segunda-feira, março 30, 2009

Tão pouco (m)eu

Para a frente
Para o futuro
Para as divisões, ainda só,
Tão cheias de pó
Vazias (de luz)
Que as outras
Têm memórias
Mais mortas do que vivas
E as paredes estão nuas
O chão despido
E sinto no ar
O cheiro atrito
Que se assenhorou de tudo
E me recebe de visita
No espaço que um dia
Já foi meu
E, ainda assim,
Tão pouco eu.

Um comentário:

Anônimo disse...

oi ninaaa ^^
saudades de você!
tenho pensado ultimamente como está sendo a implantação da reforma ortográfica aí em Portugual...
aqui no Brasil já estamos achando ruim, aí deve estar sendo pior, pois soube que as mudanças estão sendo mais bruscas.
confesso que nunca achei necessário isso, mas não somos nós quem decidimos, não é?
espero que vocês possam estar se adaptando facilmente, uma vez que é muito difícil mudar antigos hábitos.
palavras que ainda tinham o trema, perderam... como 'conseqüência'... e paroxítonas com ditongo decrescente também, como 'idéia'... está sendo terrível, auihiaohaoiuhaiouha...
um beeijo, boa semana!
amei tuas poesias. ^^