Hoje acordei com os cânticos negros que os lobos ofereciam à lua. Fiquei à escuta, à espreita. Depressa me perdi nos desvarios de um qualquer ser ínebre e entreguei todos os pedaços do meu ser à indecisão crónica... não me pareço perdida, mas não me consigo encontrar em mim. Procuro mais do que alguma vez, antes, me permiti a mim mesma. Estendo-me ao comprido nestes sonhos tremidos e deixo-me embalar nestas ondas do mar revolto que me atormentam a alma.
Soturna, vagueio sozinha nos meus pensamentos perdidos... e chega! Vou voltar a dormir.
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