Particularidades das minhas singularidades & Singularidades das minhas particularidades...
sábado, outubro 31, 2009
sexta-feira, outubro 30, 2009
Requiem
Estes meus tristes pensamentos
vieram d' estrelas desfolhadas
pela boca brusca dos ventos?
Nasceram das encruzilhadas,
onde os espíritos defuntos
põem no presente horas passadas?
Originaram-se de assuntos
pelo raciocínio dispersos,
e depois na saudade juntos?
Subiram de mundos submersos
em mares, túmulos ou almas,
em música, em mármore, em versos?
Cairiam das noites calmas,
dos campos dos luares lisos,
em que o sono abre mansas palmas?
Provêm de fatos indecisos,
acontecidos entre brumas,
na era de extintos paraísos?
Ou de algum cenário de espumas,
onde as almas deslizam frias,
sem aspirações mais nenhumas?
Ou de ardentes e inúteis dias,
com figuras alucinadas
por desejos e covardias?...
Foram as estátuas paradas
em roda da água do jardim...?
Foram as luzes apagadas?
Ou serão feitos só de mim
estes meus tristes pensamentos
que bóiam como peixes lentos
num rio de tédio sem fim?
Cecília Meireles
vieram d' estrelas desfolhadas
pela boca brusca dos ventos?
Nasceram das encruzilhadas,
onde os espíritos defuntos
põem no presente horas passadas?
Originaram-se de assuntos
pelo raciocínio dispersos,
e depois na saudade juntos?
Subiram de mundos submersos
em mares, túmulos ou almas,
em música, em mármore, em versos?
Cairiam das noites calmas,
dos campos dos luares lisos,
em que o sono abre mansas palmas?
Provêm de fatos indecisos,
acontecidos entre brumas,
na era de extintos paraísos?
Ou de algum cenário de espumas,
onde as almas deslizam frias,
sem aspirações mais nenhumas?
Ou de ardentes e inúteis dias,
com figuras alucinadas
por desejos e covardias?...
Foram as estátuas paradas
em roda da água do jardim...?
Foram as luzes apagadas?
Ou serão feitos só de mim
estes meus tristes pensamentos
que bóiam como peixes lentos
num rio de tédio sem fim?
Cecília Meireles
quinta-feira, outubro 29, 2009
The Day Before The Day bye
Cala-se o grito
Oriundo do peito
Secam-se as lágrimas
Que teimam em cair
Sustem-se a respiração
Já não sou a tua menina
Não sou nada!
Sou de ninguém!
Oriundo do peito
Secam-se as lágrimas
Que teimam em cair
Sustem-se a respiração
Já não sou a tua menina
Não sou nada!
Sou de ninguém!
Puta de vida
Tens razão!!!!
Afinal a vida não é mais que uma velha puta que se oferece ao primeiro que se atreve a tratá-la como tal!
Afinal a vida não é mais que uma velha puta que se oferece ao primeiro que se atreve a tratá-la como tal!
Falhas ...
Viver é falhar e no entanto avançar, com e/ou sem medo de falhar uma vez mais! Mas só vive quem falha e prossegue a batalha indiferente aos sinais da desistência, porque a vida não é uma ciência exacta que se aprende, mas algo que apenas se entende por mera coincidência!
(...)
Com os pés... no chão... Me distancio... de ti...
Como se num lugar... Longínquo... lá longe...
Te pudesse... Ver de muito... mais perto...
Sim... Percebo... que não me... entendas...
Mas não entendo... que não me... percebas...
Teu sorriso... escondido... até tímido...
Ou envergonhado... sem dares conta... de que também...
Eu... ainda... estou aqui... encantada... a te olhar...
Teu cheiro... Que se evapora... dentro...
De meu coração...
Como nuvens... ao meu redor...
Eterno momento... será... como poesia...
Escrita... descrita...lida
Por humildes... dedos...
Como ao dedilhar... as notas... de um piano...
Como as folhas... que não guardo... mais...
Na gaveta... Sim... a mesma gaveta... cheia... de um vazio...
Que cerrado... em meu peito... acabou... por acabar...
Nunca... se tem direito... a algo...assim...
