sexta-feira, dezembro 30, 2011

A estória não acaba aqui

Quase a terminar 2011 e contrariamente aos anos anteriores,  este ano não vou fazer balanços, o que está feito, feito está, o restante será ou não! E por este motivo também não vou formular desejos ou (perder tempo a) elaborar planos para 2012! O que será, será! ...



Ocorre-me uma frase de  (Alexander Lowen: «Estar cheio de vida é respirar profundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade», e é movida por este sentimento,  que vivo os problemas com profundidade, o bom, o mal, o assim assim (insípido) e sinto as emoções e tudo o que estiver ao meu redor com grande intensidade, porque (assumo que) sou com orgulho  8 a 80!


Votos de um bom final de ano e,  para o próximo haverá novos respirares, bons e maus momentos, descoberta de paraísos e infernos, mais emoções,  sonhos, desilusões, frustações, velhos e novos amores/ desamores, partidas e chegadas, saudações e despedidas, inúmeras perdições, erros ao quadrado, aprendizagens e lições, mil perdões, muitas recusas e confusões, etc ... (chatices só se evitam quando estiveres morta!!!)
God Bless Us Everyone!! 

quinta-feira, dezembro 29, 2011

Lido por aí ...

Essa parede que te afasta a dor é a mesma que te afasta do amor.

terça-feira, dezembro 20, 2011

...

Nos dias que (es)correm só que o nome que lhe deram faz lembrar o Natal ...



PS: Toute pensée émet un coup de dés...  (Un coup de dés jamais n' abolira le hasard!)


Constatação

Nada de novo no horizonte...

quinta-feira, dezembro 15, 2011

Ion ion


Se há coisa que me deixa super hiper irritada (ao quadrado)  é gente lenta, fraca de compreensão, sem agilidade nem sagacidade mental ... e infelizmente lido e tenho de gramar com isso todos os dias! (e quando me perguntam se entendi? (Ironicamente, pois nem percebem) Respondo: "NÃO  explique-me p.f. ", mas só me apetece dizer faz um desenho pode ser que chegues lá um dia destes!!! Arre!!! 

quarta-feira, dezembro 14, 2011

Talvez ...

"Talvez não haja razão nenhuma e toda eu seja demência, ou urgência, não sei...
Talvez não sejas tu, nem seja eu, nem tenhamos nós que existir
Talvez devesse simplesmente deixar fugir o momento, em que dentro de ti navego e sonho e acordo a rir

Talvez tu não sejas mais do que tudo aquilo que a minha imaginação quis criar
E não sejas bom nem mau, não sejas forte nem fraco, não tenhas por dentro tanto além daquilo que eu vejo por fora (e que, aqui entre nós, é pouco...)
Talvez a razão não me acompanhe nesta viagem e eu percorra a estrada apenas como uma louca, sem pequenas questões nem grandes respostas.

E então, poderão perguntar-me:
- Mas afinal, porque gostas?
Talvez eu nesse instante possa responder que é justamente esse não sei quê, que nasce não sei quando, vem não sei como e dói não sei porquê que me faz acreditar."

Luís Vaz de Camões

segunda-feira, dezembro 05, 2011

I'm a joker ...

Vozes de burro não chegam aos céus

F&@&

WTF... PQOP + OCQLFAO
(Tive que morder a língua para evitar que se soltasse...) DAM

domingo, dezembro 04, 2011

Somewhere


« Somewhere there waiteth in this world of ours,
For one lone soul, another lonely soul.
Each choosing through all the weary hours,
And meeting strangely at one sudden goal.

Then they blend, like green leaves with golden flowers,
Into one beautiful and perfect whole.
And life's long night is ended,
And the way lies open onward to eternal day. »

Somewhere, de Edwin Arnold.






quinta-feira, dezembro 01, 2011

Subtilezas (à parte)

Há alguns pensamentos que, sem me tirarem o sono, me têm ocorrido frequentemente nos últimos tempos...
Sobre a subtileza há uma variedade de sinónimos, como pude constatar: Astúcia, subtileza, ardil, arteirice (diria antes "ratice"), sagacidade.

« Em sentido recto e material se chama subtil a um corpo delgado, delicado e ténue, e de conseguinte a subtileza será a delgadeza ou tenuidade deste corpo. Em sentido metafórico chamamos, por analogia, subtil ao homem agudo, engenhoso; aos pensamentos ou ditos mais agudos que sólidos, lhes chamamos subtis; como também dizemos subtileza, por perspicácia de engenho, e subtilizar quando se discorre engenhosamente sobre um assunto. – Pode-se pois definir a subtileza, em sentido moral, dizendo que é a qualidade de um talento perspicaz, o qual examinando miudamente as coisas, observando as diferentes partes de que se compõem, as relações destas parte entre si, ou com o todo e com as circunstâncias e objectos exteriores, chega a conhecê-las dum modo mais claro, positivo e exacto que aqueles que não gozam desta qualidade; tendo sobre eles o que é dotado de engenho subtil a vantagem de poder-se dirigir melhor em todos seus pensamento e acções. – A subtileza é pois uma qualidade boa em si, útil e apreciável, mas viciosa e detestável quando se usa para mau fim.

A astúcia é uma subtileza manhosa, que de ordinário se emprega em fazer dano e fraudar. (…)

O ardil é a astúcia com que se quer lograr algum intento, e se verifica deslumbrando e enganando, e sobretudo cobrindo com fingidas aparências o mal que se quer fazer. – A astúcia oculta suas intenções, o ardil seus passo e seus meios; a astúcia adianta, sustendo-se na subtileza; o ardil, no disfarce com que procede.

Arteirice é palavra antiquada que significava astúcia má, enganosa, fraudulenta; (…) a arteirice consiste especialmente no artifício e mentira com que procede o arteiro. – o astuto, quando está seguro de conduzir-te a teu dano, finge que te guia a teu bem; o arteiro leva-te por veredas oblíquas, que te são desconhecidas, e nelas te arma laços e prepara emboscadas.

A sagacidade é a penetração de espírito que consiste em descobrir o que é mais difícil e oculto nos negócios, etc.; também significa a astúcia com que se inventam e traçam os meios de conseguir alguma coisa, e se pressentem os embaraços e descobrem os meios de os atalhar.»

(Dicionário de sinónimos, Lello ed.)

Posto isso, tenho meditado sobre a subtileza da subtileza, ou o quanto a nossa subtileza para não ferir susceptibilidades  nos obriga a ser tão subtis que nem nos apercebemos disso, quanto mais os outros! E vice-versa. E que à conta de tamanha subtileza vêm-me à memória umas quantas estórias ou mal-entendidos (fica para outro post)! Imensos erros cometidos e irremediáveis (sei que vão repetir-se inevitavelmente!). 
A subtileza é (deveria ser) uma qualidade boa em si mesma, o problema é ocultar (nos) as intenções do sujeito, o que pode ser claro para nós nem sempre o é para os outros e vice-versa. Será uma condição (nossa) de prevenção? Auto-defesa? Medo do que desconhecemos?  Disfarce? Ratice? Fraqueza? Sagacidade? Personalidade? "Pézinhos de lã" ou mero travão ...

PS: Desculpem os erros, mas não aderi ao acordo ortográfico!