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quinta-feira, dezembro 29, 2011

Lido por aí ...

Essa parede que te afasta a dor é a mesma que te afasta do amor.

domingo, junho 19, 2011

Se ...

«Se consegues manter a calma quando à tua volta

Todos a perdem e te culpam por isso,
Se consegues manter a confiança em ti próprio quando todos duvidam de ti,
Mas fores capaz de aceitar também as suas dúvidas;

Se consegues esperar sem te cansares com a espera,
Ou, sendo caluniado, não devolveres as calúnias;
Ou, sendo odiado, não cederes ao ódio,
E, mesmo assim, não pareceres demasiado condescendente nem altivo;

Se consegues sonhar - e não ficares dependente dos teus sonhos;
Se consegues pensar - e não transformares os teus pensamentos nas tuas certezas;
Se consegues defrontar-te com Triunfo e a Derrota
E tratar do mesmo modo esses dois impostores;

Se consegues suportar ouvir a verdade do que disseste,
Transformada, por gente desonesta, em armadilha para enganar os tolos,
Ou ver destruídas as coisas por que lutaste toda a vida,
E, mantendo-te fiel a ti próprio, reconstruí-las com ferramentas já gastas;

Se és capaz de arriscar tudo o que conseguiste
Numa única jogada de cara ou coroa,
E, perdendo, recomeçar tudo do princípio,
Sem lamentar o que perdeste;

Se consegues obrigar o teu coração e os teus nervos
A ter força para aguentar mesmo quando já estão exaustos,
E continuares, quando em ti nada mais resta
Que a Vontade que lhes diz: "Resistam!";

Se consegues falar a multidões sem te corromperes
Ou conviveres com reis sem perder a naturalidade,
Se consegues nunca te sentir ofendido seja por inimigos, seja por amigos queridos;
Se todos podem contar contigo, mas sem que os substituas;

Se consegues preencher cada implacável minuto
Com sessenta segundos que valham a pena ser vivios,
É a tua Terra e tudo o que nela existe,
E - o que é ainda mais - então, meu filho, serás um Homem.»

Rudyard Kipling



Boletim Filosófico Da Nova Acrópole, Número 1, Outono 2009



segunda-feira, janeiro 25, 2010

Não Confundas o Amor Com o Delírio da Posse

Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. Por eu amar a Deus, meto-me a pé pela estrada fora, coxeando penosamente para o levar aos outros homens. E não reduzo o meu Deus à escravatura. E sou alimentado com o que ele dá a outros. Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.

Antoine de Saint-Exupéry, in "Cidadela"

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Para reflectir ...

Em geral, as pessoas morrem por volta dos trinta anos e são sepultadas por volta dos sessenta ou setenta (ou até mais) pois a esperança de vida tende a aumentar.
Leva quarenta anos para os outros se aperceberem que aquelas pessoas já estão mortas.
Lembra-te: a vida é sempre incerta. Somente o que está morto é certo, é sólido, é fixo. Tudo o que está vivo muda sempre e se movimenta, é fluído, líquido, flexível, capaz de se movimentar em qualquer direcção.
Quanto mais seguro te tornas, mais perdes (d)a vida.
Viver é arriscado e morrer não tem nenhum risco. Viver é sempre perigoso, porque significa conviver com o desconhecido, ao invés morrer é muito, mas muito seguro.
Na verdade, não há nenhum lugar tão seguro para o ser humano, como o túmulo. Nada mais pode acontecer a uma pessoa que está nele, nada mesmo pode acontecer, nenhum acidente, nenhum "azar". É esta a segurança do túmulo! … E as pessoas desejam tanto a segurança… que estão prontas a morrer por ela.
Deseja a insegurança, pois isso é desejar a vida. Busca a insegurança, procura os caminhos ainda não trilhados e navega por mares ainda nunca navegados, porque esse é o caminho da vida!
Quando as mudanças começam a ocorrer as pessoas ficam com medo. Então, agarram-se “às misérias”, porque elas parecem tão familiares, mas o crescimento é sempre um jogo arriscado. A pessoa tem que perder aquilo que conhece, em troca de algo que ainda não conhece. Tem que perder aquilo que está em suas mãos, em troca de algo que ainda não está.
Na vida real não há nenhuma segurança, nenhuma promessa, nenhuma garantia,
excepto a certeza da morte. Esta é a beleza da vida real. É por isso, que há tanta emoção.
A vida só é alcançada por um alto preço. O risco é o preço.
Se observares as pessoas com atenção, verás gente que busca um tipo de vida, arriscado à sua maneira. Essas são as pessoas vivas! As outras já estão mortas. Podem ser sepultadas mais tarde, mas já estão mortas!...
Bom fim-de-semana para todos :)

terça-feira, setembro 09, 2008

Reflexo

Há dias
Em que se reflecte no espelho
O olhar perdido de cão sem dono ...