquecer e a abster-me de sentir, numa (minha) catarse automática guardo as dúvidas, escondo hesitações, mas  sem recear as dificuldades.


Sou como sou, de corpo e alma, não somo frustrações, apenas porque o meu corpo é imperfeito e a minha alma uma manta retalhada, ou  a minha pele irregular e o meu coração desgovernado...
Sou a eterna criança em corpo de mulher, sou a imperfeição (única e sublime) da minha própria existência...

segunda-feira, abril 02, 2012

O que importa é partir, não é chegar ...


Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).

Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura.
O que importa é partir, não é chegar.

Miguel Torga,Viagem




terça-feira, março 27, 2012

domingo, março 25, 2012

Blue skies from pain...

Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser, que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti.

Alexandre O'Neill

***

 
«Toda despedida é dor... tão doce todavia, que eu te diria boa noite até q amanhecesse o dia.»
William Shakespeare


sexta-feira, março 23, 2012

Constatação da noite

É tempo de renascer e, para isso, preciso abraçar a noite que precede o dia, aceitar as minhas limitações e as daqueles que me rodeiam, aprender a lidar melhor com as decepções, os dias cinzentos, as falhas, as faltas e a incompletude da vida.
É tempo de recomeçar  e para isso preciso (re)avaliar o que espero da vida e das pessoas... Ter coragem de me desapegar, aceitar que certas coisas têm que terminar e que o passado não voltará...


PS: Não me deixo enganar, sou um esboço a ser continuamente retocado...

quinta-feira, março 22, 2012

Pensamento do dia

(Pensativamente, com muita cautela e prudência) ontem dei o seguinte conselho:

"Não exijas dos outros aquilo que eles não podem, ou não querem dar. Não tentes mudar personalidades, apenas apoia, protege e respeita o tempo e espaço de cada um. Isso sim é amor!"

terça-feira, março 20, 2012

Cada Primavera é (como) um regresso ...

Oculta pelo vermelho sangue da dor, (a)guardo o momento exacto para me manifestar, o raio de luz concreto e correcto para oferecer (ou afastar) o tom melancólico da memória onde o momento é um regresso a um outro momento (qualquer).
Enquanto as ondas se quebram contra as rochas, salpicando com lágrimas de sal teimosas, o tempo ingrato e ímpar abandona-se em turbilhão no oceano escuro e profundo (do) que (eu) fui um dia...
Quanto mais vivo, mais me afasto, mais regresso, pois cada primavera que passa perde a originalidade da anterior, toda...via adquire um tom mais familiar que me envolve sem (muitos) receios como uma tarde calorosa passada à sombra de um sobreiro onde o único movimento perceptível é o viajar constante das nuvens e a cor sempre a mudar... a mudar no silêncio que é só meu... o céu, as árvores, as searas e até o chão da estrada que pisei antes.. variam de cor conforme o sol se atravessa do esplendor ao abandono do entardecer ...

segunda-feira, março 19, 2012

Incontornável

Vejo olhos. Sem contexto, sem tempo castrador. Alguns acolhem-me com o sorriso de quem abre a porta a um amigo há muito desaparecido, outros afastam-se e escondem-se entre o espaço vazio, porém inequívoco, que nos separa.
Vejo olhos, que saltam no escuro, lançando-se no abraço de outro olhar, outros ofuscados com a luz do contacto humano, procurando as sombras e evitando a vida sempre com medo.
Vejo olhos. Singulares ou comuns, banais não vejo nenhuns.
Vejo olhos. Olhos tacteantes e curiosos de sentir cores e amores variegados. Outros anseiam ser olhados, murmurados entre sorrisos de desejo. Alguns procuram no horizonte as palavras que gostariam ouvir de quem amam, sorvendo o belo dissipado pela imagem como um gelado saboroso que se derrete antes de ser provado.
Vejo olhos... vejo olhos...Inclinada sobre aquele portão que dava para uma série de prados onde as cores ondulavam, mas este ser não me respondeu. Não me ofereceu oposição. Não tentou construir qualquer frase. Nem sequer cerrou os punhos. Esperei. Escutei. Nada surgiu, nada. Possuída pela sensação de ter sido abandonada, soltei um grito.
Vejo olhos... Agora, nada mais existe. Não há pensamento ou barbatana que quebre a fixidez deste mar imenso. A vida destruiu-me. As palavras que digo já não têm qualquer eco... ou destinatário 
Vejo olhos...  sou figura enfaixada, e ocupo pouquíssimo espaço.
Vejo os meus, nos teus olhos... Teus nos meus ...
Não vejo... não vejo nada ...