Como almofada... que aconchega... o pensamento...
Á noite... de tarde... numa manhã... pela madrugada...
Na cúpula... do alto... uma voz... que chama... por ti...
Por mim... Por vozes... que em conjunto... ecoam em salas...Vazias ...
Cheias de preces...vontades e desejos...
Que para... muitos... cumpridos... nunca serão...
Já foram...
Posso esperar... mas não tenho tempo... Pois...
Ele vai partir... E não espera... por mim...
Como eu... posso esperar por ti...
Como se num lugar... Longínquo... lá longe...
Te pudesse... Ver de muito... mais perto...
Sim... Percebo... que não me... entendas...
Mas não entendo... que não me... percebas...
Teu sorriso... escondido... até tímido...
Ou envergonhado... sem dares conta... de que também...
Eu... ainda... estou aqui... encantada... a te olhar...
Teu cheiro... Que se evapora... dentro...
De meu coração...
Como nuvens... ao meu redor...
Eterno momento... será... como poesia...
Escrita... descrita...lida
Por humildes... dedos...
Como ao dedilhar... as notas... de um piano...
Como as folhas... que não guardo... mais...
Na gaveta... Sim... a mesma gaveta... cheia... de um vazio...
Que cerrado... em meu peito... acabou... por acabar...
Nunca... se tem direito... a algo...assim...
Como almofada... que aconchega... o pensamento...
Á noite... de tarde... numa manhã... pela madrugada...
Na cúpula... do alto... uma voz... que chama... por ti...
Por mim... Por vozes... que em conjunto... ecoam em salas...Vazias ...
Cheias de preces...vontades e desejos...
Que para... muitos... cumpridos... nunca serão...
Já foram...
Posso esperar... mas não tenho tempo... Pois...
Ele vai partir... E não espera... por mim...
Como eu... posso esperar por ti...
quarta-feira, outubro 28, 2009
terça-feira, outubro 27, 2009
Pensamento do dia
" Um homem nunca sabe aquilo de que é capaz até que o tenta fazer.”
(Charles Dickens)
P.S. Os maiores entraves são aqueles que colocamos a nós mesmos!
(Charles Dickens)
P.S. Os maiores entraves são aqueles que colocamos a nós mesmos!
quinta-feira, outubro 22, 2009
quarta-feira, outubro 21, 2009
Poema da desilusão
O poema da desilusão não tem rimas, nem alegria
Poema feito de sonhos não alcançados e tristezas
De amores não vividos e vidas desperdiçadas
Poema feio, fraco, pobre e de palavras soltas
De passado nulo, presente ausente e sem futuro
Não há do que se arrepender, nem se recordar
Na verdade não há nada, amnésia talvez
Não há saudade, nostalgia, remorso, dor...
Exista talvez algumas histórias interessantes
Às vezes alguns raios de luz em sonhos
Mas, nunca se sabe o que eles dizem
E o segredo é o que mais consome e sufoca
Na batida de um coração o silêncio do outro
Nas palavras de carinho, nenhuma resposta
num beijo de amor a pueril satisfação
E nada mais que não seja visível ou palpável
Por Luis Henrique Bossi Veloso
Poema feito de sonhos não alcançados e tristezas
De amores não vividos e vidas desperdiçadas
Poema feio, fraco, pobre e de palavras soltas
De passado nulo, presente ausente e sem futuro
Não há do que se arrepender, nem se recordar
Na verdade não há nada, amnésia talvez
Não há saudade, nostalgia, remorso, dor...
Exista talvez algumas histórias interessantes
Às vezes alguns raios de luz em sonhos
Mas, nunca se sabe o que eles dizem
E o segredo é o que mais consome e sufoca
Na batida de um coração o silêncio do outro
Nas palavras de carinho, nenhuma resposta
num beijo de amor a pueril satisfação
E nada mais que não seja visível ou palpável
Por Luis Henrique Bossi Veloso
Eu já não sabia ...
Eu já não sabia que era assim
Eu não sabia...
Outrora queimava, outrora sufocava
Agora sufoca, agora queima
Eu já não sabia que era assim
Eu não sabia...
