sexta-feira, novembro 28, 2008

Chuva

Através do vidro da janela
Como se de uma tela se tratasse
Observo a chuva que cai insistente e placidamente
Pálida, gélida
Incolor, indolor…
Intrépida por um fio
Correndo sem qualquer destino
E(s)coando sorrateiramente desafiante
Por entre as pedras da calçada
Como se na (própria) rua desfilasse
A minha própria (sombra da) desgraça...


Um comentário:

Ariane Rodrigues disse...

A chuva também pode ser catártica
pois que o céu se derrama em lágrimas! Beijo.