segunda-feira, abril 13, 2009

Renascer


No peito das lembranças
Um poema que não nasceu
De chamas já apagadas
O que eu quero
É tão... só ...
R
e
n
a
s
c
e
r
De peito trancado
Sentimentos impartilhados
Outros esquecidos
No tempo diluídos
Depositei meus sonhos
Em luas áridas e vazias
Em sóis de deserto
Em céus incobertos
Em mares revoltos
Mas outros sois virão
Fazendo brotar
Novas e velhas vidas
Dentro do meu ser
R
e
n
a
s
c
e
r
É urgente
No que quero e sonho ter
Pois não são nuvens passageiras
Que cobrem o meu céu
De manchas cinzentas
Sem fim, de temporais
Serei um porto deserto?
Ou um cabo das tormentas?
Onde nenhum barco
Procura atracar...

Um comentário:

moonlover disse...

Lindo!

um beijo lunar,
moon