terça-feira, setembro 30, 2008

Pensamento do dia

O único tirano que aceito neste mundo é a voz silenciosa dentro de mim: a consciência.

Adieu tristesse



Tristesse, adieu tristesse un soir de carnaval
Oui mais le bonheur n'est qu'une larme
Qui tremble sur le bord de chaque fleur
Brillant dans l'ombre, à la fin elle tombe



Ce sont les premiers pleurs de notre coeur
Le bonheur du pauvre est vraiment dans l'ivresse
Que va lui donner le carnaval
Le pauvre travaille sans cesse, sans cesse,



Pour oublier sa misère, au milieu de la lumière
Il est comme un prince à l'allure fière
Mais son bonheur finit après la nuit
Tristesse, adieu tristesse un soir de carnaval



On doit profiter de sa jeunesse
Pour rire et pour s'aimer tout simplement
Il faut bien vivre avant que disparaisse
L'envie de s'amuser quand il est temps


L'envie de s'amuser quand il est temps
Tristesse, adieu tristesse.

O Sorriso de Mona Lisa lol...
Lasso Gloria

segunda-feira, setembro 29, 2008

Jóia



Quem és tu menina?

Alguém que se perdeu

E que por destino eu encontrei?

Serás tu uma jóia preciosa?

Um diamante em bruto

Acaso imaginavas ...

Não mais voltar a brilhar

Por teres sido usada

Por alguém sem qualquer valor!

O que eu mais queria

Era ver o brilho que dantes tinhas

Ser o número da tua vida

E me deixar enfeitiçar

Com o brilho da pureza

Que um dia perdeste

Com alguém que não te amou

E te magoou com tanta crueza

Meu tesouro, minha jóia

Serás sempre preciosa

Olha em frente

Esquece o passado

Vive o presente

Sonha com um futuro risonho

Porque eu gosto de ti

E vou fazer de novo

O teu olhar brilhar

E assim reavivar

Essa capacidade de amar




P.S. Para todas as pessoas que perderam a esperança ... Somos sempre o "tesouro" de alguém mesmo que não o saibamos... Um dia o sol brilhará sem nuvens...

Qual é coisa qual é ela?

Verde que verde nasceu,
deita sangue sem ter dor,
faz três mudanças no ano
sem nenhuma ser de amor.

O que será?...

domingo, setembro 28, 2008

A carta (as palavras que eu nunca te direi..)

Normalmente não gosto de livros que toda a gente (lê) gosta (é o meu lado rebelde e do contra), mas esse livro foi especial.
Li-o numa altura boa da minha vida e fez-me muito bem. Compreendi cada palavra dele para além do que deveria, cada sentimento, cada significado; para no fim tirar uma conclusão: O amor pode ser muito grande, mas nem sempre temos a força ou capacidade para o "prender". Mais cedo ou mais tarde acabamos por o perder! ...




“Querida Catherine:
Lamento não te ter falado durante tanto tempo. Sinto que andei perdido……sem rota, nem bússola.
Estava sempre a esbarrar nas coisas, talvez por carolice. Nunca me tinha sentido perdido. Tu eras o meu verdadeiro Norte. Quando tu eras o meu porto, sabia sempre voltar para casa. Perdoa ter ficado tão zangado quando partiste. Continuo a achar que foram cometidos alguns erros……e estou à espera que Deus os corrija. Mas já ando melhor.
O trabalho ajuda-me. Acima de tudo, tu ajudas-me.
Ontem apareceste-me num sonho, com aquele teu sorriso……que sempre me prendeu a ti……e me consolou.
Tudo que me lembro do sonho……foi uma sensação de paz. Acordei com essa sensação……e tentei conservá-la tanto quanto me foi possível.
Escrevo para te dizer que estou a trabalhar para alcançar essa paz. E para te dizer que lamento tantas coisas. Lamento não ter tratado melhor de ti. ..…para que não passasses minuto algum doente, com frio ou com medo.
Lamento não me ter esforcado mais……por te dizer aquilo que sentia.
Lamento nunca ter arranjado a guarda da porta. Arranjei-a agora.
Lamento as discussões que tive contigo.
Lamento não te ter pedido mais vezes desculpa.
.…por ser demasiado orgulhoso.
Lamento não ter elogiado……tudo aquilo que vestias e todos os teus penteados.
Lamento não te ter agarrado com tanta forca……que nem Deus te pudesse arrancar de mim. “

“Com todo o meu amor, G. “

By Nicholas Sparks in "Message in a Bottle"

Reencontro

Foto: Serra da Boa Viagem - 2007

Eu sei que só me pedes por agora

algum esforço de imaginação.

