segunda-feira, abril 25, 2011

Before Tomorrow Comes ...

I rest my case ...
***
(I look inside of myself , will I  be defined by things that could have been? I guess time will only tell ... I guess time will only tell... I curse my worth and every comfort that blinded me for way too long! Damn it all I'll make a difference from now on ...)



sábado, abril 23, 2011

Constatação

O amor só é real se for recíproco!

Votos de uma Feliz Páscoa para todo(a)s!


Eu nunca entendi muito bem o que os ovos tinham a ver com os coelhinhos!
Terá sido daqui tirado o adágio popular «o que tem a ver o  "cú" com as calças»?! (meditemos ...) ;))

Fragmentos

A vida não é perfeita, apenas imprevisível...

quarta-feira, abril 20, 2011

Será (!?) ...

Hoje em dia as pessoas apaixonam-se por uma questão prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão mesmo ali ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato. Por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Miguel Esteves Cardoso "Último Volume"

(mas a mim não me dá jeito esta questão -tão?- prática... vá se lá saber porquê...)



domingo, abril 17, 2011

Procuro (-te)

Procuro a ternura súbita,

os olhos ou o sol por nascer
do tamanho do mundo,
o sangue que nenhuma espada viu,
o ar onde a respiração é doce,
um pássaro no bosque
com a forma de um grito de alegria.

Oh, a carícia da terra,
a juventude suspensa,
a fugidia voz da água entre o azul
do prado e de um corpo estendido.

Procuro-te: fruto ou nuvem ou música.
Chamo por ti, e o teu nome ilumina
as coisas mais simples:
o pão e a água,
a cama e a mesa,
os pequenos e dóceis animais,
onde também quero que chegue
o meu canto e a manhã de maio.

Um pássaro e um navio são a mesma coisa
quando te procuro de rosto cravado na luz.
Eu sei que há diferenças,
mas não quando se ama,
não quando apertamos contra o peito
uma flor ávida de orvalho.

Ter só dedos e dentes é muito triste:
dedos para amortalhar crianças,
dentes para roer a solidão,
enquanto o verão pinta de azul o céu
e o mar é devassado pelas estrelas.

Porém eu procuro-te.
Antes que a morte se aproxime, procuro-te.
Nas ruas, nos barcos, na cama,
com amor, com ódio, ao sol, à chuva,
de noite, de dia, triste, alegre — procuro-te.

Eugénio de Andrade, in "As Palavras Interditas"

sexta-feira, abril 15, 2011

...

(Tem dias em que) não sei o que me dá...

Digo...

Estou treinada (a viver) com a minha solidão...

quinta-feira, abril 14, 2011

...

Fundir-nos no outro não é tarefa fácil...

« Quando duas pessoas sentem uma atracção incondicional e estão prontas a sacrificarem-se uma pela outra, então, amam-se de verdade.»  (Henry Louis Mencken)

Para reflectir...

terça-feira, abril 12, 2011

Pensamento do dia

Hoje em dia valoriza-se mais o Ter que o SER

segunda-feira, abril 11, 2011

Cage aux folles et toutes les misères humaines...

Ahahahaha, o que eu me ri com o "meu Deus grego" ....

Prazo de vida

No meio do mundo faz frio,

faz frio no meio do mundo,
muito frio.

Mandei armar o meu navio.
Volveremos ao mar profundo,
meu navio!

No meio das águas faz frio.
Faz frio no meio das águas,
muito frio.

Marinheiro serei sombrio,
por minha provisão de mágoas.
Tão sombrio!

No meio da vida faz frio,
faz frio no meio da vida.
Muito frio.

O universo ficou vazio,
porque a mão do amor foi partida
no vazio.

Cecília Meireles, in 'Mar Absoluto'

Blue skies from pain...

sexta-feira, abril 08, 2011

Bom fim de semana

Ficou-me no ouvido, desde que  vi ....

quarta-feira, abril 06, 2011

Constatação da noite

Eu sei o que vale a pena (obviamente), mas será que eu a valho a pena?!!!... (...mas por ora vou dormir....)

terça-feira, abril 05, 2011

As (nossas) possibilidades de Felicidade...

É muito mais fácil ser  infeliz

Abandono

Poema Melancólico a não sei que Mulher

Dei-te os dias, as horas e os minutos
Destes anos de vida que passaram;
Nos meus versos ficaram
Imagens que são máscaras anónimas
Do teu rosto proibido;
A fome insatisfeita que senti
Era de ti,
Fome do instinto que não foi ouvido.
Agora retrocedo, leio os versos,
Conto as desilusões no rol do coração,
Recordo o pesadelo dos desejos,
Olho o deserto humano desolado,
E pergunto porquê, por que razão
Nas dunas do teu peito o vento passa
Sem tropeçar na graça
Do mais leve sinal da minha mão...

Miguel Torga, in 'Diário VII'