terça-feira, fevereiro 27, 2007

Que cena romântica de um filme é você?

Mais um teste lol. Que mais inventarão a seguir!






Não é que acertaram (surpreendida.. e um aparte acho que o Bridget Jones's Diary tinha mais a ver...)
Eis o resultado:

Você é... a cena dos cartazes em “Love Actually”: Você é criativo até na maneira de proclamar o seu amor e está sempre a pensar em novas maneiras de surpreender. É também alguém que consegue apreciar o amor por si só e não necessariamente por ser correspondido.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

RITUAL SOLITÁRIO



Decomponho-me em pedaços de luz
Em mil fragmentos de sentidos
Num ritual solitário
Em que mãos me afagam
Minhas mãos...
Imagens com nome,
Mas sem rosto
Fazem-me contorcer
Procuro momentos
Busco sentimentos
E encontro teu corpo junto ao meu
Já não estou mais só...
Nossas respirações confundem-se
Teus lábios roçam minha pele
Teu corpo que me penetra
Fazendo a minha voz gemer
Deliro em teus braços
Num agradável tormento
Uma doce loucura
Agarro-te e em ti me aninho
Em meu sexo molhado
Somos tortura
Somos pecado
Gozamos...
Sinto-te afastar
Descerro os olhos
Vejo que te foste
Meu corpo em taça
Brindo ao meu gozo
A ti
Por ti...

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

TESTE O SEU VOCABULÁRIO


Hoje deu-me para isso! Testar o meu vocabulário!
Façam o teste que é muito divertido e instrutivo.

Resultado: 27 pontos

Eu tenho um excelente vocabulário.


Teste Seu Vocabulário.


Oferecimento: InterNey.Net

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

ESQUECIMENTO

Ela ainda pensava nele. Ele já a tinha esquecido.
Ela ainda guardava o número de telemóvel. Ele já o tinha apagado.
Ela continuava a visitá-lo de forma pérfida embora à distância, embora longe ...
Como um vício sufocante e transbordante que trazia dentro dela e a levava de encontro a ele .
Precisava (ainda) das suas palavras como precisava de vida.
Precisava ouvi-las e senti-las dentro dela, mas ele estava longe, muito longe ... Cada vez mais longe.
Sabia-o perdido, mas continuava a visitá-lo .. E isso rasgava-a por dentro.
Tomava agora consciência que era uma viciada nos seus retalhos e que isso era por demais doloroso...
Ela procurava esquecê-lo.
Ele ... Para ele ... nada havia para esquecer. Porque nada havia a lembrar.
Porque no fim, tudo o que resta (mesmo) é o esquecimento.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

NAS NUVENS


Que os ventos me embalem aqui

Que o sol, a terra e o mar

Saibam o que sinto por ti!

Já não consigo travar


Como água cristalina

É a paixão que me domina

A suave brisa da noite

Torna mais doce a emoção


Que é sentir o meu peito

Palpitar junto ao teu coração!

Que pena acordar e descobrir

Que nada disso é verdade


E sonhando outra vez, imagino,

Com o pensamento refeito

Que esse sonho divino,

Um dia se tornará realidade...

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

BE YOURSELF

Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud:
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbow'd.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
Invictus / William Ernest Henley

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

FELICIDADE

Meu querido,
Quando saíste disseste “estou farto, vou procurar a Felicidade” e foste e eu pensei que ias e não demoravas e voltavas, como das outras vezes em que procuraste tantas outras mulheres e eu ficava sozinha e depois chegavas e dizias “as outras não significam nada tu és o meu amor” ou " TU ÉS ESPECIAL" e eu discutia contigo (ou fingia que discutia) porque todas as discussões terminavam comigo nos teus braços e tu nos meus e dizias baixinho “perdoa-me” e pedias-me carinho e eu dava, mas foste procurar a Felicidade e não voltaste!
Esperei-te para te perdoar e passaram as horas e os dias e os meses e os anos e eu esperando e sem saber quem era a Felicidade porque nunca me disseste o apelido ou sequer onde morava e peguei na lista telefónica e liguei para todos os números e perguntei “é aí que mora a Felicidade?” em muitos números não havia nenhuma Felicidade, nos poucos que havia uma, nenhuma era a tua e hoje recebi uma carta tua a dizer perdi a Esperança”. Por isso não te encontrei e dei-me conta que tinha procurado na letra errada! Afinal ela não se chamava Felicidade mas sim Esperança!

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

COMO EM TODAS AS HISTÓRIAS DE AMOR


Amaram-se um tempo.

Amaram-se para sempre.

Como em todas as histórias de amor.

