Particularidades das minhas singularidades & Singularidades das minhas particularidades...
quarta-feira, setembro 30, 2009
Music-today
P.S. Porque simplesmente adoro este grupo. Gosto particularmente deste single e claro do espectacular álbum Night Drive, com destaque para a sublime faixa "I want your love"
terça-feira, setembro 29, 2009
Music of the day
Esta música dá-me sempre vontade de cantar a plenos pulmões... e se eu canto mal!..Hoje ouvi-a de regresso a casa e como sempre CANTEI :)
Que VOZ a desta senhora!
O coração tem razões que a própria razão desconhece...
A razão quer falar, o coração quer escutar;
A razão quer mandar, o coração quer partilhar;
A razão quer definir, o coração quer sentir;
A razão quer calcular, o coração quer arriscar;
A razão quer determinar o futuro, o coração quer gozar o presente;
A razão quer regras, o coração quer espontaneidade;
A razão quer medir as palavras, o coração expressa-as sem medo;
A razão quer manipular, o coração quer apenas se expressar sem jogar;
Enfim, o que determina o nosso amor por alguém? A razão quer determinar características específicas: altura, peso, cor dos olhos, tipo físico, condição social, económica, religiosa, etc... mas o coração ignora a razão porque, como diz Saint Exupery, “o essencial é invisível aos olhos” e é por isso que O CORAÇÃO realmente TEM RAZÕES QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE, como dizia Blaise Pascal... A história desta frase não poderia ter origem mais paradoxal, pois foi proferida e escrita por um personagem que deu grande valor à ciência, o célebre matemático, físico, filósofo e escritor francês Blaise Pascal (1623-1662). Aos 16 anos já tinha escrito um ensaio científico e aos 18 inventou uma máquina de calcular, a base (para quem não sabe) dos nossos actuais computadores.
A frase dá enfase e grande valor à intuição e à emoção!
«Quando sinto um louco desejo de te ter
É o coração a gritar de amor…
Quando tenho consciência que nada é possível
É a razão a ordenar paciência…
Um coração que te ama,
Uma razão que te conhece…
O mesmo coração que te quer,
A mesma razão que te diz impossível…
Um grande dilema…
Duas forças incrivelmente antagónicas!
E não sei a qual delas deva obedecer
Pois tenho medo de voltar a sofrer!
Resta esta enorme vontade de vencer.
Entre a espada e a parede;
Entre o coração e a razão…
Que ao sonho conduzem.
Sonho emotivo, sonho racional,
Um único sonho: TU!
Uma realidade aparente
Que se divide entre o coração e a razão…»
De Sandro M. Gomes
segunda-feira, setembro 28, 2009
Se ...
Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti, quando estão todos duvidando
E para estes no entanto, achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais nem pretensioso.
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires;
De sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores;
Se, encontrando a derrota e o triunfo, conseguires
Tratar da mesma forma a estes dois impostores
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E, as coisas porque desta vida, estraçalhadas,
E refazê-las com bem pouco que te reste;
Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perdes, e ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
A dar, seja o que for, que neles ainda existe
E a persistir assim quando exausto, contudo,
Resta a vontade em ti, que ainda ordena: persiste!
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
E, entre reis, não perder a naturalidade;
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes;
Se a todos podes, ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo
Ao minuto fatal todo valor e brilho:
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
É - o que é muito mais - és um Homem, meu Filho!
Rudyard Kipling
domingo, setembro 27, 2009
sábado, setembro 26, 2009
Últimos filmes vistos...
Vi o "Chéri", um excelente filme que soube adaptar, muito bem, o livro de Colette "La fin de Chéri", retratando a Belle Époque, com Michelle Pfeiffer (sensualísssima) e Rupert Friend (no seu melhor ;) - um verdadeiro chéri mignon).
A outra escolha foi "O outro homem", que me surpreendeu bastante pela história e pela intrigante pergunta logo no início do filme “Nunca desejaste ter a oportunidade de ficar com outra pessoa?”. Aqui encontramos três grandes actores : Laura Linney; Antonio Banderas e Liam Neeson. A não perder!
A outra escolha foi "O outro homem", que me surpreendeu bastante pela história e pela intrigante pergunta logo no início do filme “Nunca desejaste ter a oportunidade de ficar com outra pessoa?”. Aqui encontramos três grandes actores : Laura Linney; Antonio Banderas e Liam Neeson. A não perder!
Pensamentos
Numa rota nebulosa e de obstáculos (im)previsíveis, só me resta recitar o adágio popular: o futuro a Deus pertence. O passado está escrito e o futuro por escrever, por isso decidi que não vou (re)pensar muito. Haja o que houver!
sexta-feira, setembro 25, 2009
Decisões e escolhas
«A vida é a arte das escolhas, dos sonhos, dos desafios e da acção»
J. A. Wanderley
JOSÉ AUGUSTO WANDERLEY CONSULTOR EM LIDERANÇA E NEGOCIAÇÃOE AUTOR DO LIVRO NEGOCIAÇÃO TOTAL: ENCONTRANDO SOLUÇÕES, VENCENDO RESISTÊNCIAS, OBTENDO RESULTADOS www.jawanderley.pro.br
J. A. Wanderley
"Os caminhos da vida são feitos de decisões e escolhas. Assim, o que cada um de nós é hoje, seja na sua vida profissional, seja na sua vida pessoal, é consequência destas escolhas e das ações adoptadas para efectivá-las. Algumas são essenciais e importam decisões sobre nossa religião ou nosso papel social. Outras são operacionais, como a roupa que vamos vestir hoje para ir trabalhar.
O que vale para as pessoas também vale para as empresas, ou seja, uma empresa sobrevive ou não, tem êxito ou fracassa, de acordo com as decisões e escolhas que fez ou faz, de suas estratégias e foco, seus sistemas de crenças e valores, seu estilo gerencial, seus processos, suas estruturas, as pessoas que seleciona, o sistema de treinamento e desenvolvimento que adota. Ou, de acordo com Peter Drucker, "o produto final do trabalho de um gerente são decisões e ações".
Assim sendo, três aspectos devem ser considerados:
1- A todo momento, queiramos ou não, conscientes ou inconscientes, por ação ou omissão, estamos sempre fazendo escolhas. E nunca é demais lembrar que não escolher já é uma escolha;
2- Se queremos ser os timoneiros da nau da nossa vida, devemos procurar ser conscientes das escolhas que fizemos e estamos fazendo, pois é esta consciência que nos permite assumir a responsabilidade pelos nossos atos e, conseqüentemente, continuar com o que estamos fazendo ou então mudar. É conveniente ter presente que algumas escolhas deram certo em determinados contextos, mas que se adotadas em outros podem ser profundamente negativas. Um pequeno exemplo: alguém que quando criança, para obter o carinho e a atenção dos pais, chorava, fazia manha ou gritava. Depois, quando adulto, para ter as suas necessidades de aceitação e reconhecimento atendidas, adota comportamentos de essência semelhante que, sem a menor sombra de dúvida serão totalmente inadequados, gerando respostas justamente opostas às desejadas;
3_ Podemos, através do desenvolvimento pessoal, aumentar a nossa esfera de escolhas. Aprender, no fundo, importa ter mais opções, isto é, ampliar possibilidades. A questão básica é o que aprender para que possamos ter êxito neste mundo de crescente insegurança, complexidade, ambigüidade e imprevisibilidade. E isto também é uma escolha.
De qualquer forma, é sempre conveniente ter presente 6 escolhas que estamos fazendo a todo o momento.
1- Vida ou morte
O general franquista Millan d’Astray, nas suas palavras na Universidade de Salamanca, na frente do filósofo Miguel de Unamuno, proferiu sua célebre frase: "Abaixo a inteligência. Viva a morte!". E esta é a grande questão. Estamos escolhendo a vida ou a morte do planeta em que habitamos? Todas aquelas pessoas ou empresas que contribuem com poluição ambiental e destruição dos ecossistemas, chuvas ácidas, aumento da temperatura na Terra e a conseqüente elevação dos níveis das marés, destruição da camada de ozônio, desmatamentos indiscriminados e a existência de pessoas vivendo em condições subumanas, em função da ganância, da busca do lucro Kamikaze ou da falta de consciência social, estão engrossando o coro de Millan d’Astray e à sua própria maneira estão repetindo com o general franquista: "Viva a morte!"