PS: Os meus relacionamentos são sempre baseados na confiança...

sexta-feira, março 16, 2012

edadinutropo

Dar oportunidade versus facilitar as coisas.
“Dar oportunidade” a alguém significa permitir que esse alguém mostre seu valor, que é capaz de fazer ou aprender algo.
"Facilitar as coisas” é remover os obstáculos".
À primeira leitura parece muito diferente, mas no fundo é semelhante. A questão é que muitas pessoas ficam à espera que a oportunidade deite abaixo a porta e ... entre!... Mas, hoje não fiquei à espera e decidi dar(me) uma oportunidade e deixar de lado a tendência à minha obtusidade estúpida e natural e facilitar as coisas ... e deixar-me surpreender, porque eu também mereço!
Na melhor das hipóteses descubro o quanto tenho andado enganada e deixo de ser tão otária, quiçá? :)

***
"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."
Desconhecido

***
"No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade".
Albert Einstein

quarta-feira, março 14, 2012

Na aresta indi(vi)zível do lusco-fusco ...

No obscuro desejo,
no incerto silêncio,
nos vagares repetidos,
na súbita canção

que nasce como a sombra
do dia agonizante,
quando empalidece
o exterior das coisas,

e quando não se sabe
se por dentro adormecem
ou vacilam, e quando
se prefere não chegar

a sabê-lo, a não ser,
pressentindo-as, ainda
um momento, na aresta
indizível do lusco-fusco.

Vasco Graça Moura, in "Antologia dos Sessenta Anos"



Constatações

Faça-se o que se fizer, reconstroí-se sempre o monumento à nossa maneira. Mas já é muito empregar somente pedras autênticas.

MARGUERITE YOURCENAR - Apontamentos sobre as MEMÓRIAS DE ADRIANO.

***********************

" Como toda gente, só disponho de três meios para avaliar a existência humana: o estudo de nós próprios, o mais difícil e o mais perigoso, mas também o mais fecundo dos métodos; a observação dos homens, que na maior parte dos casos fazem tudo para nos esconder os seus segredos ou de nos convencer que os têm; os livros, com os erros particulares de perspectiva que nascem entre as suas linhas."

***
“A memória da maior parte dos homens é um cemitério abandonado, onde jazem sem honras, mortos que eles deixaram de amar. Toda a dor prolongada insulta o seu esquecimento.”

Memórias de Adriano by Marguerite Yourcenar


segunda-feira, março 12, 2012

Primeiro estranha-se, depois estranha-se ainda mais ...

Há 1 mês e meio que tenho a PJ à perna!!! Duhh 

Acordei assim ...



PS Não tão glamorosa, esplendorosa, nem tão bela (porque o que nasce torto jamais se endireita, e sei bem do que falo!), apenas "on fire" ou a ferro e fogo...

domingo, março 11, 2012

sexta-feira, março 09, 2012

Dá-te ...

