sexta-feira, julho 21, 2006


"AS PALAVRAS QUE NUNCA TE DIREI"
Não me conheces, nunca me viste...
Mas sabes já muito de mim, dos meus sonhos, dos meus medos e receios
Não estavas comigo nessa estrada que ficou para trás...
Enquanto seguias aí, a tua vida.
Aqui, eu fui-me conhecendo um pouco mais.
Hoje, posso dizer quem sou, para onde vou, mas tu não... não me conheces...
Se me conhecesses, entenderias a minha saudade
O meu sorrir de lágrimas, a minha tristeza feliz...
Os momentos mais especiais da minha vida...
Os meus desamores de amor
A minha sede e ânsia de viver
O cansaço miserável e vontade de por vezes desistir
Os sonhos traçados na ponta das mãos, sonhados, pensados e muitos ainda por realizar
Outros, nem sonhados, nem pensados, mas que vão se acumulando e acontecendo em catadupa
O cantinho dos meus receios e devaneios
A serenidade e calmaria aparente em mente convulsiva, "doentia" (por vezes diabólica)
Não podes dizer quem sou
Não sabes sequer para onde vou
Não sabes o que sonho
Talvez entendesses se te dissesse...
O quanto és ESPECIAL para mim...
Mas não me interpretes mal!
Tuas palavras, teus carinhos, teus gestos que mesmo distante, posso (pres)senti-los.
TU! TU!...
E não te encontro,
Sequer te vejo
Ou falo contigo…
Onde estás? Para onde vás? O que sonhas?
Esta ausência, causa-me ... Saudade!!!
Se me conhecesses, entenderias o que sinto.
Sinto saudades de ti! De mim!
De nós (?!)
Não te conheço também, mas sinto a tua falta...
Aqui... são apenas... palavras... escritas com a ponta de dedos, navegando por este mar de fios e rede, onde os peixes são ferramentas e o ceú monitor que reflecte a minha face (tantas vezes o meu sorriso a disfarçar concentração e seriedade). E o vento, esse é o som das janelas por abrir e/ ou a fechar...

4 comentários:

angelofpromise disse...

Adorei o Blog, escreves/descreves de uma forma muito especial!!!! Parabéns!!!!

Anônimo disse...

Really amazing! Useful information. All the best.
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José Fernandes disse...

Realmente deixaste-me sem palavras. Que pena tenho de te não poder dizer nada.

nina disse...

Por vezes as melhores palavras... são aquelas que são ditas em silêncio, num cruzar de olhares, na profundidade do sentir