Na realidade, esta é a grande questão ética, segundo a qual todas as outras devem se ordenar. É saber qual a resposta a uma pergunta de Albert Einstein: "Será que estamos fazendo deste planeta um lugar melhor para se morar?" Ou estamos ao lado dos que não têm nenhuma preocupação com isto, pois, como dizem, a longo prazo estaremos todos mortos.
2 - Os significados
A riqueza de nossa vida está muito relacionada aos significados que damos ao que fazemos. É a história dos 3 operários que estavam numa mesma obra e foram indagados sobre o que estavam fazendo. Um deles disse que estava assentando pedras. O outro, que estava construindo uma escada. O terceiro, que estava colaborando para a construção de uma catedral. Nós podemos escolher os significados que damos a tudo o que fazemos e isto pode representar uma grande diferença.
3 - Passado ou futuro orientado
As pessoas passado orientadas ficam querendo mudar o que fizeram, como se pudessem entrar na máquina do tempo. Tendem a se lamentar ou arranjar culpados e estão mais voltadas para ameaças. As pessoas futuro orientadas buscam resultados, aceitam as situações existentes como um ponto de partida, não confundindo aceitação com conformismo, e procuram identificar e agir de acordo com as oportunidades. De qualquer forma é conveniente citar Franklin Delano Roosevelt: "O progresso é realizado pelos homens que fazem e não pelos que discutem de que modo as coisas deveriam ter sido feitas."
4 - Sistema aberto ou fechado
Os seres humanos são e deveriam agir como sistemas abertos, ou seja, em interação com o seu meio. Cada vez que as pessoas se fecham através do dogmatismo, da arrogância ou da negação, estão agindo como sistemas fechados. Prendem-se ao familiar e ao conhecido e, freqüentemente, ficam encasteladas em torres de marfim. As pessoas que agem como sistema aberto estão em relacionamento, têm consciência do fluxo contínuo de mudanças e sabem que a melhor forma de prever o futuro é criá-lo.
5 - Crenças e valores
Uma das coisas que têm forte influência sobre nossos comportamentos é o nosso sistema de crenças e valores. Neste sentido há quem diga que: "Quer você acredite que pode, quer acredite que não pode, você está certo." Todos nós temos um conjunto de crenças e valores que fomos adquirindo ao longo da vida e que são determinantes do nosso comportamento. Algumas podem ser extremamente úteis, como acreditar que tudo o que nos acontece pode ser uma oportunidade. Outras podem ser negativas, como a de se acreditar vítima das circunstâncias, na base do "isto só acontece comigo". Em geral as pessoas não analisam os impactos de suas crenças sobre suas vidas e não sabem que podem e como mudá-las.
6 - Intervir e mudar ou ser passivo
A consciência de que o que obtemos da vida está profundamente relacionado às escolhas que fizemos ou fazemos nos permite estar abertos a identificá-las e ratificá-las ou retificá-las. E esta é uma grande escolha final. É possível mudar. E um bom modo de fazê-lo é com base em Jean P. Sartre: "Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim." Em suma, ser consciente das escolhas que fazemos é entrar no mundo mágico das possibilidades. É saber que existem infinitas formas e caminhos e que a vida é daqui para a frente"
O que vale para as pessoas também vale para as empresas, ou seja, uma empresa sobrevive ou não, tem êxito ou fracassa, de acordo com as decisões e escolhas que fez ou faz, de suas estratégias e foco, seus sistemas de crenças e valores, seu estilo gerencial, seus processos, suas estruturas, as pessoas que seleciona, o sistema de treinamento e desenvolvimento que adota. Ou, de acordo com Peter Drucker, "o produto final do trabalho de um gerente são decisões e ações".
Assim sendo, três aspectos devem ser considerados:
1- A todo momento, queiramos ou não, conscientes ou inconscientes, por ação ou omissão, estamos sempre fazendo escolhas. E nunca é demais lembrar que não escolher já é uma escolha;
2- Se queremos ser os timoneiros da nau da nossa vida, devemos procurar ser conscientes das escolhas que fizemos e estamos fazendo, pois é esta consciência que nos permite assumir a responsabilidade pelos nossos atos e, conseqüentemente, continuar com o que estamos fazendo ou então mudar. É conveniente ter presente que algumas escolhas deram certo em determinados contextos, mas que se adotadas em outros podem ser profundamente negativas. Um pequeno exemplo: alguém que quando criança, para obter o carinho e a atenção dos pais, chorava, fazia manha ou gritava. Depois, quando adulto, para ter as suas necessidades de aceitação e reconhecimento atendidas, adota comportamentos de essência semelhante que, sem a menor sombra de dúvida serão totalmente inadequados, gerando respostas justamente opostas às desejadas;
3_ Podemos, através do desenvolvimento pessoal, aumentar a nossa esfera de escolhas. Aprender, no fundo, importa ter mais opções, isto é, ampliar possibilidades. A questão básica é o que aprender para que possamos ter êxito neste mundo de crescente insegurança, complexidade, ambigüidade e imprevisibilidade. E isto também é uma escolha.
De qualquer forma, é sempre conveniente ter presente 6 escolhas que estamos fazendo a todo o momento.
1- Vida ou morte
O general franquista Millan d’Astray, nas suas palavras na Universidade de Salamanca, na frente do filósofo Miguel de Unamuno, proferiu sua célebre frase: "Abaixo a inteligência. Viva a morte!". E esta é a grande questão. Estamos escolhendo a vida ou a morte do planeta em que habitamos? Todas aquelas pessoas ou empresas que contribuem com poluição ambiental e destruição dos ecossistemas, chuvas ácidas, aumento da temperatura na Terra e a conseqüente elevação dos níveis das marés, destruição da camada de ozônio, desmatamentos indiscriminados e a existência de pessoas vivendo em condições subumanas, em função da ganância, da busca do lucro Kamikaze ou da falta de consciência social, estão engrossando o coro de Millan d’Astray e à sua própria maneira estão repetindo com o general franquista: "Viva a morte!"
Na realidade, esta é a grande questão ética, segundo a qual todas as outras devem se ordenar. É saber qual a resposta a uma pergunta de Albert Einstein: "Será que estamos fazendo deste planeta um lugar melhor para se morar?" Ou estamos ao lado dos que não têm nenhuma preocupação com isto, pois, como dizem, a longo prazo estaremos todos mortos.
2 - Os significados
A riqueza de nossa vida está muito relacionada aos significados que damos ao que fazemos. É a história dos 3 operários que estavam numa mesma obra e foram indagados sobre o que estavam fazendo. Um deles disse que estava assentando pedras. O outro, que estava construindo uma escada. O terceiro, que estava colaborando para a construção de uma catedral. Nós podemos escolher os significados que damos a tudo o que fazemos e isto pode representar uma grande diferença.
3 - Passado ou futuro orientado
As pessoas passado orientadas ficam querendo mudar o que fizeram, como se pudessem entrar na máquina do tempo. Tendem a se lamentar ou arranjar culpados e estão mais voltadas para ameaças. As pessoas futuro orientadas buscam resultados, aceitam as situações existentes como um ponto de partida, não confundindo aceitação com conformismo, e procuram identificar e agir de acordo com as oportunidades. De qualquer forma é conveniente citar Franklin Delano Roosevelt: "O progresso é realizado pelos homens que fazem e não pelos que discutem de que modo as coisas deveriam ter sido feitas."
4 - Sistema aberto ou fechado
Os seres humanos são e deveriam agir como sistemas abertos, ou seja, em interação com o seu meio. Cada vez que as pessoas se fecham através do dogmatismo, da arrogância ou da negação, estão agindo como sistemas fechados. Prendem-se ao familiar e ao conhecido e, freqüentemente, ficam encasteladas em torres de marfim. As pessoas que agem como sistema aberto estão em relacionamento, têm consciência do fluxo contínuo de mudanças e sabem que a melhor forma de prever o futuro é criá-lo.
5 - Crenças e valores
Uma das coisas que têm forte influência sobre nossos comportamentos é o nosso sistema de crenças e valores. Neste sentido há quem diga que: "Quer você acredite que pode, quer acredite que não pode, você está certo." Todos nós temos um conjunto de crenças e valores que fomos adquirindo ao longo da vida e que são determinantes do nosso comportamento. Algumas podem ser extremamente úteis, como acreditar que tudo o que nos acontece pode ser uma oportunidade. Outras podem ser negativas, como a de se acreditar vítima das circunstâncias, na base do "isto só acontece comigo". Em geral as pessoas não analisam os impactos de suas crenças sobre suas vidas e não sabem que podem e como mudá-las.