Abraça. Esconde nos teus braços a pessoa que amas. Abraça-a hoje, agora. Nunca adies esse abraço. O abraço que deres mais tarde já será outro. Um abraço adiado é um abraço perdido. É um abraço a menos. Um abraço que ficará em falta para sempre, por mais abraços que dês.
Aperta-a contra ti como se fosse a última vez. Protege-a do mundo, dos outros, da tua falta. Ancora-a em ti. Deixa nela o máximo de ti e fica dela com tudo o que puderes. Quando a libertares já não serão os mesmos. Tu serás menos tu e ela será menos ela. Tu ficarás mais ela e ela ficará mais tu. Como se tivessem sido misturados e não fosse possível separá-los na inteireza que tinham antes, sem trazerem uns pozinhos um do outro. Um abraço muda as coisas. O teu abraço, aquele abraço, muda tudo.
Beija. Oculta os lábios dela com os teus. Beija-a hoje, agora. Sente o mundo todo na tua boca. Beija-a de olhos fechados. Não deixes que outro sentido ocupe o teu cérebro. Concentra toda a tua energia na magia ímpar de a teres para ti. Experimenta a comunhão única que o beijo encerra. Sente o cheiro, o sabor, o tacto, o som do enlace e a revelação daquela face perfeita quando os lábios se interrompem e os olhos voltam a ganhar vida. Um beijo é o princípio de tudo. O princípio do resto que falta. Da vida que damos um ao outro. Um beijo também pode ser o fim. Às vezes porque um beijo basta, outras porque é só um beijo que resta. Um beijo é tudo, mesmo para quem não tem nada. Ter tudo menos um beijo é a mesma coisa que não ter nada. Um beijo muda as coisas. Um beijo teu, aquele beijo, muda tudo.
Ama. Ilumina a vida dela com o amor que lhe tens. Ama-a hoje, agora. Conquista-a todos os dias. Surpreende-a com o que sentes por ela. Diz-lho na cara. Não te escondas numa mensagem, num e-mail, num like ou num twitte. Corre riscos. Corre atrás dela sem medo de capitular. Obriga-a a cair-te nos braços ou a negar-te nos olhos. Um não doí menos que um sim que não se procurou. Fá-la sentir, todos os dias, o que sentes por ela, mas não deixes de lho dizer amiúde. Ama-a como nunca, ainda que não venhas a amá-la para sempre. Ama-a se é isso que sentes, mesmo que não seja isso que queiras. Não deixes de a amar, mesmo que o queiras, se ainda o o sentes. O amor muda as coisas. O teu amor, aquele amor, muda tudo.
A vida é um abraço, um beijo, um amor. Abraça, beija e ama.
Vive um amor. O amor muda tudo! Quando amas és capaz de tudo. Sem amor não consegues mudar nada.
Dá-te! Tu podes mudar tudo!

[Nina, 14/02/2012]

quarta-feira, março 07, 2012

Doce veneno

«Diz-se que é possível reconhecer as escorpianas pelo olhar fixo, enigmático, penetrante e incitante, ao mesmo tempo em que nada revela, chegando às vezes a ser hostil e cruel. Esse pequeno detalhe, junto à paixão infame geralmente atribuída a esse signo, conseguiu tornar sua vida bastante difícil. Afinal de contas, quando alguém numa festa lhe pergunta qual é o seu signo e você olha para ele (penetrantemente) e diz, "Escorpião", ele engasga um pouco e recua, ou instantaneamente pergunta o que você vai fazer mais tarde... Bem, essas situações podem se tornar um pouco cansativas.

Esse é o mais admirável e o menos compreendido de todos os signos do Zodíaco. Você não ajuda, porque realmente tem a tendência de se tornar enigmática e misteriosa quando não tem certeza de uma situação e está verificando as influências ocultas. E ainda assim, apesar das dissimulações (e você produz maiores dissimulações que qualquer outro signo), Escorpião pertence ao elemento água e é um signo de profundo sentimento e sensibilidade. Você é facilmente afetada pelas tendências emocionais ao seu redor; é facilmente magoável, muitas vezes intensamente solitária e movida por uma necessidade quase voraz de relacionar-se.

Não se preocupe com aquela coisa de "solitária" que todo mundo sempre fala do signo. Pode ser mais uma de suas máscaras, mas no fundo você não gosta nem um pouco de solidão. Muito pelo contrário. Você procura uma união verdadeiramente profunda de almas gêmeas. Somente, discrimina ao extremo as pessoas a quem permite a entrada em seu campo psíquico, já que é tão intensamente sensível. E também, usando um eufemismo, você é só um pouco desconfiada.

Você não tem ilusões sobre a natureza humana e sempre teve um dom incrível para perceber o que os outros não querem que ninguém saiba. Desde a infância, escorpianas vêem através das hipocrisias e dos engodos. Mas você não consegue sempre formular essas percepções. É mais provável que você tenha reações mais fortes, intuitivas e guturais sobre as pessoas e elas geralmente são precisas.

O perigo é que você sente as fraudes por quase todos os cantos. Você é um dos poucos que sabe de um dos segredos mais profundos e perturbadores da natureza humana: lá dentro todos nós temos um lado obscuro. Você não se permite ser inocentemente romântica porque sabe perfeitamente que, além da nobreza humana, temos também um lado animal que não é lá muito atraente. Não é de se espantar que às vezes você pareça ser profundamente cínica.

