OUTONO
O vento soprou
Tão doce e sereno
Silibou-me silêncios
Tocou-me ao de leve
Fez girar sentimentos
Dormentes, silentes
Que em vôos rasantes
Tocaram o chão
O fundo da alma
Fez-se de cor de ouro
Castanha ou laranja
Deu frutos já secos
De um doce amargo
Surgiu o Outono
No meu coração
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