segunda-feira, junho 29, 2009

Lavras (des)dobradas ao acaso


Por trás do pôr-do-sol
Reflectindo o meu desejo
Não sei o que ouço
Nem sei o que vejo

Sinto apenas o impulso
Da alegria no coração
Sei que já não tenho pulso
Ao que ele sente ou não...

***

Não é preciso perfeição

Para se ser especial

Nem nenhuma condição

Para escapar do trivial

***

Separar o joio do trigo

Em palavras sentidas

No sorriso mais lindo

Das lavras desdobradas


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