Um de seus grandes desafios é aprender a tolerar. Você tem uma abundância de compaixão e a maior solidariedade com a dor e a solidão, que é a razão pela qual as escorpianas são freqüentemente encontradas nas profissões de auxílio. Porém, você não suporta preguiça e fraqueza, e acredita profundamente que, independente do quão confuso o mundo seja, todos os seres humanos têm que fazer algo a respeito disso. E você é bastante dada a fazê-lo por si mesma. Às vezes, porém, você não se dá conta de que as pessoas são diferentes e que nem todos têm sua honestidade e força. Seu orgulho, que pode ser simplesmente luciferiano, a impede de reconhecer que às vezes é necessário, e até corajoso, desistir.

Você tem um grande problema para deixar o controle de lado. Isso acontece com o autocontrole, como na escorpiana que, após a terceira garrafa de vinho, ainda soa perfeitamente coerente. Pode também acontecer na forma de necessidade de controlar seus entes amados. Algumas escorpianas tentam até controlar a própria vida. Pegue toda essa visão e sensibilidade, adicione uma pitada de orgulho feroz e determinação de trilhar seu próprio caminho na vida, misture uma dose de desconfiança geral dos outros e o resultado não é exatamente uma pessoa muito "relaxada".

Por sua grande força de vontade, persistência e visão, você poderá ser bem-sucedida em qualquer coisa que motivar sua mente. Você se compromete apaixonadamente com qualquer coisa que faz, e coloca nisso seu coração, seu corpo, sua mente e sua alma. Você é capaz de sair de qualquer crise e reinventar a si mesma. Essa é sua incrível fórmula para o sucesso. Mas o sucesso material não é realmente o que motiva você. Algumas escorpianas são movidas pelo desejo de poder, mas essa é uma expressão distorcida do signo que, geralmente, reflete muitas mágoas e humilhações na infância.

A verdadeira chave para seu mistério está dentro de sua alma secreta. Seu coração é sempre um campo de batalhas, onde a falta de confiança e a necessidade dos outros estão sempre se digladiando. Você quer encontrar a verdade sobre si mesma e sobre sua vida. Você precisa saber por quê as pessoas se sentem e agem dessa forma. No final das contas, você precisa entender a si mesma e chegar a algum tipo de trégua com as forças antagônicas de sua natureza. No final, a vida e a verdade da alma são seus verdadeiros objetivos. »

PS: Retirado do site, confesso que fiquei extremamente estupefacta pela pertinência e reconhecimento!!!!
É caso para dizer doce veneno do escorpião! ... :D :D :D 

terça-feira, março 06, 2012

Divagações...

Hoje alguém me disse....

"Que se andam a ver muitos fotógrafos"

(E sabem porquê?
Porque estes não se apaixonam por aquilo que vêem, por aquilo que estão a fotografar.
Não encontram a verdadeira beleza da pessoa, da paisagem ou do objecto em questão, simplesmente usam a técnica que aprenderam, por isso é que há boas e más fotos no trabalho deles ....)



A vida é como a fotografia, tens que te apaixonar pelo que vês, e, pelo que sentes para ser "perfeita"...

segunda-feira, março 05, 2012

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Bring On The Night

Frase do dia

"A verdade de um homem é em primeiro lugar aquilo que ele esconde"


Malraux, André

(mesmo sem saber, eu já sei...)


sexta-feira, fevereiro 24, 2012

A good reason



PS: Queria saber tocar viola e afinar os acordes da vida... mas não sei...

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Viver é uma ... grande cambalhota ...

Viver é... Viver é uma peripécia. Um dever, um afazer, um prazer, um susto, uma cambalhota. Entre o ânimo e o desânimo, um entusiasmo ora doce, ora dinâmico e agressivo.

Viver não é cumprir nenhum destino, não é ser empurrado ou rasteirado pela sorte. Ou pelo azar. Ou por Deus, que também tem a sua vida. Viver é ter fome. Fome de tudo. De aventura e de amor, de sucesso e de comemoração de cada um dos dias que se podem partilhar com os outros. Viver é não estar quieto, nem conformado, nem ficar ansiosamente à espera.

Viver é romper, rasgar, repetir com criatividade. A vida não é fácil, nem justa, e não dá para a comparar a nossa com a de ninguém. De um dia para o outro ela muda, muda-nos, faz-nos ver e sentir o que não víamos nem sentíamos antes e, possivelmente, o que não veremos nem sentiremos mais tarde.