6 - Intervir e mudar ou ser passivo
A consciência de que o que obtemos da vida está profundamente relacionado às escolhas que fizemos ou fazemos nos permite estar abertos a identificá-las e ratificá-las ou retificá-las. E esta é uma grande escolha final. É possível mudar. E um bom modo de fazê-lo é com base em Jean P. Sartre: "Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim." Em suma, ser consciente das escolhas que fazemos é entrar no mundo mágico das possibilidades. É saber que existem infinitas formas e caminhos e que a vida é daqui para a frente"
JOSÉ AUGUSTO WANDERLEY CONSULTOR EM LIDERANÇA E NEGOCIAÇÃOE AUTOR DO LIVRO NEGOCIAÇÃO TOTAL: ENCONTRANDO SOLUÇÕES, VENCENDO RESISTÊNCIAS, OBTENDO RESULTADOS www.jawanderley.pro.br
Lido por aí
"Porque é que não pegas em mim e me raptas por hoje? Diz-me ao ouvido aquelas coisas desvairadas e sem nexo, mas às quais consegues dar significado. Vamos partir em busca de algo, não interessa o quê, sem destino, sem futuro, sem passado, apenas com o presente. Agarra-me na mão e ri comigo. Faz-me cócegas até eu desmaiar. Olha para mim, sem precisares de falar. Quero sentir o que estás a sentir neste momento. Agora. Não amanhã. Não falemos no amanhã. Quero que me salves hoje, amanhã é tarde demais. Não ligues ao meu feitio. Nunca fui de outra maneira. Nem sei ser. Ensina-mo. Acalma-me. Liberta-me. Não fales, mostra-me. Não preciso de ouvir, preciso de sentir. Não te deixes levar. Deixa-te ficar. Quero-te aqui. Abraça-me. Com força. Não tanta. Preciso de respirar. Dá-me espaço. Não me apertes. Mas não te afastes. Preciso de ti. É complicado. Eu sei. Eu avisei-te. Mas quiseste à mesma. Azar o teu. E sorte a minha. Será ? Quero-te."
retirado daqui:
retirado daqui:
Abismo
Dormi sobre o assunto, metaforica e literalmente! Mas não acordei melhor... Foram sonhos e pesadelos em catadupa... não sei.... só sei que me apetece fugir... só me resta esperar um milagre qualquer que me salve... ou que o destino seja um pouco complascente comigo!
«Por vezes o destino é como uma pequena tempestade de areia que não pára de mudar de direcção. Tu mudas de rumo, mas a tempestade de areia vai atrás de ti. Voltas a mudar de direcção, mas a tempestade persegue-te, seguindo no teu encalço. Isto acontece uma vez e outra e outra, como uma espécie de dança maldita com a morte ao amanhecer. Porquê? Porque esta tempestade não é uma coisa que tenha surgido do nada, sem nada que ver contigo. Esta tempestade és tu. Algo que está dentro de ti. Por isso, só te resta deixares-te levar, mergulhar na tempestade, fechando os olhos e tapando os ouvidos para não deixar entrar a areia e, passo a passo, atravessá-la de uma ponta a outra. Aqui não há lugar para o sol nem para a lua; a orientação e a noção de tempo são coisas que não fazem sentido. Existe apenas areia branca e fina, como ossos pulverizados, a rodopiar em direcção ao céu. É uma tempestade de areia assim que deves imaginar.
(...) E não há maneira de escapar à violência da tempestade, a essa tempestade metafísica, simbólica. Não te iludas: por mais metafísica e simbólica que seja, rasgar-te-á a carne como mil navalhas de barba. O sangue de muita gente correrá, e o teu juntamente com ele. Um sangue vermelho, quente. Ficarás com as mãos cheias de sangue, do teu sangue e do sangue dos outros. E quando a tempestade tiver passado, mal te lembrarás de ter conseguido atravessá-la, de ter conseguido sobreviver. Nem sequer terás a certeza de a tormenta ter realmente chegado ao fim. Mas uma coisa é certa. Quando saíres da tempestade já não serás a mesma pessoa. Só assim as tempestades fazem sentido.» Haruki Murakami, in 'Kafka à Beira-Mar'
(...) E não há maneira de escapar à violência da tempestade, a essa tempestade metafísica, simbólica. Não te iludas: por mais metafísica e simbólica que seja, rasgar-te-á a carne como mil navalhas de barba. O sangue de muita gente correrá, e o teu juntamente com ele. Um sangue vermelho, quente. Ficarás com as mãos cheias de sangue, do teu sangue e do sangue dos outros. E quando a tempestade tiver passado, mal te lembrarás de ter conseguido atravessá-la, de ter conseguido sobreviver. Nem sequer terás a certeza de a tormenta ter realmente chegado ao fim. Mas uma coisa é certa. Quando saíres da tempestade já não serás a mesma pessoa. Só assim as tempestades fazem sentido.» Haruki Murakami, in 'Kafka à Beira-Mar'
quinta-feira, setembro 24, 2009
Love is in the air...I can smell it!
Música dedicada aos meus amigo(a)s que estão a apaixonar-se ou já estão! (You know what i mean, don´t you?... hehe, apanhado(a)s em flagrantes confissões!!!!). Radiante de o saber! O amor é lindo, não é? :D
E para mim... dedico ESTA ...um dia chegará a minha vez...
E para mim... dedico ESTA ...um dia chegará a minha vez...
terça-feira, setembro 22, 2009
Os cães ladram e a caravana passa...
Lá diz um ditado árabe, que não importa o latido dos cães nem o barulho que façam, a caravana segue o seu caminho, apesar deles ... Existe uma estrela a ser seguida, um sentimento a ser preservado, um caminho a percorrer e nada pode impedir que a caravana siga o seu rumo. Mesmo que pare por alguns momentos, mesmo que os cães famintos farejem e se julguem alimentados com alguns restos que ficaram no caminho... a caravana prossegue, mais fortalecida, mais coesa, mais decidida e empenhada, deixando para trás o latido dos cães esfomeados. E essa caravana é feita de sonhos, de desejos, de amor, de sentimentos fortes, de gestos e atitudes, de longas vivências, de cumplicidade e complementaridade que só nós sabemos e podemos colocar nela. E ela segue o seu caminho, totalmente, indiferente aos ganidos dos cães enlouquecidos atrás de alguma cadela com cio...
Tic-tac, tic-tac, toc-toc-toc
Na rua nocturna deserta, somente o salto alto na calçada quebrava o silêncio. É o marcador, perseguidor, farrejador, pior que os ponteiros do relógio. Tic-tac, tic-tac, toc-toc-toc. Escuridão, vazio e o salto martelando... Ela não trazia consigo nem um sorriso, nem uma lágrima, nem um objectivo, nem um sentimento, além da imensa confusão. Pensava, pensava e martelava com fúria no chão. Virou a esquina, subiu a ruela, atravessou a praça. Não reparou nos rostos dos que estavam sentados na esplanada do café conversando banalidades e futilidades quotidianas. Não reparou sequer se havia alguém na rua a espreitá-la. Talvez um guarda noturno, garantia de segurança... Mas ela não estava segura. Nem mesmo que houvesse cem guardas em todas as esquinas e ladrões trancados nas suas celas! E as pessoas que dormiam nos seus quartos estariam a sonhar ou a ter insónias?! Não estava certa se havia feito o certo. Fazer ... como quem diz... é uma questão de ponto de vista, visto que ela não tinha feito nada... absolutamente nada. Só calou. Silêncio e o salto continuava a martelar o passeio. Andou cabisbaixa, inconscientemente desviando-se da irregularidade e defeitos da calçada. Não viu o olhar gatuno, brilhante, que amedrontado pulou para cima do muro após um arrepiante miado. Cerrou os punhos. Sem motivação. Inquietamente tranquila. Desesperadamente segura d(n)a sua insegurança. Desconfiança. Temperança. Esperança. Medo e assombração. E o salto a martelar o chão...Tirou a chave da carteira, meteu-a na a fechadura e abriu a porta. Entrou no prédio, não quiz apanhar o elevador, em vez disso subiu os seis lances de escada. Enfim exausta girou a fechadura, abriu a porta e entrou. Tanta coisa para falar, tanta coisa para ler, tanta coisa para fazer... Mas lá dentro só havia silêncio. E nada mais ... do que um martelar de saltos a pisar o chão... Tic-tac, tic-tac, toc-toc-toc. O mesmo som que lhe martelava o cérebro! Tic-tac, tic-tac, toc-toc-toc.