Quanta modéstia. A manhã é doce,
a praia mais clara onde volto a aprender
a lição: o futuro é sustentado

por coincidências como a nossa. Encontro

o livro aberto na página certa - lá dentro

tu estendes para mim as tuas mãos

com o sol na cabeça e a serra a toda a volta.


Rui Pires Cabral, in Praças e Quintais



Porque a vida é feita de encontros, desencontros e por vezes alguns reencontros, que muitas vezes não passam de encontros, mas que nos dão a sensação de déjà vu ... coincidências, partidas da nossa mente, recordações, fragmento do passado ou tão simplesmente uma (estranha sensação de) conexão com alguém ou algo?!

sábado, setembro 27, 2008

Há palavras que nos beijam


«Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.


Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.


(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte
. »

Alexandre O'Neill
OBS: Dizem que este poema foi inspirado na surrealista francesa, Nora Mitrani, a paixão dorida da sua vida. A partida de Mitrani para França causa um enorme alvoroço na vida de O' Neill, já que os seus familiares, conscientes desta relação, interpõem-se, chegando a utilizar um agente da P.I.D.E para lhe retirar o passaporte, impedindo assim o poeta de visitar a amada. É neste período turbulento que Alexandre O´Neill escreve o poema Um Adeus Português, expressando aqui toda a sua mágoa, verbalizando toda a sua revolta interior: “Nos teus olhos altamente perigosos/ vigora ainda o mais rigoroso amor/ a luz de ombros puros e a sombra/ de uma angústia já purificada/(...) Nesta curva tão terna e lancinante/ que vai ser que já é o teu desaparecimento/ digo-te adeus/ e como um adolescente/ tropeço de ternura/ por ti”. Nora Mitrani suicidou-se em 1961 e O´Neill perde aqui a sua mais absoluta concretização do amor: "Para ti o tempo já não urge/ Amiga/ Agora és morta/ (Suicida?) Se eu pudesse dizer-te: - Senta-te aqui/ nos meus joelhos, deixa-me alisar-te, / Ó amável bichinho, o pêlo fino“. Conta-se que o poeta nunca mais encontraria Nora Mitrani ­ “quando a fui procurar em Paris, já tinha morrido”- mas que esta chegou a ler o Um Adeus Português. A resposta que esta lhe deixou terá sido: “Li o teu Adeus. Fiquei atrozmente comovida”.
Todos temos uma paixão dorida e nunca esquecida!

quinta-feira, setembro 25, 2008

Retrato

«Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
A minha face? »

(Cecília Meireles)

P.S.: É estranho como certos poemas nos assentam que nem luvas...revejo-me neste poema a cada palavra, cada frase, cada soneto, na interrogação "em que espelho ficou perdida a minha face?", meu rosto sempre tão triste, o olhar vazio e o coração feito navio, sem rota, vagueando sem destino, aguardando ir ao fundo...?!

domingo, setembro 21, 2008

Rascunho de mim...


Tive a pretensão
De querer ser abecedário
De A a Z
Não fui além do bê
Quis ser livro
Não formei palavra
Nem frase, nem nada
Não passei de letra
Solta, morta…
Página em branco
De um simples projecto
Que não passou de rascunho
Uma qualquer história
Que não chegou a nascer
Que acabou por perecer
Quis ser quadro pintado
Belo, iluminado e imoldurado
Com a pretensão de acabado
Não passei de rabisco
Mal feito, delineado …
Projecto fechado a cadeado ...

sexta-feira, setembro 19, 2008

Baile de finalistas

Esta música traz-me SEMPRE boas sensações e recordações!...
Nina (ainda) no liceu, dançou esta música na noite do baile de finalistas, toda aperaltada, era a primeira vez que usava um vestido de gala com bolsinha a condizer... :)
Outros tempos e tantos sonhos ... e a sólida esperança de um futuro feliz e de tantos outros (sonhos) por concretizar... (Santa ingenuidade da juventude).

In fact... I felt wonderful in that night

Mais evidências ...