Viver é observar, fixar, transformar. Experimentar mudanças. E ensinar, acompanhar, aprendendo sempre. A vida é uma sala de aula onde todos somos professores, onde todos somos alunos. Viver é sempre uma ocasião especial. Uma dádiva de nós para nós mesmos. Os milagres que nos acontecem têm sempre uma impressão digital. A vida é um espaço e um tempo maravilhosos mas não se contenta com a contemplação. Ela exige reflexão. E exige soluções.

A vida é exigente porque é generosa. É dura porque é terna. É amarga porque é doce. É ela que nos coloca as perguntas, cabendo-nos a nós encontrar as respostas. Mas nada disso é um jogo. A vida é a mais séria das coisas divertidas.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

Como uma onda ...

Adoro o mar, aliás vejo a vida como o mar,  umas vezes agitado outras vezes calmo e sereno, mas sempre profundo.

Por vezes sentimos a falta de algo, outras vezes sentimos excesso...
Um dia sentimos que não temos nada para fazer, no dia seguinte que não temos tempo para nada.
Às vezes não nos apetece fazer nada para comer, outras temos o prato cheio e não sentimos fome.
Umas vezes temos dinheiro para os pequenos prazeres da vida, outras não chega nem ao fim do mês.
Uns dias sentimos que estamos cheios de energia e no dia seguinte estamos tão cansados que mal nos conseguimos levantar...
Num dia somos o centro das atenções e no dia seguinte sentimo-nos desprezados e/ou ignorados...

São as ondas da vida
Umas vezes carregam-nos para cima, outras para baixo...

Tudo na vida se altera: os amigos, os amores, as tristezas, as alegrias, as certezas e as incertezas ....
Tudo vai e vêm como as ondas do mar que batem na areia, enrolam e voltam a desenrolar.

Por momentos pensamos que nos vamos sentir mais felizes se comprarmos um carro novo, uma casa, sentimos uma emoção especial quando pensamos que vamos ter algum "bem" material novo, mas não passa de uma onda que nos trouxe ao de cima e quando menos esperarmos a onda desfaz-se e a emoção desaparece envolta num manto de vazio, tristeza e até futilidade.
Achamos sempre que o dinheiro trás felicidade e que as pessoas com mais posses não sentem infelicidade nem solidão, tristeza ou amargura, mas aos poucos vamos-nos apercebendo que não é bem assim!..
A vida está cheia de coisas que o dinheiro não pode comprar, coisas tão simples que nos fazem sorrir, sentir e vir ao de cima, como o carinho de alguém, um telefonema na hora certa, um e-mail, uma conversa banal, um sorriso, um abraço apertado num momento de insegurança ou incerteza!

São as ondas da vida!
Umas vezes carregam-nos para cima e outras para baixo!

Às vezes sentimo-nos atirados às pedras pelas ondas e mergulhamos bem fundo, por baixo de tempestades, ventanias fortes em busca da paz e muitas vezes acabamos por (quase) nos afundar sem termos forças para vir ao de cima.
Alguns simplesmente fazem surf nas ondas divertem-se e raramente se sentem afogar!
Outros não aguentam a luta contra ventos e marés e acabam mesmo por se deixar arrastar pela força das ondas...

São as ondas da vida!
Que ninguém consegue parar!

Na vida,  apenas nós podemos (tentar) escolher a melhor forma de lhe fazer frente.
Para atravessar as ondas com alguma segurança precisamos de um navio, um navio que não conseguiremos tripular sozinhos, precisamos de companheiros, amigos, parceiros com quem poderemos dividir as tarefas, só que essa tripulação terá que ser escolhida por nós ... se conseguirmos escolher a tripulação certa certamente todas as ondas serão vencidas com mais determinação e alegria.
Temos de estar, no entanto, conscientes que por vezes, a meio da viagem alguns tripulantes abandonam o barco, por momentos ou para sempre.! A dor de os ver partir é tão forte que achamos, já não ter forças para seguirmos viagem e então pensamos encostar num porto qualquer e nunca mais nos fazermos ao mar!
Só que a vida não pára de girar, apenas porque o nosso coração está estilhaçado e então (pros)seguimos.
Num momento de cansaço ou para repensar a nossa vida paramos num outro porto e ai encontramos novos tripulantes dispostos a fazerem-se ao mar connosco e dessa forma voltamos a içar as velas e mesmo que não consigamos fazer frente à direcção dos ventos podemos ajustar as velas e seguir o nosso caminho com menos dor e mais alegria. Um sorriso volta a surgir no nosso rosto!

