domingo, dezembro 14, 2008

(sem nome)


Da poeira despertou
Quando o tempo
Sobre si própria se curvou
Um murmúrio (primeiro)
Que tocou o universo inteiro
E animou o espaço
De uma estranha vontade de se olhar ao espelho
Da vertigem nasceu o sentimento
E o seio exposto ao vento
E a inquietude de tudo isto ser
Um sonho (sem nome) suspenso ...

Um comentário:

O Profeta disse...

Sou coração que segue em silêncio
Nos fios do sublime pensamento
Pela ressurreição de um sorriso
Renasço nas asas do tempo

Esta Terra é degredo dos sonhos
É espelho que distorce o sentimento
É castigo no julgamento do fracasso
É fogo que se cala a todo o momento


Boa semana


Mágico beijo