Outrora choro, outrora sorriso
Agora sorrio, agora choro
Eu já não sabia que era assim
Eu não sabia...
Outrora penso, outrora sinto
Outrora sinto, outrora penso
Outrora vivo, outrora morro
Outrora quero, outrora renego
Outrora amo, outrora odeio
Outrora esqueço, outrora lembro
Outrora sou santa, outrora profana
Outrora é o cheio, outrora o vazio
Outrora sonho, outrora páro
Eu já não sabia que era assim
Eu não sabia...
E queima, e sufoca, e choro, e sorrio, e penso, e sinto...
E vivo, e sonho, e minto, e morro e despedaço...
Eu já não sabia que era assim
Este sentir em mim...
terça-feira, outubro 20, 2009
Sometimes, somewhere, someone should say something
Eu gosto muito deles...
Trazem-me boas memórias desse verão...
Gosto e pronto!
Trazem-me boas memórias desse verão...
Gosto e pronto!
segunda-feira, outubro 19, 2009
Pensée de la nuit…
Prends ce qu'il te suffit de cette vie et contente-toi de cela, même si tu n'as pour toi que la santé… je n'existais pas déja, je m'inventerai...
***
Serai-je capable de me faire comprendre, ... non, decidament, non! Existe t il une personne capable de me faire sortir de la?´NON, decidament, non!
***
P:S.: On croit pouvoir venir à bout des cycles qui frappent le cours de notre vie, au même point, exploitant la même faiblesse, avec la périodicité implacable de la rotation d'un astre; on croit sincèrement au bien-être définitif que l'imagination, féconde, élève devant nous dès qu'un bonheur soudain se présente.
On nie les illusions passées qui nous perdirent au coeur d'un désespoir encore plus inextricable que le maillage serré d'une vie refusée, fuie, elle-même submergée par l'illusion.
On se réfugie dans l'hypocrite amour du soi, diminué à l'idolâtrie de lambeaux de soi.
On surpasse Narcisse, et on écrit.
On prétend ainsi accomplir un acte sublime, héroïque, pour échapper à la réalité d'une prostitution morale égocentrique : dire « je ».
On n'a jamais rien eu à dire, mais on écrit.
On prétend sublimer la forme.
On se complait.
On feint d'ignorer nos crimes d'abandon.
On refuse l'idée de la mort en réfutant la possibilité de vivre (debout).
On regarde ses pieds quand l'amour est en face.
On a l'envie de vomir, mais on attend.
On attend.
On provoque soi-même sa perte, par l'exaspération de la crainte.
On chasse le bonheur hors de nos lieux communs.
On refuse de voir sa chance
Et on pleure.
On se plaint.
On prouve son néant.
On dort.
« Je ne veux plus écrire » :
Tiens, encore, on se ment !
Je ne peux plus écrire.
Je pleure ... pour soulager mon coeur...
Delírio
Mais uma "velhinha" que é puro delírio ...
Nua, mas para o amor
não cabe o pejo
Na minha a sua boca
eu comprimia.
E, em frêmitos
carnais, ela dizia
- Mais abaixo, meu
bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência
bruta do meu desejo
Fremente, a minha
boca obedecia,
E os seus seios,
tão rígidos mordia
Fazendo-a arrepiar
em doce arpejo.
Em suspiros de
gozos infinitos
Disse-me ela, ainda
quase em grito:
- Mais abaixo meu
bem! - num frenesi
No seu ventre
pousei a minha boca,
Mais abaixo meu
bem! - disse ela louca,
Moralistas,
perdoai! Obedeci ...
Olavo Bilac
Nua, mas para o amor
não cabe o pejo
Na minha a sua boca
eu comprimia.
E, em frêmitos
carnais, ela dizia
- Mais abaixo, meu
bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência
bruta do meu desejo
Fremente, a minha
boca obedecia,
E os seus seios,
tão rígidos mordia
Fazendo-a arrepiar
em doce arpejo.
Em suspiros de
gozos infinitos
Disse-me ela, ainda
quase em grito:
- Mais abaixo meu
bem! - num frenesi
No seu ventre
pousei a minha boca,
Mais abaixo meu
bem! - disse ela louca,
Moralistas,
perdoai! Obedeci ...
