quinta-feira, maio 10, 2007

ASSOMANDO NOS TEUS OLHOS


Assomando nos teus olhos
Eu conheci o abismo
E a vertigem do mar
E a barquita frágil que é o meu coração
Que um único beijo a fez encalhar
Assomando nos teus olhos
Eu conheci o abismo
E a vertigem do mar
Se ao menos fosses porto
Onde eu pudesse atracar
Deixar âncora e viver em ti
Na esperança de um dia zarpar
Em busca de outros beijos
De outra boca, outros braços
Outro corpo, novos abraços
E parar de sofrer
Se ao menos fosses porto
Onde me pudesse atracar
Prender-me à âncora
E deixar-me em ti viver
Deixar-me em ti morrer
Estou navegando por oceanos perdidos
Como um marinheiro sem destino
Andando à deriva
No eco das tuas mãos
No sopro do teu alento
No capricho do teu coração sedento
Eu que fui um dia alegria de criança
Livre como as asas de um colibri
Quem diria que iria
Entregar-me um dia ao amor
E ficar assim ... presa ...

Quem diria!

4 comentários:

Anônimo disse...

Os meus nos teus ;-)

Será que este não é cencurado também. Tu és TRAMADA!

Anônimo disse...

* CENSURADO (vês o que me fazes?)

nina disse...

Lol tu escreves mal e a culpa é minha né anónimo mas identificado ...

VIAJANTE DO MAR disse...

Gostei muito deste poema.
A "vertigem do mar"... belo, muito belo.

Bjs