Trocaram promessas sinceras e juras de fidelidade

Ele disse "eu amo-te".

Ela disse "nunca te esquecerei".

Como em todas as histórias de amor.

Quando estavam juntos o tempo era breve

O tempo, a seu tempo, voltou a ser tempo e medida.

Como em todas as histórias de amor.

Descobriram um do outro o corpo e os mistérios

Deram-se a alma dando-se nas mãos.

Como em todas as histórias de amor.

Consumido o fogo, caminharam sobre as cinzas

De uma história de amor.

Como em todas as histórias de amor...

terça-feira, fevereiro 13, 2007

O AMOR É O AMOR

Valentine's Day é uma época especialmente para os namorados, mas também para os amigos e a família! Ninguém sabe, ao certo, a origem de Valentine's Day. Esta é uma das muitas histórias. Parece que o nome veio de um padre de Roma chamado Valentine, que se tornou um mártir em 270 a.D. Os costumes deste feriado religioso ficaram interligados com ocasiões mais conhecidas como o "the Roman Feast of Lupercalia". Este festival era dedicado ao Deus Pastoral Lupercus e à Deusa do Amor Juno. Também conhecida como a Deusa das Mulheres e do Casamento. O feriado de 14 de Fevereiro era um feriado dedicado a Juno. No dia seguinte, 15 de Fevereiro, começava o "Festival de Lupercalia", que era dedicado a muitos Deuses e Deusas. Os meninos e meninas viviam completamente separados. Durante o Festival os meninos tiravam à sorte um nome de menina de um vaso, tornando-se parceiros durante o Festival. Os pares dançavam e brincavam juntos. Às vezes os pares ficavam juntos durante o ano todo, apaixonando-se algumas vezes e casando. Amanhã é dia dos namorados (S. Valentine's Day) aproveitem a oportunidade para expressarem consideração, amor e amizade, não só aos namorados, mas também para TODOS. Por isso tenham um dia MUITO FELIZ! :)
E como não podia deixar de ser ;) cá vai um poema do Alexandre O'Neill:




O AMOR É O AMOR (1960)

O amor é o amor - e depois?!
Vamos ficar os dois a imaginar,
a imaginar?...
O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar, cortando o ar.
Num leito
há todo o espaço para amar!
Na nossa carne estamos
sem destino, sem medo, sem pudor,
e trocamos - Somos um? Somos dois? -
espírito e calor!
O amor é o amor - e depois?!







Foto: Auguste Rodin 1840-1917
The Kiss 1901-4/Le Baiser
Pentelican Marble © Tate, London 2004

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

HEAVENLY BODIES WITH ...

E se tudo fosse assim tão simples e singelo?!...

Que o desencontro desse lugar ao encontro?

Tenho a certeza que seria (tão só) ... assim :)

[Porque será que esta pintura me faz lembrar

"O Principezinho" ?! - que saudades ...]








Pintura de Brenda Harthill
Heavenly Bodies with Moonstruck Lovers
Collagraph with silver leaf in collaboration with Mychael Barratt
76cm x 60cm 30” x 23”





Pintura de Brenda Harthill
Heavenly Bodies with Moondance
Collagraph with silver leaf in collaboration with Trevor Price
76cm x 60cm 30” x 23”







Pintura de Brenda Harthill
Heavenly Bodies with Angel
Collagraph with silver leaf, in collaboration with Anita Klein
76cm x 60cm 30” x 23”










S
I
M
P
L
I
C
I
D
A
D
E
!


APRENDENDO


sexta-feira, fevereiro 09, 2007

UTOPIA

Ao sabor da corrente
Sumiê – 23X16 cm – 1998



Hei de tocar o teu sonho
E fazer-me abstrato
Em teu mundo
Transpor os umbrais
De teu corpo
Conduzir-te ao
Delírio noturno
Sentir o teu cálido cheiro
Tornar-me teu deus
E teu homem
Manchar teu pudor
Com desejo
Fazer-te implorar
Por meu nome
Hei de invadir teu silêncio
Cantar-te
Inocentes mentiras
Olhar-te e calar o teu medo
Dar-te de mim outra vida
Hei de velar o teu sono
Cobrir-te na noite mais fria
Deixar-te sem servo
Nem dono
E tornar-me
A mais bela utopia.