Os anos ensinam-nos muitas coisas que os dias desconhecem... é o aprendizado da vida ... mas também vamos esquecendo muitas coisas, neste nosso caminhar pelo mundo, porque a nossa memória é falível, subjectiva, relativa e selectiva!

quinta-feira, setembro 18, 2008

Intervalo

Uma música simplesmente L.I.N.DA. e tão doce para os meus ouvidos... um intervalo sublime de sentidos!
(O grupo chama-se Per7ume e tem a participação "especial" de Rui Veloso)

En dessinant

Foto: Figueira da Foz (Junho de 2008)



Je veux écrire tes douleurs

Dessiner ta solitude

Griffonner tes angoisses

Utiliser tes larmes

Et remplir l'imense vide

Imprimé dans ces feuilles froides


Je veux ouvrir les lettres fermées

Étouffées dans ton coeur

Et les ouvrir calmement,

Je veux les voir heureuses

En s'approchant, en souriant, en pleurent...


Je veux la vie naître

Dans ces confuses formes

Tantôt légères, tantôt forts, vont se poser

Inconséquents dans une place quelconque.


Je veux tes douleurs, angoisses, solitude, larmes

Transformées dans un immense dessin vivant,

Avec tous les vides remplis.

Et te retourner le plaisir du sourire.


(Auteur inconnu, mais de toute façon, c'est beau hein ?)

quarta-feira, setembro 17, 2008

Evidências

Hoje sinto-me triste... Porque é que há pessoas que só estão bem a f... os outros?Ficam contentes, apenas, por fazerem mal ao próximo e com a desgraça dos outros... Cambada de energúmes egoístas e sem consciência nem sentimentos...

segunda-feira, setembro 15, 2008

???

Busco as respostas e já não as encontro.
Lamentei tantas vezes a solidão;
Acreditava estar só, tendo apenas a solidão como companheira, outras mormente era tão só a solidão (pres)sentida no meio da multidão.
... Hoje já não consigo nem me lamentar.
Hoje percebo que (con)vivo bem (?) com a solidão;
Escolhida por mim, ou tão simplesmente porque a isso terei sido obrigada ou ainda, talvez, porque seja mais confortável e menos complicado ...
Estarei resignada? Terei medo? Andarei acossada?
O que antes me protegia e me fazia feliz, já não anda mais ao meu lado.
Perco-me no vazio dos meus pensamentos ... à procura de respostas que não encontro, num turbilhão de perguntas miseráveis com respostas insondáveis ...

domingo, setembro 14, 2008

Dever de sonhar



Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, de sonhar sempre, pois sendo mais do que um espectáculo de mim mesmo, eu tenho que ter o melhor espectáculo que posso.
E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis.

Fernando Pessoa


E é por isso que eu sonho, sou uma eterna e compulsiva sonhadora, vivendo e coexistindo entre dois mundos (sobrepostos, paralelos e antagónicos): o real e o imaginário.
Faço do primeiro uma ilusão e uma espécie de presente; do segundo, minha redenção, substância e a ponte de passagem para o futuro (que sempre se quer risonho e real).
Viver a vida sem sonhos, não vale a pena, seria a mesma coisa que um pássaro trancado na gaiola, com asas, mas sem liberdade para poder voar.
Assim:

"Que nada nos limite

Que nada nos defina

Que nada nos sujeite

Que a liberdade seja

a nossa própria substância."

(Simone Beauvoir)

sexta-feira, setembro 12, 2008

quinta-feira, setembro 11, 2008

Beauty and The Beast

Hoje acordei com esta interrogação... Preferirias o belo(a) ou o monstro(a)? Vou explicar melhor, um belo(a) e perfeito(a) exemplar físico, mas interiormente monstruoso(a)e oco(a)? Ou o(a) "feinho(a) monstrinho(a)" com um repleto coração de oiro? Eu sei qual escolheria, mas não irei dizer para não influenciar. Muito a propósito lembrei-me da série que vi (no século passado) e de que era fã, com a Linda Hamilton e Ron Perlman (vi-o recentemente no excelente filme Hell Boy II).
Lembram-se... ou estarei já a ficar velhota.

terça-feira, setembro 09, 2008

Reggae night ...

Uma das músicas que tenho ouvido ultimamente e que me põe MUITO bem disposta (a par da "Viva la vida" dos Coldplay e de "Mercy" da Duffy... nada a ver o género musical!). Dá-me vontade de cantar até à Jamaica e de fazer trancinhas por todo o cabelo. Lol! Mas eu sempre "curti" o estilo de música Reggae

Reflexo

Há dias
Em que se reflecte no espelho
O olhar perdido de cão sem dono ...

segunda-feira, setembro 08, 2008

Súplica


Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.

