Mais um texto que me foi enviado por e-mail pela mesma pessoa, querida, de sempre :)
Não resisti! Pronto... em fase lamecha, identifiquei-me com ele... (também quero...)
"Amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas silencioso. Não é menor em extensão. É mais definido, colorido e poetizado. Não lhe faz falta as demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento. Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.
O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo! Mas vive dos problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer. Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.
Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro...
Está na compreensão antecipada, na adivinhação, no presente de valor interior, na emoção vivida em conjunto, nos discursos silenciosos da percepção, no prazer de conviver, no equilibrio da carne e do espírito.
Está na compreensão antecipada, na adivinhação, no presente de valor interior, na emoção vivida em conjunto, nos discursos silenciosos da percepção, no prazer de conviver, no equilibrio da carne e do espírito.
O amor maduro é a valorização do melhor que o outro tem e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu, mesmo tendo ficado para depois.
Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados, cheios de sementes.
Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados, cheios de sementes.
Ele não pede... tem. Não reivindica... consegue. Não percebe... recebe. Não exige... dá. Não pergunta... adivinha. Existe unicamente para nos fazer feliz.
O amor maduro cresce na verdade e esconde-se a cada auto-ilusão. Basta-se com o todo do pouco. Não precisa e nem quer nada do muito. Está relacionado com a vida e sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso.
É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança.
É o sol de outono: nítido mas doce..., luminoso, sem ofuscar..., suave mas definido..., discreto mas certo.
Um Sol que aquece até queimar. "
(Artur da Távola)
PS: Porque vale a pena ser postado, dedico-o aos meus saudosos avós, que me ensinaram que apesar das dificuldades, o amor vale sempre a pena!
Um comentário:
Muito Bonito
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