São as ondas da vida que nos fazem viver e sobreviver às tempestades e a ventos menos favoráveis, sozinhos será mais difícil, mas com sorte encontraremos sempre alguém disposto dar-nos carinho, amor, amizade..
De que estão à espera para convocarem a vossa tripulação e fazerem-se ao mar da vida?! Mesmo que seja uma tripulação pequena ela poderá sempre crescer ao longo do tempo, mas contem sempre com algumas modificações no percurso da vossa viagem... e também desistências...
Boa viagem e boas ondas!

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Divagações ...

Quantas vezes já peguei na caneta e a voltei a pousar. Tenho tanto para dizer, mas ao mesmo tempo nada.
Volto a pegar na caneta com a mesma força com que agarro a mão. Essa mesma força com que guardo as chaves, de uma porta que está bem fechada.

E escrevo, porque quero sentir as explosões de sentidos, sons e cores,  os acordes de uma noite que (por vezes) me chama.

Auto-retrato

Não me prendo a nada que (não) me defina...
Sou companhia, mas posso ser o gosto da solidão...


Tranquilidade e turbilhão, pedra e coração...
Sou abraço, sorriso, (des)ânimo, bom humor, preguiça e sono...
Música alta e silêncio...
Serei o que tu quiseres, mas só quando eu quiser!
Não me limito, nem sou cruel!
Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…
Suponho que entender-me não é só uma questão de inteligência, mas sim de sentir, de entrar em contacto...

Ou toca, ou não toca...



terça-feira, fevereiro 14, 2012

(looking) back

Naquele dia podia ter-te dito que o nosso amor já não me fazia nem viver nem respirar, mas ao invés preferi o silêncio. Não sei porquê...
Há coisas em nós que desconhecemos ou que queremos desconhecer, como se um outro eu, poderoso, comandasse mais do que nós. Deve ser o medo, ou esta educação filha da puta que tivemos, ou as duas coisas.
Também nunca te disse - ou disse ?- que nunca gostei ...de viver na tua loucura, no teu egoísmo, nas tuas desculpas. Não sei como é que se entende que aquele que é suposto amar-nos (?), e que também supomos amar, nos olhe com tamanha indiferença, e que em nome desse amor, alguém nos faça tanto mal...
Claro que a verdade tem dois caminhos, dirias tu. Quanto a mim, sei-o agora, confundi solidão com estar-se só. E, de certa maneira, morri. Morri lentamente. Morri ao longo de sete intermináveis anos. Longos, tão longos. Se calhar, pensas que te culpo... Agora já não! Nem a mim. Agora também já não me culpo a mim.
A capacidade de nos perdoarmos é a única forma que temos de nos libertar. Assim é.
E tu? Já te perdoaste? (Dei-te tudo quando tu pediste nada... deste-me nada quando eu pedi tudo...)


[Sabes, às vezes dói-me a boca, ou a pele, tanto faz, e as madrugadas tornam-se frias.
E mesmo quando as tuas mãos vêm ao meu encontro, a memória do caos e da dor insiste em permanecer, cruel, solitária, a lembrar-me o medo e o desespero das horas vazias. E choro. E se finalmente adormeço no calor dos teus braços, fica-me a sensação de te ter amado tão pouco...]

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Em (des)construção

Há sempre um momento em que precisamos parar e (re)pensar o que queremos fazer com as nossas vidas ou simplesmente descobrir um significado para a mesma. Neste momento estou a passar por um período desses, de mudança, onde preciso acima de tudo pensar em mim e descobrir o que quero, ou não fazer daqui para a frente!
Até ver ... espero voltar renovada e cheia de entusiasmo ...

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Feeling ...



PS: A verdade é que lhe tomei o gosto


quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Por dentro

Tento ser coerente no meu dia-a-dia, não sou impulsiva por natureza, embora isto não signifique que não seja espontânea...
Vou dormir sobre o assunto... amanhã resolvo... esta trapalhada ...


 PS: O mundo é como uma laranja, uma peça em constante desdobramento...