Miguel Torga

Eremita

"Quem conhece a arte de viver consigo próprio, ignora o aborrecimento, porque nunca estamos mais acompanhados do que quando apreciamos a companhia de nós mesmos!"

domingo, setembro 07, 2008

Reasons (Autumn In My Heart)

O verão parece estar a despedir-se e a dar lugar ao Outono.
Os dias parecem-me mais pequenos e as noites maiores.
As árvores ainda vestidas de verde, brevemente ficarão nuas e de tonalidades castanhas, amarelas e vermelhas, as cores da desolação e morte.
E os dias ensolarados ... substituídos pelos cinzentos, chuvosos e frios.
Lá se vão as roupas alegres, leves e frescas, trocadas por vestimentas pesadas e quentes.
(pelo menos teremos o cheirinho das castanhas quentes na rua, do chá ou um chocolate quente, antes de dormir... também sabe bem).
Enfim a natureza tem o seu ritmo e tempo próprio. (até nós!)



sábado, setembro 06, 2008

Revisitar as folhas caídas


Curiosamente, ontem, lembrei-me de ti (como se alguma vez te tivesse verdadeiramente esquecido)! Talvez porque Setembro foi o mês que nos conhecemos... talvez fosse a secreta vontade de ter notícias tuas, uma recaída, masoquismo, curiosidade, talvez por razão nem motivo algum...
Sem saber, como nem porquê, vi-me subitamente a digitar o teu nome no google... Apareceram-me um sem número de resultados! Cliquei, abri... vi que concluiste a tua tese de doutoramento em 19 de junho. Não fiquei surpresa, mas estranha e secretamente feliz por ti, mesmo não tendo notícias tuas há 1300 dias, 1h e 30 minutos! (faltou-me a precisão dos segundos). Dei por mim a descarregar a tua tese de 352 páginas em pdf, li as 3 primeiras. Notei, sem surpresa também, que a dedicaste à tua falecida granny Elsie, agradecimentos à tua mãe e família como não poderia deixar de ser e aos amigos! Interiormente invadiu-me uma tristeza de não estar lá também, mas... sei que não faria qualquer sentido (e porque não?).
Depois entrei numa longa meditação. Dizem que o tempo apaga tudo, que nos faz ver as coisas de outra maneira... Será assim? Então porquê, ainda hoje, não consigo compreender tudo o que (nos) aconteceu?! Que estupidamente da noite para o dia mudaste, tudo terminou sem aviso prévio ou motivo humanamente compreensível? Que não faço puta ideia do que aconteceu, nem na altura nem agora?
Durante o meu "luto", juro-te que tentei entender, raciocinar abstraindo-me dos meus próprios sentimentos, pondo-me de fora como se estivesse a analisar a história de uma outra pessoa. Nada! Nenhuma conclusão! O máximo que cheguei, foi que só poderia ser culpa minha, da personalidade extremamente complexa e complicada que sou, somando o facto, doloroso, custoso e não facilmente assumido, de que nunca me amaste, além de talvez uma outra pessoa pudesse existir (mas nunca tiveste coragem de o assumir), ou ainda da tua carreira académica e profissional não te deixar tempo, disposição e vontade para que alguém entrasse na tua(certinha e rotineira) vidinha (e claro viesse transtorná-la..). Meras suposições e cogitações das quais (SEI) nunca irei saber. Martirizo-me (ainda) por não ter tido a coragem de indagar, ser mais persistente, sei lá... mas nunca fui assim, nunca forcei ninguém a dizer-me o que não queria dizer, sempre preferi ser a avestruz e meter a cabeça na areia do que encarar o que sentia (por ti), fiz o teu jogo, não ver, não sentir, deixar andar até cansar... Confesso para vergonha minha (criancice e cobardia) que te telefonei 2 ou 3 vezes anonimamente, muda e calada, apenas para ouvir a tua voz e saber que pelo menos estarias vivo.
Não sei porque estou aqui a expor tudo isto, é demasiado íntimo (ainda bem que nunca lerás isto, sentiria o teu olhar recriminatório...), mas sei apenas (não me perguntem PORQUÊ)que precisava de fazê-lo.

Onde quer que estejas (e com quem), minha ex-folha caída, que um dia fizeste parte do meu ramo, que se partiu, e voaste para outros ventos abandonando-me... desejo do fundo do meu coração que sejas MUITO FELIZ!

