Sinto o sonho passar por mim ! ..
Ando um pouco desencontrada, como se não pertencesse a esta história .. Vejo a vida a passar mesmo ao lado e um abismo que não me deixa senti-la. Sim, estou distante ! Sim, estou fria ! Sim, (não) estou aqui! Por vezes, de madrugada, acordo meio sobressaltada ... e, eu confesso, sinto medo ! Mas nada parece estar diferente, tudo à minha volta está igual a mim mesma...
Procuro algo que me acalme e devaneio sobre a plenitude da noite onde é tudo tão desigual e inimaginável, talvez seja esse o meu (único) refúgio .. São muitas as horas passadas, sem dormir e ocasos por desvendar .. Afinal são muitos os sonhos, maaas ... Do sonho só guardo sensações... e eu... quero muito mais, quero imagens e momentos, quero palavras, sorrisos, olhares... quero guardar todos os abraços na monotonia das palavras ... quero sentir que fui feliz ...
Procuro algo que me acalme e devaneio sobre a plenitude da noite onde é tudo tão desigual e inimaginável, talvez seja esse o meu (único) refúgio .. São muitas as horas passadas, sem dormir e ocasos por desvendar .. Afinal são muitos os sonhos, maaas ... Do sonho só guardo sensações... e eu... quero muito mais, quero imagens e momentos, quero palavras, sorrisos, olhares... quero guardar todos os abraços na monotonia das palavras ... quero sentir que fui feliz ...
Passar e deixar saudades... Passar e querer voltar e querer ficar e viver e reviver, eternizar !
Tudo isto só faz sentido quando fecho os olhos e nada mais existe, para além de mim e da minha própria inexistência.
Os meus sonhos são contínuas visões que retornam, absolutamente idênticas!!!
< E, eu, à janela do meu quarto, dou uns passos para trás e olho à minha volta, o cenário parece ser o mesmo de há quase um ano atrás, tudo está nos mesmos lugares e a falta de luz mantém-se o que me impede de desvendar os vultos que passam e que eu tento adivinhar .. à espera de alguma pista .. inquieta-me saber que não estou... Inquieta-me deixar de sonhar... e continuo à espera .. numa sede insaciável que parece não querer passar! Penso em chamar por alguém, mas limito-me às palavras mudas... Minutos depois vou-me embora, com a perfeita noção de como custa voltar atrás. Mas eu volto! ... Eu sou teimosa e insisto e vejo e revejo vezes sem conta até que um som da realidade me desperta e abandono aquele sonho acordado que um dia teve um destino diferente ! >
Uma vez na minha vida, uma única vez, na realidade, e não num estado de fraqueza cerebral, gostaria que uma porta se abrisse diante de mim ... deixasse entrar a luz ... por e para mim, naquela hora... me pegasse ao colo e me levasse para longe, bem longe...
Mas ainda não me consegui reencontrar...
Um comentário:
estamos perto do final... se final houver.
o capítulo 18, é o último capítulo do livro
quem já leu o "Continuando assim...", sabe como termina o livro.
A todos vocês que têm andado por aqui pacientemente , lanço o desafio prometido .
Antes de publicar o último capítulo , gostava que me dissessem como gostariam de terminar esta história de Alice e André.
Podem publicar os "vossos finais" nos comentários ou mandar directamente para o mail
queirozteresam@gmail.com
Irei postar aqui todos os finais possíveis , todos os "vossos finais" :)
Estou quase certa que algum de vós encontra o final perfeito.
está lançado o desafio, para já espero as vossas respostas
um grande beijo a todos !!
Teresa
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