Dá medo ...
A incerteza dos dias
Do vazio das noites frias
Em cem, são mil de solidão
Do viver sem sentido nem razão
Sem esperança ou motivação
Dá medo ...
Perder as palavras
De ver os sonhos levados
Varridos, punidos e banidos
Das lágrimas vertidas
Da ausência de um sorriso
De não achar refúgio
Na constante tempestade
Dá medo ...
Os pensamentos não alcançarem o luar
Do ar cortante e frio
Num olhar ausente e vazio
Dá medo ...
Concluir que o anoitecer esperado
Foi para sempre perdido
Que afinal a porta nunca existiu…
E que o levantar da aurora ... fugiu
Dá medo ...
Dá medo sim!
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