Ela ainda pensava nele. Ele já a tinha esquecido.
Ela ainda guardava o número de telemóvel. Ele já o tinha apagado.
Ela continuava a visitá-lo de forma pérfida embora à distância, embora longe ...
Como um vício sufocante e transbordante que trazia dentro dela e a levava de encontro a ele .
Como um vício sufocante e transbordante que trazia dentro dela e a levava de encontro a ele .
Precisava (ainda) das suas palavras como precisava de vida.
Precisava ouvi-las e senti-las dentro dela, mas ele estava longe, muito longe ... Cada vez mais longe.
Sabia-o perdido, mas continuava a visitá-lo .. E isso rasgava-a por dentro.
Tomava agora consciência que era uma viciada nos seus retalhos e que isso era por demais doloroso...
Ela procurava esquecê-lo.
Ele ... Para ele ... nada havia para esquecer. Porque nada havia a lembrar.
Porque no fim, tudo o que resta (mesmo) é o esquecimento.
2 comentários:
Triste, triste, triste.
ESQUECE e segue, beijos
Gostei do que li. Parabéns!
Cá voltarei à procura de novidades.
Ah! E obrigado pelo comentário.
Fika bem.
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