Pensamento do dia
Teria mesmo chegado ao ponto de dizer nutro? Teria, teria sim, teria dito nutro e relacionamento e rompimento e afecto... teria dito também estima e consideração e mais alto apreço e toda essa merda educada que as pessoas costumam dizer para colorir a indiferença quando o coração ficou inteiramente gelado." - Caio F.Abreu -
segunda-feira, setembro 21, 2009
Passage du silence ...
O pior cego é aquele que não quer ver...
E também aquele que não quer ouvir. Pois, desprezando o sábio ensinamento, por não poder discernir a realidade, o que lhe resta é tatear desorientado no meio as trevas...
E também aquele que não quer ouvir. Pois, desprezando o sábio ensinamento, por não poder discernir a realidade, o que lhe resta é tatear desorientado no meio as trevas...
Curioso, também, como muitas vezes procuramos respostas, onde nunca as iremos encontrar... mas, subitamente elas chegam talhadas e difíceis de refutar, nem que seja através do silêncio ... que ninguém ouviu, mas que alguém viu e desfez quaisquer dúvidas, se ainda restassem algumas!...
Às vezes, é preciso ficar em silêncio. Ouvir o que há dentro de nós; a voz da alma, do instinto, da razão e do coração ...
P.S.: Afinal quem cala consente e quem não sente não é filho de boa gente! E burro velho não aprende inglês!!! Ah pois ... (mas eu bem que te avisei ... eu bem te avisei!!!!..)
domingo, setembro 20, 2009
Livro do Fim-de-semana
« O meu único desejo é conversar. Conversar com aquele que ainda sabe sorrir.»
In Aos Olhos de Deus - um romance histórico de José Manuel Saraiva, que ando a ler. Recomendo!
In Aos Olhos de Deus - um romance histórico de José Manuel Saraiva, que ando a ler. Recomendo!
Adeus meu querido...
Daqui a umas horas irás embora... e não sei quando voltarei a ver-te!... Mas a verdade é que já sinto saudades, das tuas carícias na minha pele, do teu bafo quente que me aquece, me dá calores ao ponto de sentir vontade de tirar a roupa e tomar um banho de água fria!
Contigo sinto-me completa, alegre, louca e em perfeito extase... Sem ti os dias são longos e intermináveis, tristes, frios, cinzentos, vazios e rotineiros... No entanto, apesar de estares de abalada, vou esperar por ti e por todas as maravilhosas dádivas e sensações que me fazes sentir.
Até um dia destes... Adeus meu querido... verão!
Lol, o que essas mentes perversas (já) estavam a imaginar... Estava apenas a despedir-me do VERÃO!!!
And the red card goes to ...
Fui desafiada pela MoonLover (e reforçado o convite pelo Blue ... só por isso deverias ficar fora de jogo durante 2 semanas! Lol) para atribuir 10 cartões vermelhos, por isso dou-os aleatóriamente:
1. Ao capitalismo desenfreado e cada vez mais selvagem e desumano, que não olha a meios para atingir os fins e em que cada vez os ricos são mais ricos e os pobres cada vez mais pobre!
2. Ao fanatismo sob todas as suas formas!
3. A todos os tipos de violência e discriminação!
4. Á pobreza de espírito que nos assola no dia-a-dia
5. Aos mal amado(a)s e aos que têm medo de amar...
6. Á estupidez humana com que nos cruzamos todos os dias!
7. Aos que têm medo de ir atrás dos sonhos...
8. Ao meu chefe e a todos os que são iguais ou pior que ele!
9. Á maldita e amorfa solidão!
10. And the last but not least: a mim própria pelas razões que só eu sei...
Deveria parar por aqui... mas como na prática deram-me luz verde (ou melhor azul) para mais 10, vou continuar, porque até estou a gostar:
11. Á Manela Azeda o Leite
12. Aos políticos em geral que são uma camada de energúmes
13. Á Manela M.G.
14. E por acréscimo á TVI que é a pior telelixo que existe em Portugal!
15. A quem não tem mais nada que fazer a não ser analisar e criticar a vida dos outros.
16. Á falta de civismo, educação e de respeito pelos outros
17. A todos os ditadores que imperam por este mundo fora - Shame On You!
18. Aos que apenas são capazes de olhar para o seu umbigo
19. Ao papa e às igrejas em geral que deveriam ter outro tipo de abertura e de (re)conciliação para com as pessoas e as novas realidades vivenciais
20. Á bestialidade e non-sense da guerra.
Deveria passar o desafio a outros, mas como não tenho ninguém e os que poderiam me acorrer já foram convocados, não irei nomear! Quem passar por aqui faça o favor de se servir e mostrar os avermelhados a quem bem entender.
sexta-feira, setembro 18, 2009
Nó escondido
"Acordou com um enorme nó na garganta... com a horrível sensação de ter algo a obstruir-lhe a passagem de ar e de ser sufocada a qualquer momento, como se tivesse engolido um (malfadado) garfo.
Apetecia-lhe escrever (tanta coisa)...mas acaba por não ter tempo nem inspiração para nada. Sentia-se cansada, desgastada, exausta, confusa, com as emoções à flor da pele...queria SER CAPAZ de transpôr tudo por escrito, pois já houvera alturas em que isso a ajudara a ultrapassar tantos (res)sentimentos! Ou melhor queria confrontá-lo olhos nos olhos, cara a cara, com a verdade nua e crua e ser terrível e explicitamente directa, como gostava de ser!. Estranhamente hoje não consegue! ... Falta-lhe a força, a coragem, a disposição e o receio de ouvir o que não quer...
Medita sobre os erros... Tem sérias dúvidas que tenha (realmente) aprendido algo com eles a não ser o facto de se ter tornado cada vez mais cínica, crítica e céptica! Depois perde-se em ventos e remoinhos, num universo paralelo entre o passado e o presente. Jurou um dia que iria reagir de modo diferente! Passou a agir de outro modo! Contudo o resultado é igual. Algo está errado ou será mero produto estragado?
A mente ágil e em velocidade furiosa divaga por cada cantinho de (todos) os pensamentos escondidos, "bem (des)arrumados", selados e as preocupações que por lá pairam ... e de como sobreviver quando ...
[se fosse embora, como irá passar os dias longe daquele sorriso lindo, daqueles olhos maravilhosos, da voz alegre... e principalmente longe dele. Sentia-lhe já a falta de todas as formas e feitios, fosse como amigo ou como o amor da vida... Doía-lhe já das saudades que iria sentir todos os dias. Recordava-se de pequenos pedaços dia-a-dia, uma simples música no rádio, um gesto, uma expressão e das coisas mais banais...a realidade era que nunca lhe saia da cabeça... como se fosse algo viciante, deitava-se a acordava a pensar nele. Esmorecia já de tantas saudades dos seus abraços, do seu cheiro, de lhe desenhar e acariciar o rosto, de o olhar nos olhos .. Secavam-se já os lábios de tantas saudades dos seus beijos que a tele-transportavam para a lua... não queria perder... ]
Quando ... o nó se desfizer ...
Questiona-se pela enésima vez: - O QUE SERÁ QUE LHE TERÁ PROVOCADO (A SENSAÇÃO?)DE NÓ NA GARGANTA?
Este aperto, este nó cego que sente?
Ansiedade? Medo? Nervoso miudinho? Cobardia? Apatia? Preocupações? Frustações? Desejo de confrontação?
Ou a mera vontade de desaba(fa)r?...
Mas então porque se calava?! ..."
(Retirado do meu rascunho, 14/02/05)
P.S. É curioso como HOJE poderia ter escrito isso! Acordei também também com um nó na garganta...
Apetecia-lhe escrever (tanta coisa)...mas acaba por não ter tempo nem inspiração para nada. Sentia-se cansada, desgastada, exausta, confusa, com as emoções à flor da pele...queria SER CAPAZ de transpôr tudo por escrito, pois já houvera alturas em que isso a ajudara a ultrapassar tantos (res)sentimentos! Ou melhor queria confrontá-lo olhos nos olhos, cara a cara, com a verdade nua e crua e ser terrível e explicitamente directa, como gostava de ser!. Estranhamente hoje não consegue! ... Falta-lhe a força, a coragem, a disposição e o receio de ouvir o que não quer...
