terça-feira, junho 23, 2009

Medo


És como um barco à deriva
Rompendo as ondas do medo
Vives sempre (assim) tão esquiva
Querendo vencer um segredo

Guardas em ti o ouro
De uma vida que te espera
No acaso quiça um tesouro…
Ou quem sabe uma quimera

Continuas a seguir viagem
Sem saber qual o teu destino
Em direcção a uma miragem
Que te mostre o caminho

Á luz do luar iluminado
Contas as estrelas mais brilhantes
Que te falam do passado
De tantos outros viajantes

Segues agora um sonho
Que há muito havias perdido
O teu mar já não é medonho
Como dantes te havia p(e)arecido

Tentas romper (agora) as ondas
Como nunca o fizeste antes
Venceste os medos e traumas
Neste mundo de aspirantes

2 comentários:

Blue Moon disse...

Gostei, muito bonito.

Beijinhos

Smootha disse...

Gosto de ver que voltaste a (bem) escrever.

Beijo