sexta-feira, setembro 05, 2008

The notebook

Uma das músicas de um dos meus filmes mais queridos/ preferidos "the notebook" (O diário da nossa paixão), baseado no livro de Nicholas Sparks, em que um homem lê todos os dias o seu diário a uma mulher num lar de idosos. A história que ele conta relata a vida amorosa de dois jovens, Noah e Allie, separados pelos pais e mais tarde pela 2ª Guerra Mundial. Ficamos a saber no final, que o idoso que todos os dias se aproxima daquela senhora e lhe lê uma linda história de amor, é Noah que vê agora Allie, o amor da sua vida com a terrível doença de Alzheimer (uma doença bastante cruel, na medida em que nos rouba o que de mais bonito existe no ser humano, que é a sua memória e as suas recordações.!), e todos os dias lhe lê a historia de amor deles na esperança de a ajudar nem que seja por uns breves instantes a recordar também ela essa história de amor.
Este romance/ filme mostra-nos duas perspectivas: a de um grande amor e a de uma grande paixão que não acaba com o passar dos anos, mas que tem de se adaptar as diferentes fases da vida, e às partidas que a vida nos prega e das quais não podemos fugir. Por outro lado transmite-nos a esperança de haver a possibilidade de viver em estado de paixão/ amor, mesmo depois de vários anos de convívio. Enfim O verdadeiro Amor, numa história de uma beleza arrebatadora e comovente... Bem, mas acho que já me alonguei demais (entusiasmei-me, não tarda nada irá soar a lamechices!), melhor verem/ lerem o filme/o livro (já o devem ter feito).
Apenas para terminar, era suposto eu estar a escrever sobre esta música (Feels like home) que é da Chantal Kreviazuk, uma cantora que aprecio particularmente e que faz parte da banda sonora do dito filme. Quem não gostaria de se sentir assim "em casa"?

quinta-feira, setembro 04, 2008

Seis biliões ...



"Neste momento há 6 biliões, 470 milhões, 818 mil, 671 pessoas no mundo..
Algumas estão a fugir assustadas.
Algumas estão voltando para casa.
Umas dizem mentiras para suportar o dia.
Outras estão só agora a enfrentar a verdade.
Algumas são más indo contra o bem,
E outras são boas lutando contra o mal.
Seis biliões de pessoas no mundo, seis biliões de almas...
E, na maioria da vezes, tudo que o nós precisamos é de apenas uma!"

[Lucas Scott, One Tree Hill]

Lágrimas ocultas

Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...

E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!

E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...

E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!

Florbela Espanca

quarta-feira, setembro 03, 2008

Home

Feeling so sad and hopeless... I wanna go home ...


Beleza da alma - cuidados preventivos


A minha sugestão é uma "maquilhagem" bem simples e à base natural (ainda por cima gratuita)! Assim:
No corpo, para arrasar liberte as emoções da alma.
No rosto, cuidados especiais, sorrisos sem culpas camuflam e escondem todas as imperfeições.
Na cabeça, pensamentos despenteados e rebeldes precisam de uma boa hidratação, palavras leves e soltas são uma óptima solução.
Com os olhos, muita atenção, olhar nos olhos dos outros activa a circulação.
Para lábios, a opção é a poesia em forma de beijo, isto é perfeito e provoca uma sensação de bem estar.
Os braços não podem ser esquecidos, não há erro, massagens em forma de abraços é um adeus à flacidez do coração.
Para as mãos, acarinhar outras mãos é uma maneira simples de se garantirem intensas emoções.
Com os pés, redobrada atenção, quem já experimentou sabe e eu recomendo, levantá-los do chão é viajar nos sonhos sem pagar bilhete, é extravasar sem se sentir culpado, é beber a vida sem se embebedar!
E para o resto do corpo, a minha sugestão é uma aplicação diária de granulados de alegria, daqueles que exfoliam todas as células de tristezas e raivas mortas, hidratam a alma e abrem as portas para o infinito, para tudo que é bom e nos possa encharcar de felicidade.

terça-feira, setembro 02, 2008

Mel(ua)

Descobri esta belíssima voz há 3 meses atrás. Fiquei imediatamente fã... Consegui saber o nome e verificar (para surpresa minha) que já possuia uma extensa carreira musical.
KATIE MELUA, uma voz doce, uma presença lindíssima e acima de tudo um reportório de canções com letras fantásticas. Ou não rimasse o nome dela com MEL e LUA (tolices minhas :)

Recomendo para quem não conhece!

segunda-feira, setembro 01, 2008

De volta à voltas ...



Saudades do meu banco de jardim!
Das folhas (soltas) ao vento
Reflexões do momento
Cogitações sem fim
Estórias por alinhavar...
Sentimentos por alinhar
Eu amparada pela minha solidão...
Num bater de coração
No silêncio me escondi
Na mudez eu percebi
Quem fui, quem era, quem sou?
O que faço aqui?
Para onde vou?
Onde estou?

Orfã de mim
Caminho (tão) só
Na garganta um nó
Para que fim?