Olavo Bilac
sexta-feira, outubro 16, 2009
O POEMA DE AMOR
«O Poema de amor, Amor,
que em breve te farei,
não há-de ser senão
o acto de te amar.
Não vou precisar lápis nem papel
pois é sobre o teu corpo, em tua pele,
que ao vivo meu poema vou criar.
Para quê de palavras o gaguejo
quando o corpo nos arde
de desejo,
e mais do que dizer
o quer gritar?
Desse poema, as palavras
serão beijos.
E as frases os abraços ...
E a escrita no teu corpo
serão traços,
dedos, dentes,
bocas, braços
que em ti imprimirei.
Sujeitos da oração
seremos dois !
E objectos seremos igualmente.
E no conjugar febril
da mesma acção,
o verbo não terá senão presente.
Exclamações (!) serão gemidos,
Suspiros e ais as reticências...
E não haverá paz nem complacências
até à morte plena dos sentidos.
Pontos, só haverá ponto final,
a fim de que o poema,
Amada minha,
comece nova estrofe,
em nova linha.
Com beijos e abraços...
Tal e qual.»
By António Melenas
que em breve te farei,
não há-de ser senão
o acto de te amar.
Não vou precisar lápis nem papel
pois é sobre o teu corpo, em tua pele,
que ao vivo meu poema vou criar.
Para quê de palavras o gaguejo
quando o corpo nos arde
de desejo,
e mais do que dizer
o quer gritar?
Desse poema, as palavras
serão beijos.
E as frases os abraços ...
E a escrita no teu corpo
serão traços,
dedos, dentes,
bocas, braços
que em ti imprimirei.
Sujeitos da oração
seremos dois !
E objectos seremos igualmente.
E no conjugar febril
da mesma acção,
o verbo não terá senão presente.
Exclamações (!) serão gemidos,
Suspiros e ais as reticências...
E não haverá paz nem complacências
até à morte plena dos sentidos.
Pontos, só haverá ponto final,
a fim de que o poema,
Amada minha,
comece nova estrofe,
em nova linha.
Com beijos e abraços...
Tal e qual.»
By António Melenas
Sentence of the Day
Life's too short to be miserable. The past has gone, the future might
never happen, all you'vo got is the present, so make the most of it.
never happen, all you'vo got is the present, so make the most of it.
quinta-feira, outubro 15, 2009
quarta-feira, outubro 14, 2009
Assim... um jeito estúpido de ser ...
Fechou-se em copas, como se de uma concha se tratasse. Impenetrável, (inquebrável de tão fechada), que nem se vislumbrava nem peso, nem os vestígios da (possível) pérola que encerrava/encarcerava.
Deixou-se ficar assim... Embalada pela força do cansaço.
A Fonte da Felicidade Reside Dentro de Nós
«O hábito de me recolher a mim mesmo acabou por me tornar imune aos males que me acossam, e quase me fez perder a memória deles. Desse modo, aprendi com base na minha própria experiência que a fonte da felicidade reside dentro de nós e que não está no poder dos homens fazer com que fique realmente desgostosa uma pessoa determinada a ser feliz. Por quatro ou cinco anos desfrutei regularmente de alegrias interiores que almas gentis e afectuosas encontram numa vida de contemplação.»
Jean-Jacques Rousseau, in 'Devaneios de um Caminhante Solitário'
Quase
" Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no Outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem ATÉ para ser FELIZ.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em si.
Gaste mais horas realizando do que sonhando, fazendo que planeando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no Outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem ATÉ para ser FELIZ.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em si.
Gaste mais horas realizando do que sonhando, fazendo que planeando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Luiz Fernando Veríssimo
P.S. Há uns anos alguém me enviou (via SMS) um exerto deste texto, na altura assustou-me imenso ao lê-lo! Hoje faz todo o sentido para mim. Acho-o simplesmente ... GENIAL! (e já agora ... QUASE que me esquecia que DETESTO O QUASE!)
terça-feira, outubro 13, 2009
sexta-feira, outubro 09, 2009
quinta-feira, outubro 08, 2009
Mecanicamente falando ...