Pensamento do dia

Os meus últimos dias foram ... A única palavra que me ocorre é

SURREAL...
do francês surréel:


1. Que apresenta características próprias do surrealismo. = SURREALISTA

2. Que causa ou denota estranheza, não pertencendo à esfera do real. = ABSURDO, BIZARRO, ESTRANHO

3. Aquilo que está para além do real.


4. Inimaginável, inexplicável, diferente ao extremo.









(que mais me irá acontecer?!!!)

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

(in)Verso

«Todos os dias agora acordo com alegria e pena.

Antigamente acordava sem sensação nenhuma; acordava.
Tenho alegria e pena porque perco o que sonho
E posso estar na realidade onde está o que sonho.
Não sei o que hei de fazer das minhas sensações.
Não sei o que hei de ser comigo sozinho.
Quero que ela me diga qualquer cousa para eu acordar de novo.»

{Alberto Caeiro - O Pastor Amoroso}



Momento do dia

Receber flores, pode se revelar uma autêntica dor de cabeça!


Mas que são lindas, são!

Paff, puff, poff, pifada

Passamos grande parte da nossa vida a (sobre)viver! (Se eu conseguir sobreviver a este dia já não é mau...)
Sobrevivemos nos dias mais difíceis, por vezes nem vemos uma saída plausível possível, sobrevivemos ao cansaço e ao stress do dia-a-dia, à falta de esperança em dias melhores....
Sobrevivemos às más notícias ou aquelas que não gostamos nada de ouvir, à falta de sono, à monotonia, à apatia, ao vazio, à nostalgia , à smelancolia, à saudade, à tristeza, à falta de amor; às perdas... Sobrevivemos a tudo e mais alguma coisa.... Sobrevivemos com crises à crise (da vida) ...
E muitas vezes (quase sempre), (in)justamente para connosco, achamos que poderíamos estar melhor, que poderíamos ter feito mais, que somos os culpados da falta de coragem ou iniciativa para viver e não meramente... SOBREVIVER.
Achamos que nada de realmente importante e especial, ou bom, acontece na nossa vida.... Esquecemo-nos de que o facto de sobreviver a tanto - e ser tão perseverantes, o não cair assim com tanta facilidade, a continuar com a cabeça erguida ainda, com um sorriso aqui, uma lágrima acolá - faz de nós, de algum modo, vencedores ...
E como se isto não fosse razão por si mais do que suficiente para nos sentirmos felizes, então não sei o que poderia ser mais...
No fim de contas sentirmo-nos vivos por dentro não exige assim tanto de nós...
Apenas um pouco de paciência para com as voltas e reviravoltas da vida...
E acima de tudo ter fé.... esperança... e capacidade para seguir em frente...
Exige, acima de tudo, que ainda saibamos o que é realmente importante para nos sentirmos VIVOS.

terça-feira, janeiro 31, 2012

A coisa está feia... mas pode ficar bonita...

Mortinha para chegar a casa... e enfiar-me no vale dos lençóis...

Dias ... assim...

Lembro-me de ti como folha de árvore que balança com o vento.
E vejo-te no bater das asas de cada pássaro.

segunda-feira, janeiro 30, 2012

In memorium

Lembro-me de novembro como se fosse ontem! 

"Que dezembro ( e todos os meses a seguir) me traga todos os sorrisos que novembro me roubou."

E de repente a vida vira-se do avesso e tu  descobres que o avesso, é o teu lado inverso.

▬ Algumas lágrimas transbordaram de seus olhos, misturadas com alguns sorrisos tristes ou esgares simples... Ela ainda a amava. Não queria acreditar, havia-a perdido, e desta vez, para sempre...

Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito melhor e mais leve.