(Sanderson Alex)

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

SÓ CONHEÇO O AMOR EM IDO


Só conheço o amor perdido

De nunca o ter tido

Só conheço o amor ferido

Aquele nunca vivido

Só conheço o amor sem sentido

O que foi em tempos ido

Só conheço o amor imerecido

No meu coração ardido

Só conheço o amor despido

Do teu corpo nunca tido

Só conheço o amor "fodido"

No meu corpo mordido

Só conheço o amor sofrido

Por tanto tempo mantido

Só conheço o amor envelhecido
Do passado amarelecido
Só conheço o amor sumido

Nem tido nem vivido
Só conheço o amor oprimido
No meu peito imprimido















SE EU FOSSE ...

Foto: Jomar


Se eu fosse um bicho
Seria um gato
Felino ... em cio
Cioso e
arredio
Independente
e ágil
Elegante e selvagem
Por vezes virando fera
Outras ficando afável


Se eu fosse um bicho
Seria uma coruja (das neves)
Perscrutadora e agoirenta
Observadora e inquisidora
Habitante das sombras e da lua
Companheira da noite misteriosa
Visão raio-X, astuta, fria e poderosa
Aparentemente quieta e silenciosa

Se eu fosse bicho
Seria um pato
Tímido e desengonçado

Trapalhão e assustado
Simples e pachorrento

Um patinho feio
Que nem sonha virar cisne

Se fosse um bicho
Seria uma corça
Livre e indomável
Perseguida e solitária
Filha do vento
Rebelde e graciosa
Ágil, esquiva e magestosa

Se eu fosse um bicho
Seria um golfinho
Dócil e brincalhão

Maternal e amigo

Inteligente rindo
Mergulhando e valsando
Na espuma do mar


terça-feira, fevereiro 06, 2007

PALAVRAS




Escrevo missivas

Da qual sou mera destinatária

Nas minhas neuroses passivas

Busco mares e ilhas lendárias

Nas entrelinhas um frio de desespero

Junto palavras a palavras

Nem sei porque o faço ou espero

Das "poesias" faço arrados e lavras

Nada semeio a não ser o meu anseio

Um jardim que nunca chega a vingar.

Deserto, imenso, seco e árido

Sem primavera para se anunciar

Tempestades de areia num vento tórrido

Nada faz sentido em mim

Somente as palavras ...

Negras ou em branco

Escritas ou apenas imaginadas

A maior parte nem publicadas

Pedaços de mim em mim

Teias, laços, sangue, lágrimas, entranhas
Vendaval de cogitações estranhas

Assim sou eu ...

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

PENSAMENTO/ REFLEXÃO

Ambiguidade e Acção

A Mentira é a recriação de uma Verdade. O mentidor cria ou recria. Ou recreia.
A fronteira entre estas duas palavras é ténue e delicada. Mas as fronteiras entre as palavras são todas ténues e delicadas.
Entre a recriação e o recreio assenta todo o jogo. O que não quer dizer que o jogo resulta sempre. Resulte seja o que for ou do que for.
A Ambiguidade é a Arte do Suspenso. Tudo o que está suspenso suspende ou equilibra. Ou instabiliza. Mas tudo é instável ou está suspenso. Pelo menos ainda. Ainda é uma questão de tempo.
Tudo depende da noção de tempo ou duração ou extensão. A aceleração do tempo pode traduzir-se pela imobilidade pois que a imobilidade pode traduzir-se por um máximo de aceleração ou um mínimo de extensão: aceleração tão grande que já não se veja o movimento ou o espaço ou a duração.
Tudo está sempre a destruir tudo. Ou qualquer coisa. Ou alguém. Mas estamos sempre a destruir tudo ou qualquer coisa. Ou alguém. Os construtores demolem.
No lugar onde estava o sopro, pormos pedras ou palavras: sinónimo de construção. Ou destruição. Ou acção.
Ana Hatherly, in 'O Mestre'

O PASTOR E O LOBO


Todos os dias, um jovem pastor levava um rebanho de ovelhas às montanhas perto da aldeia.

Um dia, por brincadeira, ele correu de lá de cima gritando:

- Um lobo! Um lobo!

Os Habitantes da aldeia trataram de apanhar pedaços de pau para caçar o lobo.

E encontraram o pastorinho às gargalhadas, dizendo:

- Eu só queria brincar com vocês!

E, vendo que a brincadeira realmente assustava os aldeões, gritou no dia seguinte:

- Um lobo! Um lobo!

E novamente os moradores da aldeia trataram de apanhar as suas armas de madeira.

Tantas vezes o fez que os habitantes da aldeia não ligavam mais aos seus gritos. Até que certo dia o jovem voltou a gritar:

- Um lobo! Um lobo! Socorro!

Um dos homens disse aos outros:

- Já não acredito. Ele não nos engana mais.

Desta vez era mesmo um lobo, que dizimou todo o rebanho do pastorinho.