De há duas semanas para cá sinto-me uma coisa mecânica. Sem sentimentos, sem desejos, sem vontades, sem nada...
quarta-feira, outubro 07, 2009
October rain
He awoke that cold October morning
Thursday would mean the weekend soon.
He stretched and yawned – went down the walkway
And drove to work beneath that setting moon.
Traffic was slower than its normal.
Rain mists rose up like vengeful ghosts.
His radio warned of the trouble
And he prayed he’d make it to his post.
You never know the fates that play
Changing our lives on a prayer and whim
We can only live for each passing moment
And find our love in family and in Him.
There was a close call on the highway
He could feel his heart sink and let go.
Sliding tires on fast and unforgiving asphalt.
He had thought this was his final road.
But something stepped in that last instant
And he thanked the Lord for living twice.
The final thoughts he’d have that moment
Were of his two small children and his wife.
The work day was uneventful
And he was glad that it was almost done.
He was counting down the moments
Until he could leave to find his home.
You never know the fates that play
Changing our lives on a prayer and a whim.
We can only live for each passing moment
And find our love in family and in Him.
At the end of my day – I seen the lights
I heard the sirens and panicked voices.
I thought about all of my own close calls
And reflected briefly on a few choices.
Someone was down – they all agreed.
His was not moving – no response.
The October rain was falling harder
He had lived – but only once.
His heart had given out on him
The angels took him far from home.
The wet walkway seemed haunted now
And his family seemed distant and alone.
You never now the fates that play
Changing our lives on a prayer and a whim.
We can only live for each passing moment
And find our love in family and in Him
October 27, 2006 Lori S. Maynard
Nocturnos ao amanhecer ...
«A felicidade é uma obra-prima: o menor erro falseia-a, a menor hesitação altera-a, a menor falta de delicadeza desfeia-a, a menor palermice embrutece-a. »
A felicidade, como nós a conhecemos, é muito frágil na verdade! Por isso tens de aprender a ouvir o teu coração!
A felicidade, como nós a conhecemos, é muito frágil na verdade! Por isso tens de aprender a ouvir o teu coração!
terça-feira, outubro 06, 2009
Porque é que a felicidade parece estar tão longe de nós?
Hoje vou deixar aqui uma pequena história, na qual tropecei por mero acaso ...
«Após anos de dificuldade, o rabino Eisik, filho de Yekel que morava na Cracóvia, recebeu em sonho uma ordem para procurar um tesouro na cidade de Praga (República Checa) debaixo de uma ponte que conduzia ao castelo real.
Como este sonho se repetiu três vezes, decidiu viajar até la. A ponte era guardada dia e noite por guardas e, por isso, não tinha chances de cavar para encontrar o tesouro.
Contudo, andava pela ponte desde a manhã até o final de cada dia e, por isso, atraiu a atenção do chefe dos guardas que lhe perguntou:
- Está esperando alguém?
Eisik contou o sonho que teve e depois de ouvi-lo, em gargalhadas, o guarda respondeu:
- O quê? Pobre senhor! Foi por causa desse sonho que percorreu todo este caminho com esses sapatos velhos? Veja só! Até que ponto é possível confiar nos sonhos! Olhe para mim! Eu próprio já deveria ter seguido para Cracóvia na Polônia, para procurar um tesouro que estaria sob um fogão no quarto de um judeu chamado Eisik, filho de Yekel! Mas veja o tamanho do absurdo! Imagine a dificuldade para demolir metade das casas, em um lugar onde a maioria dos judeus tem o nome Eisik e a outra metade Yekel!
Terminou a frase, deu um tapa nas costas do rabino, e foi embora. Eisik curvou-se em sinal de agradecimento e regressou à Cracóvia. Ao chegar em casa, cavou debaixo do fogão e encontrou um tesouro. Em agradecimento, mandou construir uma sinagoga que tem seu nome até hoje.»
Esta pequena história ensina-nos que não devemos procurar a felicidade no exterior, mas sim em nós próprios, dentro de nós.