"Tu n'as jamais compter les heures
A consoler contre ton coeur
Tout doucement mes larmes d'enfants
De berceuses en refrain d'antan
J'ai pris mes premiers cours de chant
En t'ecoutant, Maman ma petite Maman
Porté par ton amour sans fin
Un beau jour, j'ai laché ta main
Timidement j'ai pris mon élan
Mes premiers pas dans la lumière
Je te voyais, tu étais fière

Comme une enfant,
Maman ma petite Maman
Souvent je m'en veus Maman
Si seulement j'avais pu retenir le temps
Juste un instant
Maman ma petite Maman
Rien ne s'efface et tu me manques toujours autant
Ma petite Maman
Les permissions d'après minuit
Tu m'attendais toute la nuit
En t'inquiètant ma petite Maman
Aujourd'hui c'est chacun son tour
Mes enfants rentrent au petit jour
Et maintenant Maman comme je te comprend
A l'heure de mes premières conquètes
Il t'arrivait de faire la tête
En les voyant jalouse et pourtant
Si tes amours se sont fanés

Pour moi une seule femme est restée
Eternellement Maman ma petite Maman
Souvent je m'en veus Maman
Si seulement j'avais pu retenir le temps
Juste un instant Maman ma petite Maman
Rien ne s'efface et tu me manques toujours autant
Ma petite Maman
J'aimerai pouvoir te serrer là
Comme avant dans mes bras Maman"

Que tal?

Queres partilhar comigo algo ardente, que nos vai levar para a cama, fazer-nos suar, arder e até delirar...

Que tal uma gripe ?


Lado errado

O nome até pode ser algo "errado",  mas sinceramente ... gosto!

sábado, janeiro 28, 2012

Hoje ...

Pouco me importa


Pouco me importa.
Pouco me importa o quê? Não sei: pouco me importa.

Alberto Caeiro (24-10-1917)

« ...
Cortei a laranja em duas, e as duas partes não podiam ficar iguais.

Para qual fui injusto - eu, que as vou comer a ambas?»

Alberto Caeiro  in Ontem o pregador de verdades dele (s.d.)







sexta-feira, janeiro 27, 2012

FDS à vista ... Porque eu mereço!

Num dia estou de tempestade
E sou vento forte sem direcção
E chuva e relâmpago e trovão.

No outro estou de bonança
Sou brisa em dia de Primavera
E trago em mim a luz suave
Desse tempo de renascimento.

Contudo olha-me bem!
Chuva
Ciclone
Trovão
Relâmpago
Sol
Calor
Brisa
Frio
Vazio
Todos estão dentro de mim
E no entanto sou sempre a mesma!

(inspirado em Fernando Pessoa)







Mais logo vou (re)ver:

- As cegonhas;
- O Gastão no Johnny Ringo
E
- O mar!  

Música do dia

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Le refuge

Au coeur de la nuit
Des rivieres de plumes
Des marchands de sable
Qui marchent dans la brume
On leve les voiles
Sous un lit d'etoiles
Et j'entends ta voix
Qui me chante « Rejoins-moi »

Au coeur du deluge
Trouver ton refuge
Au bord de l'ecume
Fuir l'amertume
Tu m'as dit tout bas :
« On t'attend deja
De l'autre cote
Emmene-moi danser »

Au coeur de la nuit
Des rivieres de plumes
Des marchands de sable
Qui marchent dans la brume
On leve les voiles
Sous un lit d'etoiles
Entends-tu ma voix
Qui te chante « Reviens-moi »

Au coeur de la nuit
Des rivieres de plumes
Des marchands de sable
Qui marchent dans la brume
Tu m'as dit tout bas :
« On t'attend deja
De l'autre cote
Emmene-moi danser »

Garder les yeux
Encore un peu
Fermer pour te voir
Sourire dans le noir
Une mousse d'etoiles
On leve les voiles
Entends-tu ma voix
Qui te chante « Reviens-moi »

Vai um cimbalino?

Dia longo, cansativo mas muito produtivo.

Dei-me conta que não ia à Invicta há 4 anos! 
Tomei um cimbalino com o P. antes da Formação e  foi como se nos tivessemos visto ainda ontem!
Enfim em casa e pronta para ir dormir, no entanto uma ligeira inquietação  não me deixa sossegada ... Por  vezes conseguimos ser  tão desajeitados e tristemente inconvenientes!!! E quando damos por isso já é tarde demais ... : (


quarta-feira, janeiro 25, 2012

O que descobri ...

(In)confidências

No meio de uma conversa banal ...

« ... mas gosto de ti miúda ... sério »
Obrigada

« De nada »

Haja alguém que  gosta de mim pelo menos!

«Eu sim!»

Eu também gosto de ti a sério!

« Acredito»

Mesmo se nem sempre demonstro

« Eu sei ... nisso sempre foste fugidia»

Sou meia bicho do mato ... São feitios que vamos incutindo em nós proprios ...