A Comissão Europeia adoptou por símbolo a flor de miosótis (representa o amor verdadeiro e a fidelidade), que é conhecida em inglês por "forget me not" ("não te esqueças de mim").
De repente toda a gente parece ter acordado para a realidade e tomado consciência que existem milhares de crianças desaparecidas no mundo inteiro, devido ao caso da pequena Madeleine. Os pais, a comunicação social, o facto de ser uma menina amorosa, inglesa e de "posses" fez com que este caso saltasse para a ribalta e apaixonasse a opinião pública, perguntando-se todos "Onde está a Madeleine?". E eu questiono-me sobre - "Onde estão todas as outras "Maddies" que desapareceram há décadas, das quais se perderam completamente o rasto e tantas outras que desaparecem hora à hora, um pouco por todo o mundo?".
São crianças esquecidas, que não tiveram a "sorte" de ver o seu caso mediatizado (por serem pobres, desamparadas, menos bonitas e fotogénicas, vendem menos jornais, não merecem serem notícia na abertura dos telejornais, nem ofertas astronómicas de gente endinheirada, nem apelos emocionais de figuras públicas tipo Beckan, Cristiano Ronaldo, etc... talvez, porque sejam "gente" sem importância, banal, apenas mais um caso para figurar nas estatísticas e engrossar a longa lista de crianças desaparecidas ... quiçá?!).
Fugas e raptos parentais são as situações mais comuns em Portugal, sendo menos os raptos por terceiros, o que não acontece nos outros paises em que cresce o número de crianças desaparecidas para adopção, tráfico de orgãos e/ ou exploradas sexualmente.
"Na véspera de se assinalar o Dia Internacional das Crianças desaparecidas, Portugal está no centro das atenções mediáticas pelo pior motivo: o desaparecimento de uma criança britânica no Algarve.
Madeleine McCann, que entretanto completou quatro anos, desapareceu no passado dia 3 de uma moradia num aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, onde dormia com os dois irmãos mais novos enquanto os pais jantavam num restaurante nas imediações. Duas semanas depois, o desaparecimento mais mediático de uma criança em Portugal continua por esclarecer, apesar de as autoridades terem constituído até agora pelo menos um arguido no inquérito ao caso. Este caso está a ser seguido por cidadãos de todos os cantos do mundo, chamando a atenção para Portugal, país que amanhã, Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, recebe vários especialistas nacionais e estrangeiros na II Conferencia Europeia sobre Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente, organizado pelo Instituto de Apoio à Criança. A debater esta matéria no novo auditório da Assembleia da República, em Lisboa, vai estar o presidente do Grupo Especialista em Crimes Contra Menores da Interpol, representantes do Centro Internacional de Crianças desaparecidas e exploradas (ICMEC) e da Federação Europeia das Crianças Desaparecidas e o coordenador do Departamento de investigação Criminal da Policia Judiciária do Funchal, entre outros.
O Dia Internacional das Crianças Desaparecidas surge na sequência do rapto de uma criança de seis anos – Etan Patz – a 25 de Maio de 1979 em Nova Iorque. Nos anos que se seguiram, varias organizações começaram a assinalar esta data, mas só em 1983 o presidente dos Estados Unidos declarou o dia 25 de Maio como dedicado às crianças desaparecidas.
Três anos mais tarde, esta data conheceu dimensão internacional. Na Europa, foi em 2002 que este dia foi assinalado pela Child Focus, uma organização europeia não-governamental criada no seguimento do caso Dutroux das duas meninas desaparecidas na Bélgica em 1998. Esta ONG tem no seu comité de Honra a rainha Paola da Bélgica, que pertence ainda ao comité de Honra do ICMEC, juntamente com a rainha Solvia da Suecia, Suzanne Moubarak, Bernadette Chirac, Laura Bush e a mulher do presidente da Comissão Europeia, Margarida Sousa Uva. Em 2003 as iniciativas fizeram-se sentir em França, Holanda, Reino Unido, Republica Checa, Polónia e Bélgica e em 2004 a comemoração chegou a Portugal" (vide Primeiro de Janeiro de 25/05/07)
Por tudo isso: FORGET ME NOT, NÃO TE ESQUEÇAS DE MIM! E estejam de OLHOS BEM ABERTOS, nunca se sabe...
