A beleza é um estado de espírito.
E como diz o meu querido amigo Marco: " Todos somos bonitos, tudo depende é dos olhos que nos vêem, mas há beleza que não se vê e que marca a diferença".
Ou ainda " quem feio ama, bonito lhe parece" como dizia a minha avó.
"Tudo o que os olhos vêem, a alma sente"
"Os olhos são o espelho da alma"
"Os olhos são a janela da alma"
A beleza é relativa, subjectiva, irrisória e efémera, invisível aos "olhos dos olhos" e apenas visível aos olhos (reflexos) da alma. São esses que a conseguem enxergar na sua verdadeira essência: simples, bela, terna, completa e eterna.
A verdadeira beleza é a que nos (pre)enche os olhos da alma! Em suma: uma impressão/ conceito/ reflexo (muito) nosso.
Diria ainda que os mesmos "conceitos" se podem aplicar ao amor. Como escreveu (e muito bem) Fernando Pessoa" Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa".
"Tudo em nós está em nosso conceito do mundo; modificar o nosso conceito do mundo é modificar o mundo para nós, isto é, é modificar o mundo, pois ele nunca será, para nós, senão o que é para nós..."
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