Medita sobre os erros... Tem sérias dúvidas que tenha (realmente) aprendido algo com eles a não ser o facto de se ter tornado cada vez mais cínica, crítica e céptica! Depois perde-se em ventos e remoinhos, num universo paralelo entre o passado e o presente. Jurou um dia que iria reagir de modo diferente! Passou a agir de outro modo! Contudo o resultado é igual. Algo está errado ou será mero produto estragado?
A mente ágil e em velocidade furiosa divaga por cada cantinho de (todos) os pensamentos escondidos, "bem (des)arrumados", selados e as preocupações que por lá pairam ... e de como sobreviver quando ...
[se fosse embora, como irá passar os dias longe daquele sorriso lindo, daqueles olhos maravilhosos, da voz alegre... e principalmente longe dele. Sentia-lhe já a falta de todas as formas e feitios, fosse como amigo ou como o amor da vida... Doía-lhe já das saudades que iria sentir todos os dias. Recordava-se de pequenos pedaços dia-a-dia, uma simples música no rádio, um gesto, uma expressão e das coisas mais banais...a realidade era que nunca lhe saia da cabeça... como se fosse algo viciante, deitava-se a acordava a pensar nele. Esmorecia já de tantas saudades dos seus abraços, do seu cheiro, de lhe desenhar e acariciar o rosto, de o olhar nos olhos .. Secavam-se já os lábios de tantas saudades dos seus beijos que a tele-transportavam para a lua... não queria perder... ]
Quando ... o nó se desfizer ...
Questiona-se pela enésima vez: - O QUE SERÁ QUE LHE TERÁ PROVOCADO (A SENSAÇÃO?)DE NÓ NA GARGANTA?
Este aperto, este nó cego que sente?
Ansiedade? Medo? Nervoso miudinho? Cobardia? Apatia? Preocupações? Frustações? Desejo de confrontação?
Ou a mera vontade de desaba(fa)r?...
Mas então porque se calava?! ..."
(Retirado do meu rascunho, 14/02/05)
P.S. É curioso como HOJE poderia ter escrito isso! Acordei também também com um nó na garganta...
A Minha Leitura (de José Niza) sobre MANUELA M. GUEDES
«Fui director de programas da RTP e depois seu administrador. E garanto-vos que, se alguma vez algum apresentador ou jornalista desse uma entrevista a chamar-me "estúpido", a primeira coisa que aconteceria seria o cancelamento imediato do seu programa, independentemente de haver ou não eleições em curso.
Por isso me parece incompreensível que, embora rios de tinta já se tenham escrito sobre o cancelamento do jornal nacional que Manuela Moura Guedes (MMG) apresentava na TVI, todos os analistas e comentadores tenham ignorado a explosiva e provocatória entrevista que MMG deu ao Diário de Notícias dias antes de a administração da TVI lhe ter acabado com o programa.
Em meu entender essa entrevista, realizada com antecedência para ser publicada no dia do regresso de MMG com o seu jornal nacional, foi a gota de água que precipitou a decisão da TVI. É que, o seu conteúdo, de tão explosivo e provocatório que era, começou a ser divulgado dias antes. E se chegou ao meu conhecimento, mais cedo terá chegado à administração da TVI.
Nessa entrevista MMG chama "estúpidos" aos seus superiores. Aliás, as palavras "estúpidos" e "estupidez" aparecem várias vezes sempre que MMG se refere à administração.
É um documento que merece ser analisado, não somente do ângulo jornalístico, mas sobretudo do ponto de vista comportamental. É uma entrevista de uma pessoa claramente perturbada, convicta de que é a maior ("Eu sou a Manuela Moura Guedes"!) e que se sente perseguida por toda a gente. (Em psiquiatria esse tipo de fenómenos são conhecidos por "ideias delirantes", de grandeza ou de perseguição).
MMG diz-se perseguida pela administração da TVI; afirma que os accionistas da PRISA são "ignorantes"; considera-se "um alvo a abater"; acusa José Alberto de Carvalho, José Rodrigues dos Santos e Judite de Sousa de fazerem "fretes ao governo" e de serem "cobardes"; acusa o Sindicato dos Jornalistas de pessoas que "nunca fizeram a ponta de um corno na vida"; diz que o programa da RTP 2, Clube de Jornalistas, é uma "porcaria"; provoca a ERC (Entidade Reguladora da Comunicação Social); arrasa Miguel Sousa Tavares e Pacheco Pereira, etc.
E quando o entrevistador lhe pergunta se um pivô de telejornal não deve ser "imparcial", "equidistante", "ponderado", ela responde: "Então metam lá uma boneca insuflável"!
Como é que a uma pessoa que assim "pensa" e assim se comporta, pode ser dado tempo de antena em qualquer televisão minimamente responsável?
Ao contrário do que alguns pretendem fazer crer - e como sublinhou Mário Soares - esta questão não tem nada a ver com liberdade de imprensa ou com a falta dela. Trata-se, simplesmente, de um acto e de uma imperativa decisão administrativa, e de bom senso democrático.
Como é que alguém, ou algum programa, a coberto da liberdade de imprensa, pode impunemente acusar, sem provas, pessoas inocentes? É que a liberdade de imprensa não é um valor absoluto, tem os seus limites, implica também responsabilidades. E quando se pisa esse risco, está tudo caldeirado. Há, no entanto, uma coisa que falta: uma explicação totalmente clara e convincente por parte da administração da TVI, que ainda não foi dada.
Vale também a pena considerar os posicionamentos político-partidários de MMG e do seu marido.
J. E. Moniz tem, desde Mário Soares, um ódio visceral ao PS. Sei do que falo. MMG foi deputada do CDS na AR.Até aqui, nada de especialmente especial.
O que já não está bem - e é criminoso - é que ambos se sirvam de um telejornal para impunemente acusarem pessoas inocentes, sem quaisquer provas, instilando insinuações e induzindo suspeições.
Ainda mais reles é o miserável aproveitamento partidário que, a começar no PSD e em M. F. Leite, e a acabar em Louçã e no BE, está a ser feito. Estes líderes políticos, tal como Paulo Portas e Jerónimo de Sousa, sabem muito bem, que nem Sócrates nem o governo tiveram qualquer influência no caso TVI.
Eles sabem isto. Mas Salazar dizia: "O que parece, é"!
E eles aprenderam.
- 1984. Eu era, então, administrador da RTP. Um dia a minha secretária disse-me que uma das apresentadoras tinha urgência em falar comigo: - "Venho pedir-lhe se me deixa ir para a informação, quero ser jornalista"! Perguntei-lhe se tinha algum curso de jornalismo. Não tinha. Perguntei-lhe se, ao menos, tinha alguma experiência jornalística, num jornal, numa rádio... Não tinha. "O que eu quero é ser jornalista"! Percebi que estava perante uma pessoa tão determinada quanto ignorante. E disse-lhe: "Vá falar com o director de informação; se ele a aceitar, eu passo-lhe a guia de marcha e deixo-a ir". A magricelas conseguiu. Dias depois, na primeira entrevista que fez - no caso, ao presidente do Sporting, João Rocha - a peixeirada foi tão grande que ficou de castigo e sem microfone uma data de tempo.
Por isso me parece incompreensível que, embora rios de tinta já se tenham escrito sobre o cancelamento do jornal nacional que Manuela Moura Guedes (MMG) apresentava na TVI, todos os analistas e comentadores tenham ignorado a explosiva e provocatória entrevista que MMG deu ao Diário de Notícias dias antes de a administração da TVI lhe ter acabado com o programa.
Em meu entender essa entrevista, realizada com antecedência para ser publicada no dia do regresso de MMG com o seu jornal nacional, foi a gota de água que precipitou a decisão da TVI. É que, o seu conteúdo, de tão explosivo e provocatório que era, começou a ser divulgado dias antes. E se chegou ao meu conhecimento, mais cedo terá chegado à administração da TVI.
Nessa entrevista MMG chama "estúpidos" aos seus superiores. Aliás, as palavras "estúpidos" e "estupidez" aparecem várias vezes sempre que MMG se refere à administração.