De repente toda a gente parece ter acordado para a realidade e tomado consciência que existem milhares de crianças desaparecidas no mundo inteiro, devido ao caso da pequena Madeleine. Os pais, a comunicação social, o facto de ser uma menina amorosa, inglesa e de "posses" fez com que este caso saltasse para a ribalta e apaixonasse a opinião pública, perguntando-se todos "Onde está a Madeleine?". E eu questiono-me sobre - "Onde estão todas as outras "Maddies" que desapareceram há décadas, das quais se perderam completamente o rasto e tantas outras que desaparecem hora à hora, um pouco por todo o mundo?".
São crianças esquecidas, que não tiveram a "sorte" de ver o seu caso mediatizado (por serem pobres, desamparadas, menos bonitas e fotogénicas, vendem menos jornais, não merecem serem notícia na abertura dos telejornais, nem ofertas astronómicas de gente endinheirada, nem apelos emocionais de figuras públicas tipo Beckan, Cristiano Ronaldo, etc... talvez, porque sejam "gente" sem importância, banal, apenas mais um caso para figurar nas estatísticas e engrossar a longa lista de crianças desaparecidas ... quiçá?!).
Fugas e raptos parentais são as situações mais comuns em Portugal, sendo menos os raptos por terceiros, o que não acontece nos outros paises em que cresce o número de crianças desaparecidas para adopção, tráfico de orgãos e/ ou exploradas sexualmente.
"Na véspera de se assinalar o Dia Internacional das Crianças desaparecidas, Portugal está no centro das atenções mediáticas pelo pior motivo: o desaparecimento de uma criança britânica no Algarve.
Madeleine McCann, que entretanto completou quatro anos, desapareceu no passado dia 3 de uma moradia num aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, onde dormia com os dois irmãos mais novos enquanto os pais jantavam num restaurante nas imediações. Duas semanas depois, o desaparecimento mais mediático de uma criança em Portugal continua por esclarecer, apesar de as autoridades terem constituído até agora pelo menos um arguido no inquérito ao caso. Este caso está a ser seguido por cidadãos de todos os cantos do mundo, chamando a atenção para Portugal, país que amanhã, Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, recebe vários especialistas nacionais e estrangeiros na II Conferencia Europeia sobre Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente, organizado pelo Instituto de Apoio à Criança. A debater esta matéria no novo auditório da Assembleia da República, em Lisboa, vai estar o presidente do Grupo Especialista em Crimes Contra Menores da Interpol, representantes do Centro Internacional de Crianças desaparecidas e exploradas (ICMEC) e da Federação Europeia das Crianças Desaparecidas e o coordenador do Departamento de investigação Criminal da Policia Judiciária do Funchal, entre outros.
O Dia Internacional das Crianças Desaparecidas surge na sequência do rapto de uma criança de seis anos – Etan Patz – a 25 de Maio de 1979 em Nova Iorque. Nos anos que se seguiram, varias organizações começaram a assinalar esta data, mas só em 1983 o presidente dos Estados Unidos declarou o dia 25 de Maio como dedicado às crianças desaparecidas.
Três anos mais tarde, esta data conheceu dimensão internacional. Na Europa, foi em 2002 que este dia foi assinalado pela Child Focus, uma organização europeia não-governamental criada no seguimento do caso Dutroux das duas meninas desaparecidas na Bélgica em 1998. Esta ONG tem no seu comité de Honra a rainha Paola da Bélgica, que pertence ainda ao comité de Honra do ICMEC, juntamente com a rainha Solvia da Suecia, Suzanne Moubarak, Bernadette Chirac, Laura Bush e a mulher do presidente da Comissão Europeia, Margarida Sousa Uva. Em 2003 as iniciativas fizeram-se sentir em França, Holanda, Reino Unido, Republica Checa, Polónia e Bélgica e em 2004 a comemoração chegou a Portugal" (vide Primeiro de Janeiro de 25/05/07)
Por tudo isso: FORGET ME NOT, NÃO TE ESQUEÇAS DE MIM! E estejam de OLHOS BEM ABERTOS, nunca se sabe...
Contactos:
Instituto de Apoio à Criança
Largo da Memória
141349-045 Lisboa
Tel: +351 213 617 880
Fax: +351 213 617 889
E-mail: iacsede@netcabo.pt
Site: http://www.iacrianca.pt
E ainda:
2 comentários:
Nina, achei este teu post tão imortante que te o linkei para o Elfo Verde. Espero que não leves a mal.
Tudo bem Elfo, estás autorizado.
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