segunda-feira, fevereiro 26, 2007

RITUAL SOLITÁRIO



Decomponho-me em pedaços de luz
Em mil fragmentos de sentidos
Num ritual solitário
Em que mãos me afagam
Minhas mãos...
Imagens com nome,
Mas sem rosto
Fazem-me contorcer
Procuro momentos
Busco sentimentos
E encontro teu corpo junto ao meu
Já não estou mais só...
Nossas respirações confundem-se
Teus lábios roçam minha pele
Teu corpo que me penetra
Fazendo a minha voz gemer
Deliro em teus braços
Num agradável tormento
Uma doce loucura
Agarro-te e em ti me aninho
Em meu sexo molhado
Somos tortura
Somos pecado
Gozamos...
Sinto-te afastar
Descerro os olhos
Vejo que te foste
Meu corpo em taça
Brindo ao meu gozo
A ti
Por ti...

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