É um documento que merece ser analisado, não somente do ângulo jornalístico, mas sobretudo do ponto de vista comportamental. É uma entrevista de uma pessoa claramente perturbada, convicta de que é a maior ("Eu sou a Manuela Moura Guedes"!) e que se sente perseguida por toda a gente. (Em psiquiatria esse tipo de fenómenos são conhecidos por "ideias delirantes", de grandeza ou de perseguição).
MMG diz-se perseguida pela administração da TVI; afirma que os accionistas da PRISA são "ignorantes"; considera-se "um alvo a abater"; acusa José Alberto de Carvalho, José Rodrigues dos Santos e Judite de Sousa de fazerem "fretes ao governo" e de serem "cobardes"; acusa o Sindicato dos Jornalistas de pessoas que "nunca fizeram a ponta de um corno na vida"; diz que o programa da RTP 2, Clube de Jornalistas, é uma "porcaria"; provoca a ERC (Entidade Reguladora da Comunicação Social); arrasa Miguel Sousa Tavares e Pacheco Pereira, etc.
E quando o entrevistador lhe pergunta se um pivô de telejornal não deve ser "imparcial", "equidistante", "ponderado", ela responde: "Então metam lá uma boneca insuflável"!
Como é que a uma pessoa que assim "pensa" e assim se comporta, pode ser dado tempo de antena em qualquer televisão minimamente responsável?
Ao contrário do que alguns pretendem fazer crer - e como sublinhou Mário Soares - esta questão não tem nada a ver com liberdade de imprensa ou com a falta dela. Trata-se, simplesmente, de um acto e de uma imperativa decisão administrativa, e de bom senso democrático.
Como é que alguém, ou algum programa, a coberto da liberdade de imprensa, pode impunemente acusar, sem provas, pessoas inocentes? É que a liberdade de imprensa não é um valor absoluto, tem os seus limites, implica também responsabilidades. E quando se pisa esse risco, está tudo caldeirado. Há, no entanto, uma coisa que falta: uma explicação totalmente clara e convincente por parte da administração da TVI, que ainda não foi dada.
Vale também a pena considerar os posicionamentos político-partidários de MMG e do seu marido.
J. E. Moniz tem, desde Mário Soares, um ódio visceral ao PS. Sei do que falo. MMG foi deputada do CDS na AR.Até aqui, nada de especialmente especial.
O que já não está bem - e é criminoso - é que ambos se sirvam de um telejornal para impunemente acusarem pessoas inocentes, sem quaisquer provas, instilando insinuações e induzindo suspeições.
Ainda mais reles é o miserável aproveitamento partidário que, a começar no PSD e em M. F. Leite, e a acabar em Louçã e no BE, está a ser feito. Estes líderes políticos, tal como Paulo Portas e Jerónimo de Sousa, sabem muito bem, que nem Sócrates nem o governo tiveram qualquer influência no caso TVI.
Eles sabem isto. Mas Salazar dizia: "O que parece, é"!
E eles aprenderam.
- 1984. Eu era, então, administrador da RTP. Um dia a minha secretária disse-me que uma das apresentadoras tinha urgência em falar comigo: - "Venho pedir-lhe se me deixa ir para a informação, quero ser jornalista"! Perguntei-lhe se tinha algum curso de jornalismo. Não tinha. Perguntei-lhe se, ao menos, tinha alguma experiência jornalística, num jornal, numa rádio... Não tinha. "O que eu quero é ser jornalista"! Percebi que estava perante uma pessoa tão determinada quanto ignorante. E disse-lhe: "Vá falar com o director de informação; se ele a aceitar, eu passo-lhe a guia de marcha e deixo-a ir". A magricelas conseguiu. Dias depois, na primeira entrevista que fez - no caso, ao presidente do Sporting, João Rocha - a peixeirada foi tão grande que ficou de castigo e sem microfone uma data de tempo.
P.S. - A jovem apresentadora chamava-se Manuela Moura Guedes.
E se eu soubesse o que sei hoje... »
P.S.2 - Até que enfim que alguém põe o dedo na ferida!
Só para lembrar que, para além de outras competências, o José Niza também é psiquiatra. :D
Dá que pensar né?! (recebido por e-mail - Thx Zé!)
Cai chuva do céu cinzento
Cai chuva do céu cinzento
Que não tem razão de ser.
Até o meu pensamento
Tem chuva nele a escorrer.
Tenho uma grande tristeza
Acrescentada à que sinto.
Quero dizer-ma mas pesa
O quanto comigo minto.
Porque verdadeiramente
Não sei se estou triste ou não.
E a chuva cai levemente
(Porque Verlaine consente)
Dentro do meu coração.
Fernando Pessoa
Que não tem razão de ser.
Até o meu pensamento
Tem chuva nele a escorrer.
Tenho uma grande tristeza
Acrescentada à que sinto.
Quero dizer-ma mas pesa
O quanto comigo minto.
Porque verdadeiramente
Não sei se estou triste ou não.
E a chuva cai levemente
(Porque Verlaine consente)
Dentro do meu coração.
Fernando Pessoa
quinta-feira, setembro 17, 2009
Reliquia (des)conhecida
As coisas que eu descubro!!!!!!!!!! (e por mero acaso :)
Lembro-me desta música, ainda consigo cantá-la de cor e salteado (incrível), mas tinha-me esquecido completamente do nome do artista (nome estranho, o do "raio", do quebequiano lol)
Lembro-me desta música, ainda consigo cantá-la de cor e salteado (incrível), mas tinha-me esquecido completamente do nome do artista (nome estranho, o do "raio", do quebequiano lol)
Estupidez natural ...
Perdeste uma boa oportunidade de ficar calada! Mais valia...
Etiquetas:
talvez passe,
Vou ali bater com a cabeça na parede
quarta-feira, setembro 16, 2009
Chocamargo
Quer-me parecer que, mais logo, me vou atracar a um belo pedaço de chocolate amargo! Estou mesmo a precisar de debicar algo, pecar muito e elevar as flavonóides ...
Esquisitóide
Há palavras que gostamos de ouvir, que nos caiem bem, outras nem tanto e algumas que nos causam um verdadeiro "horror", há uma palavra, ou melhor uma expressão, que é comumamente usada e que não tem nada de mal, bem pelo contrário, mas quando a oiço sinto uma enorme repulsa interior, talvez porque a associe a uma certa pessoa e/ou a determinado momento da minha vida, que prefiro nem lembrar.
Há palavras que utilizamos mais porque nos saiem fluente e espontaneamente, mas também nestas se revela a minha veia esquisitóide! Há uma determinada palavra que não digo há séculos, por mais que tente não flui, só de pensar nela dá-me um inexplicável desconforto nervoso, mas tenho outras ... a somar à lista... - palavras interditas ou censuradas pela minha boca e ouvidos.
Há palavras que utilizamos mais porque nos saiem fluente e espontaneamente, mas também nestas se revela a minha veia esquisitóide! Há uma determinada palavra que não digo há séculos, por mais que tente não flui, só de pensar nela dá-me um inexplicável desconforto nervoso, mas tenho outras ... a somar à lista... - palavras interditas ou censuradas pela minha boca e ouvidos.
Algo me diz...
"Cuidado com quem fixa os olhos no sol e não espirra!"
Atenção redobrada em quem confias! E... estou em alerta amarelo... algo me diz que ...devo confiar nos meus instintos, pois raramente me enganam e quando sinto estas picadinhas epidérmicas.... algo me diz que devo ...
Atenção redobrada em quem confias! E... estou em alerta amarelo... algo me diz que ...devo confiar nos meus instintos, pois raramente me enganam e quando sinto estas picadinhas epidérmicas.... algo me diz que devo ...
terça-feira, setembro 15, 2009
Sonho
Tive um sonho bonito. Nele sorrias e eu derretia-me como um gelado ao sol num dia de verão. Falavas e eu alimentava-me das tuas palavras. Bebia-te os olhos, sorvia-te a voz e ao teu lado eu sentia-me capaz de tudo.
Quando, por momentos numa nuvem passageira, te senti triste, sofri contigo mesmo sem saber bem porquê, mas ficaste novamente alegre e senti-me contente, mesmo que não tenha tido uma razão para isso, e porque não...
Tive a, perfeita, sensação de que te seguiria para qualquer lado que fosses. Que até saltaria de um avião (e se tenho medo das alturas e das altitudes...) e que aterraria num campo de silvas!