Mas o que é felicidade? Ela indica um estado de perfeita satisfação íntima; um grande contentamento. Portanto, todos temos a capacidade para sermos felizes e criadores. Não é um dom reservado a poucos. Porque é que, então, a grande maioria não conhece a felicidade? Porque alguns, apesar dos obstáculos terríveis que acontecem nas suas vidas, se mostram felizes enquanto outros são extremamente abalados por situações muito menores? A resposta é simples. O ser humano é reduzido a um valor quantitativo, ou seja, somos avaliados pelo "ter" muito mais do que "ser" produzindo uma sensação infinita de vazio e de frustação.
A mente pode colocar-se em contacto com aquilo que constitui a fonte de toda felicidade e esse contacto pode ser mantido, apesar da educação e das exigências da vida... mas nem sempre é fácil!
Os momentos de felicidade acontecem quando a mente ou o corpo estão no limite da sua capacidade, quando se realiza algo difícil que vale a pena e isto não tem nada a ver com ter ou não dinheiro. O mesmo acontece com o amor. Só encontraremos a nossa "cara-metade", quando for completo.
Não podemos permitir que as dificuldades tomem conta da situação. Há que superá-las! Se atirarem pedras no nosso caminho, para bloquear sua passagem, há que as retirar e transformar essas pedras em degraus de uma escadaria para que possamos aproveitá-las para construir uma vida repleta de vitórias (ou não...).
A felicidade é um estado de espírito, diz o dito popular, é verdade! As pessoas não percebem que as melhores experiências acontecem em pequenos momentos partilhados, por isso não é na mão de estranhos que somos felizes; não devemos depositar cegamente a nossa felicidade em qualquer um.
O nosso tesouro estará sempre permanentemente pronto a ser desenterrado no chão onde está o fogão da nossa própria casa. Portanto, desfaz ou afasta-te das coisas que te fazem sofrer; partilha; aproveita todas as fracções de segundo, de minutos ou horas; estuda e dedica-te a algo que vale (realmente) a pena! Não desperdíces, recicla (-te).
Em suma: reflecte sobre a felicidade (o que te faz/ faria feliz?) verdadeira e SÊ FELIZ!
sexta-feira, outubro 02, 2009
Diário de uma mulher fiel num cruzeiro marítimo
Querido Diário... 1º Dia:
Já estou preparada para fazer este maravilhoso Cruzeiro que ganhei de presente do meu marido...
Vim sòzinha e trouxe na mala minhas melhores roupas! Estou excitada!!!
Querido Diário... 2º Dia:
Estivemos todo o dia navegando. Foi lindo e vi alguns golfinhos e baleias!
Que viagem maravilhosa estou começando! Hoje me encontrei com o Capitão, que por sinal é um belo homem!
Querido diário... 3º Dia:
Hoje estive na piscina. Fiz também um pouco de jogging e joguei mini-golfe. O Capitão me convidou para jantar em sua mesa. Foi uma honra e a noite foi maravilhosa.Ele é um homem muito atraente e culto.
Querido diário... 4º Dia:
Fui ao Cassino do navio! Tive muita sorte, pois ganhei U$80. O Capitão me convidou para jantar com ele em seu camarote. A ceia foi luxuosa com caviar e champanhe. Depois de comermos ele perguntou se eu ficaria em seu camarote, mas recusei o convite. Disse a ele que não queria ser infiel ao meu marido.
Querido diário... 5º Dia:
Hoje voltei à piscina para me bronzear um pouco. Depois, decidi ir ao Piano Bar e passar ali a tarde. O Capitão me viu e me convidou para tomar um aperitivo. Realmente ele é um homem encantador.
Perguntou-me de novo se eu queria visitá-lo em seu camarote naquela noite.
E eu lhe disse que não, que era casada! Então ele falou que se eu continuasse respondendo não, ele iria afundar o navio! Fiquei aterrorizada!
Querido diário... 6º Dia:
Hoje salvei 1600 pessoas... três vezes (Lol que corajosa e benemérita MULHER!!)
quinta-feira, outubro 01, 2009
Pensamento do dia
OPTIMISMO É o homem que espera no carro com o motor ligado, enquanto a mulher faz compras.
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