domingo, fevereiro 28, 2010

Divagações e a veleidade das palavras (IN)certas

Há um certo e determinado conjunto de palavras das quais tenho uma enorma aversão (diria até horror!), talvez por isso me recuse  veementemente a usá-las (e sinta um grande desconforto) e quando as oiço fico logo com os sentidos todos em alerta!
É complicado de descrever esta sensação, mas a vanidade dessas palavras  apenas (me) traduz a fútil, inútil ocacidade dos sentimentos de quem tem orgulho em as lançar da boca para fora. Com que intuito? Não faço ideia, mas a mim só me apetece dizer: "deixa-te de merdas" (cresce e amadurece as ideias pah)!
No fundo sou uma céptico-irónico-cinica, e ainda bem que é assim porque a experiência ensinou-me que "não proclamarás (ouvirás) palavras em vão!"



Um dos meus lemas de vida é silenciar-me quando (até sei que) tenho um bom (e longo) caminho a percorrer, mas que nada me garante de que seja o melhor…


PS: Tal como dizia William Shakespeare: " O silêncio é um momento vivificante de graça, em que a criatura se cala, mas o espírito fala" e "Calar, diante do mistério que não entendemos, é sabedoria"

Um dia tu irás aprender ...


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