... Acordei ... sem abrir os olhos, repousei a cabeça na almofada e .... idilicamente continuei a sonhar ....
segunda-feira, setembro 14, 2009
Divagações
Todos nós temos objectivos (temos que ter!), sonhos e nunca nos podemos esquecer de que todos eles estão ao nosso alcance, por mais impossível que possam parecer no momento. Os milagres (que tanto gostamos de acreditar), podem acontecer, desde que nos esforcemos e façamos a nossa parte. Assim, há que começar pelo começo, prosseguir na ordem certa, passo a passo, sem desistir, mesmo se por vezes é necessário fazer uma paragem para avaliar os últimos acontecimentos e perceber se o plano que estamos a seguir é o que (realmente) queremos!
"Às vezes, ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido".”
(Fernando Pessoa)
"Às vezes, ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido".”
(Fernando Pessoa)
domingo, setembro 13, 2009
Quebra-texto
Um blogue pode servir para muitas coisas, como válvula de escape, grito de libertação, asas para voar, hobbie, etc... e também para escrever "tolices". Hoje deu-me para isso, escrever um texto só com as iniciais de cada palavra, sem intervalo ... e...
Talvez não faça sentido nenhum para quem vai ler, mas para mim faz todo... por isso, por favor se se rirem façam-no com contenção, porque o assunto é muito sério!
Hvfudpda, nvdaq, maps. Pfssrf-ncc.
Atdqpts, aed. D-mapeteaasc. Sqnsp, mqoé?
Séqqsemdcugas.
Sqqmfemadtp.
Sqqeatlmscdt.
Qtvtscmsspqtvas-mcmqntrpi. Ptvpof, seEoaL.
Ptsduaveancds.
Q-taarots, pomét.Ppe, fdc, maréncddpet. Etocqpepnmq, tedsma. Oeanpaf, peépaesa. Pte, sumo ua, pnaoqmháép, eet. Ea-tdfdmc, epnmq, nma, meesinvdod.
Pta, bcea.
sexta-feira, setembro 11, 2009
Hidden Words
O Irnia Pittiarniup! Humunngauniaqqa piqpagiyuq kihimi nunaanut piqpagiyani? talvalu kina qiniqti nalvaaqtuq unaguirnirmik ahianit uummataata piumayaanik? Ilumuuqtumut piqpagiyumut katinniq inuuhiuyuq, avitirnirlu tuqunnaqtuq. Hatqaa akhuuqtailijutaittuq uummataalu inuuhirluktuq. Amigaitpiaqtut inuuhiit ipiralaaqtait amigarhurluni igluanut piqpagiyani.
P.S. Quem quiser que traduza...
Naturalmente, não sei...
Eu não sei o que pensas …
Eu não sei o que sentes …
Eu não sei o que sonhas …
Eu não sei para onde vais …
Naturalmente, eu não sei …
Mas …
“Todo o conhecimento humano é incerto, inexacto e parcial”
Bertrand Russel
Eu não sei o que sentes …
Eu não sei o que sonhas …
Eu não sei para onde vais …
Naturalmente, eu não sei …
Mas …
“Todo o conhecimento humano é incerto, inexacto e parcial”
Bertrand Russel
quinta-feira, setembro 10, 2009
Viciada ...
Confesso.... Ando completamente viciada por esta excelente série - TRUE BLOOD (e pelo estranho e fulgoroso-fogoso amor de Sookie e do vampiro Bill). E o genérico então.... ADORO! Música e imagens! (e hoje, finalmente, encontrei o "Bad Things"). :P
P.S.: Ow, ooh.
« I don't know what you've done to me,
But I know this much is true:
I wanna do bad things with you.
I wanna do real bad things with you »
LOL
P.S.: Ow, ooh.
« I don't know what you've done to me,
But I know this much is true:
I wanna do bad things with you.
I wanna do real bad things with you »
LOL
Poema para disfarçar
Faço cara feia,
Para disfarçar,esconder as minhas lágrimas,
calar as minhas lástimas
esconder a minha expressão,
não quero confessar.
Barco a velejar,
no meu escondido mar,
Sem porto onde atracar,
sem mastros onde me prender,
na vida que vivo sem viver.
Num segundo que passa,
um olhar de que me lembrei,
num minuto,
num segundo,
um abraço,
e um carinho eu recordei,
uma hora serve para recordar com saudade,
os momentos que contigo sorri e chorei.
Abraço o ar,
os meus braços envolvidos pelo vento,
tudo o que queria era te olhar
mas não olho nada mais,
que a tristeza que
está a ser construida no meu peito
quarta-feira, setembro 09, 2009
Palavras
Today
Disseram-me que pareço diferente! Ri-me na altura, mas a verdade é que estou, ou melhor sinto-me diferente e...
... até sei (bem) porquê.
... até sei (bem) porquê.
terça-feira, setembro 08, 2009
Partilha
A Meu Favor (?)
A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer
A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.
Alexandre O'Neil
PS: Não posso deixar de me interrogar sobre o que terei a meu favor...
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer
A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.
Alexandre O'Neil
PS: Não posso deixar de me interrogar sobre o que terei a meu favor...
Tudo quanto Sonhei se Foi Perdido
O que sonhei e antes de vivido
Era perfeito e lúcido e divino,
Tudo quanto sonhei se foi perdido
Nas ondas caprichosas do destino.
Que os fados em mim mesmo depuseram
Razões de ser e de não ser, contrárias,
Nas emoções que, dentro em mim, cresceram
Tumultuosas, carinhosas, várias.
Naqueles seres que fui dentro de um ser,
Que viveram de mais para eu viver
A minha vida luminosa e calma,
Se desdobraram gestos de menino
E rudes arremedos de assassino.
Foram almas de mais numa só alma.
Francisco Bugalho, in "Dispersos e Inéditos"
Era perfeito e lúcido e divino,
Tudo quanto sonhei se foi perdido
Nas ondas caprichosas do destino.
Que os fados em mim mesmo depuseram
Razões de ser e de não ser, contrárias,
Nas emoções que, dentro em mim, cresceram
Tumultuosas, carinhosas, várias.
Naqueles seres que fui dentro de um ser,
Que viveram de mais para eu viver
A minha vida luminosa e calma,
Se desdobraram gestos de menino
E rudes arremedos de assassino.
Foram almas de mais numa só alma.
Francisco Bugalho, in "Dispersos e Inéditos"
segunda-feira, setembro 07, 2009
Recebido por e-mail hoje
Pensamento da semana
Não vivo apegada ao que perdi, mas acolhendo com gratidão o que vou ganhando!
***
Confia as verdadeiras afeições naqueles que realmente merecem a tua consideração!
***
Confia as verdadeiras afeições naqueles que realmente merecem a tua consideração!
sexta-feira, setembro 04, 2009
Nocturnos IX
Com o decorrer do tempo tudo é intrépido. Tudo é trémulo! Tudo passa! Tudo acaba! Tudo finda! Com ou sem razão começo a aperceber-me(!?) que o destino tanto pode magoar e amaldiçoar uma pessoa como a pode abençoar.
Descoberta
Descobri esta Senhora há poucos dias. Acrescentei-a à minha lista de gostos musicais e vai estar em Portugal no próximo dia 8 de Outubro|
quinta-feira, setembro 03, 2009
Desassossego...
Debruço-me na janela do tempo, aqui encarcerada, presa e ansiosa, a ver os dias a passar, e onde espero, só, para nós, em alinhamento e adiamento cru, a água de um deserto ávido, no oásis do nosso querer…
Ai, meu amor. No rescaldo da saudade, só a tua sombra afaga o meu desassossego…
Diz-me o teu signo e dir-te-ei quem és! (?)
O Sol no Signo de Escorpião
Eis o que ele diz a respeito de você:
Tranquilo, profundo, emocionalmente completo, você é difícil de se deixar conhecer. É extremamente sensível, porém procura ocultar de todas as maneiras essa fragilidade sentimental e somente se permite revelar intimamente para algumas poucas pessoas, geralmente escolhidas a dedo.
Com relação às pessoas que se aproximam, você é bastante cauteloso e desconfiado, ou inversamente, quando você se avizinha de alguém a quem pouco conhece. Muito intuitivo, suas atitudes são imediatas e, às vezes são de forte reacção contra as pessoas, não sabendo explicar claramente, nem mesmo a você, o porquê de tal gesto. Seus sentimentos e percepções vão muito além e são bem mais profundas do que as palavras.
