terça-feira, novembro 30, 2010

Acreditava...

Acreditava no amor e não acreditava. Às vezes sim... Às vezes não... É como tudo. Não há grande diferença. É como acordar a sorrir porque se sonhou com o paraíso. Ou acordar a chorar porque se viu o inferno. A vida é mesmo assim! É normal que sim e é normal que não. Nunca se sabe ao certo.
Aquilo que se procura nem sempre se encontra. E aquilo que se encontra nem sempre é o que se procura. E às vezes sim e nem vemos. E às vezes não e nem percebemos. Ora parece que sim, ora parece que não.
Há um sorriso doce e uma lágrima amarga, e um sorriso triste e uma lágrima de alegria. E o contrário do que é nem sempre é o oposto do que não é. Palmilhamos e tacteamos e tentamos adivinhar. Mas, o enigma começa depois de o termos resolvido (ou não). Caixinha chinesa de emoções indecifráveis. Ninguém tem o mapa dos caminhos por fazer. O futuro é o presente à procura de si próprio e o passado são os passos que damos para lá chegar. Mas não se aprende a lição que outros nos podem ensinar. Não se encontra sem perder, nem se perde sem encontrar. Na verdade, acreditava no amor e também não acreditava... No entanto hoje já nem sei ....