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quinta-feira, janeiro 12, 2012

Elementar meu Caro Watson

Sou uma apaixonada por Sherlock e Dr. Watson e tenho a obra completa do Sir Conan Doyle, já para não falar da obra de Agatha Christie do "Middle Period".
Sempre me atrairam os romances policiais e histórias de suspense e mistério.
O raciocínio indutivo, aquele que parte dos factos particulares para as causas gerais, servindo-se de algo como “indícios” que são elementos que ligam umas coisas às outras ...
No geral até tenho um raciocínio indutivo, mas em alguns níveis da minha vida (tenho procurado melhorar...) gostaria de ter um raciocínio tão apurado,  como o do Holmes ... Contudo, em determinadas situações  fico-me por uns erros de dedução, que é aquele raciocínio que ao contrário do indutivo, parte dos factos gerais para os particulares, excedendo-me por vezes entre o naif e o excesso de lógica pelo meio, que muitas vezes me faz tropeçar no território "fácil" da obtusidade, onde acabo por expiar as minhas próprias penas. (O não querer ver e ficar só pelo olhar;  o não querer escutar e ficar só pelo ouvir; o não querer recuar para depois avançar, e recuar novamente se for preciso ... é de facto a obtusidade! )

Quando seria bem mais prudente não ter como certa a primeira coisa que me ocorre!  

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Nocturnos ao luar


Eis-me aqui a pensar enquanto a noite cobre a terra de negro, o olhar triste poisado na ausência e a escrita livre e solta em desassossego repouso... no alto a lua cheia, tão triste... como eu...
As pálpebras descerram, lançando, no claro olhar iluminado, uma noite sem calma nem repouso...  o  coração confuso em parafuso abandona-se ao sabor dos enganos, cheio de dor... e a alma (repleta de sonhos) anteagonizando, já, quimeras perdidas e pressentidas que mais tarde hão-de vir (concerteza) com o (de)correr do tempo...




***
Deixemos num respirar o sopro imenso do turbilhão da existência do que é SER…
Deixemos num sorriso a mágoa triste da melancolia…
Deixemos num beijo o sabor agreste de toda a raiva contida…
Deixemos num abraço a frieza calma da insensibilidade…
Deixemos num sonho a despedida do sentimento...
Deixemos num momento a vida a escorrer-nos pelo nó dos dedos...
Deixemos o tudo do nada... Deixemos o nada do tudo...
Deixemos a vida… Deixemos o sonho… Deixemos os laços ...
Deixemos a certeza... Deixemos a dúvida...
Deixemos as palavras ...
Deixemos... Deixemos ...