Você tem uma grande necessidade de participação emocional, o que lhe proporciona relacionamentos amorosos intensos e forte adesão à pessoa amada. Bastante possessivo, muitas vezes torna-se áspero e rude ao perceber "segundas intenções" nas atitudes das pessoas, especialmente quando esses gestos são dirigidos a alguém a quem ama. Ao se comprometer com algo, ou com alguém, você o faz verdadeiramente de coração e de forma devotada, porém está sempre esperando lealdade e veracidade como retorno, caso contrário, aborrece-se muito.
Seu sonho é se casar com a pessoa a quem ama ou ter um relacionamento bastante profundo com ela, e portanto, as separações lhe são extremamente dolorosas e desagradáveis. Quando se sente ferido ou magoado por alguém, o seu normal não é "pagar com a mesma moeda" e sim com "moeda e meia", porém não no acto, mas mais tarde. Aguardará o momento certo para oferecer o troco. Você nunca esquece uma ferida e a mão que lhe feriu, costuma "guardar rancor" e seus ressentimentos provocam um afastamento do responsável por muito tempo. O perdão não é realmente uma virtude sua.
Qualquer coisa executada por você é de forma paciente e fervorosa, e costuma ir a extremos naquilo que faz. Muito corajoso e "frio" para conseguir o que quer, jamais titubeia diante de alguma dificuldade. Raras vezes torna-se independente emocionalmente, e não consegue ser sempre muito objectivo naquilo que pretende dizer. Você se inclina a ser uma pessoa um tanto fanática em determinados assuntos e, também, possui uma imensa força interior e grande determinação. Sua tenacidade e perseverança em perseguir seus objectivos, faz de você um indivíduo um tanto obsessivo. Orgulho ferrenho, coragem ímpar e fortaleza emocional estão sempre ao seu lado e em profusão.
Os mistérios o atraem, assim como o lado oculto e secreto da vida. Você está sempre sondando o que há por trás das atitudes, das pessoas e situações, procurando descobrir a real intenção e motivo de tudo que acontece. Você tem tendência para falar da vida alheia e procura esconder ou camuflar discretamente esse defeito. Seu jeito de aprofundar-se no conhecimento de outrem, às vezes, causa um sentimento de invasão nas pessoas que não o conhecem bem. Inclina-se mais a ser uma pessoa cínica do que alguém idealista. Seus defeitos são: orgulho, pessimismo, maliciosidade e vingança. Suas virtudes: determinação, paciência, lealdade e a intuição.
P.S. Não gostei da última parte . No comments! Lol
Eis o que ele diz a respeito de você:
Tranquilo, profundo, emocionalmente completo, você é difícil de se deixar conhecer. É extremamente sensível, porém procura ocultar de todas as maneiras essa fragilidade sentimental e somente se permite revelar intimamente para algumas poucas pessoas, geralmente escolhidas a dedo.
Com relação às pessoas que se aproximam, você é bastante cauteloso e desconfiado, ou inversamente, quando você se avizinha de alguém a quem pouco conhece. Muito intuitivo, suas atitudes são imediatas e, às vezes são de forte reacção contra as pessoas, não sabendo explicar claramente, nem mesmo a você, o porquê de tal gesto. Seus sentimentos e percepções vão muito além e são bem mais profundas do que as palavras.
Você tem uma grande necessidade de participação emocional, o que lhe proporciona relacionamentos amorosos intensos e forte adesão à pessoa amada. Bastante possessivo, muitas vezes torna-se áspero e rude ao perceber "segundas intenções" nas atitudes das pessoas, especialmente quando esses gestos são dirigidos a alguém a quem ama. Ao se comprometer com algo, ou com alguém, você o faz verdadeiramente de coração e de forma devotada, porém está sempre esperando lealdade e veracidade como retorno, caso contrário, aborrece-se muito.
Seu sonho é se casar com a pessoa a quem ama ou ter um relacionamento bastante profundo com ela, e portanto, as separações lhe são extremamente dolorosas e desagradáveis. Quando se sente ferido ou magoado por alguém, o seu normal não é "pagar com a mesma moeda" e sim com "moeda e meia", porém não no acto, mas mais tarde. Aguardará o momento certo para oferecer o troco. Você nunca esquece uma ferida e a mão que lhe feriu, costuma "guardar rancor" e seus ressentimentos provocam um afastamento do responsável por muito tempo. O perdão não é realmente uma virtude sua.
Qualquer coisa executada por você é de forma paciente e fervorosa, e costuma ir a extremos naquilo que faz. Muito corajoso e "frio" para conseguir o que quer, jamais titubeia diante de alguma dificuldade. Raras vezes torna-se independente emocionalmente, e não consegue ser sempre muito objectivo naquilo que pretende dizer. Você se inclina a ser uma pessoa um tanto fanática em determinados assuntos e, também, possui uma imensa força interior e grande determinação. Sua tenacidade e perseverança em perseguir seus objectivos, faz de você um indivíduo um tanto obsessivo. Orgulho ferrenho, coragem ímpar e fortaleza emocional estão sempre ao seu lado e em profusão.
Os mistérios o atraem, assim como o lado oculto e secreto da vida. Você está sempre sondando o que há por trás das atitudes, das pessoas e situações, procurando descobrir a real intenção e motivo de tudo que acontece. Você tem tendência para falar da vida alheia e procura esconder ou camuflar discretamente esse defeito. Seu jeito de aprofundar-se no conhecimento de outrem, às vezes, causa um sentimento de invasão nas pessoas que não o conhecem bem. Inclina-se mais a ser uma pessoa cínica do que alguém idealista. Seus defeitos são: orgulho, pessimismo, maliciosidade e vingança. Suas virtudes: determinação, paciência, lealdade e a intuição.
P.S. Não gostei da última parte . No comments! Lol
Frase do dia
No deserto encontrei-me com Deus e ele falou-me sobre os dois maiores erros da humanidade:
a pressa ante o tempo e a lentidão ante a oportunidade... (Provérbio Persa)
a pressa ante o tempo e a lentidão ante a oportunidade... (Provérbio Persa)
quarta-feira, setembro 02, 2009
Dra Divago
Pode até ser audaz, mas SEI que não é fugaz! Pode até ser diferente, mas é incontrolável!
Faz sofrer, faz sonhar...Pode fazer bem ou mal, e não tem pressa de chegar...
É (tão) ardente como o sol, misterioso como o mar, maravilhoso como o luar e corre solto como o vento...
Faz sofrer, faz sonhar...Pode fazer bem ou mal, e não tem pressa de chegar...
É (tão) ardente como o sol, misterioso como o mar, maravilhoso como o luar e corre solto como o vento...
(Des)envolto
Envolvo e desenvolvo,
Nem que seja por um segundo,Nem que dure apenas um minuto,
Mesmo que termine logo a seguir...
Envolvo mesmo sabendo que vai doer,
Desenvolvo o pensamento!
Envolvo, mesmo, sabendo que não o deveria fazer,
Envolvo e desenvolvo o sonho
Apenas para mim...
Ninguém precisa saber......
Apenas eu...
Palavras sem sentido?
Não!!
Palavras com sentido?
Sim!
Envolve-as e desenvolve-as...
Cria magia em torno delas...
Vais ver...
Vais entender...!!!
Dreamwork
As temperaturas desceram para arrefecer os ânimos... Mas o verão ainda não acabou! E ainda bem!!
Os sonhos, esses continuam porque "são as respostas de hoje às perguntas de amanhã." (Edgar Cayce), pois "Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã." (Victor Hugo.)
Os sonhos, esses continuam porque "são as respostas de hoje às perguntas de amanhã." (Edgar Cayce), pois "Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã." (Victor Hugo.)
terça-feira, setembro 01, 2009
Acalmar
Verbo a.cal.mar
Transitivo:
- Tornar calmo
- Pacificar
- Acalmar os ânimos
Intransitivo:
- Sossegar
- Tranquilizar-se
- Readquirir o sangue-frio
- Dominar-se
- Conter-se
Transitivo:
- Tornar calmo
- Pacificar
- Acalmar os ânimos
Intransitivo:
- Sossegar
- Tranquilizar-se
- Readquirir o sangue-frio
- Dominar-se
- Conter-se
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