segunda-feira, outubro 20, 2008

Soneto imperfeito (presente envenenado)

Com que lágrimas chorarei o meu triste fado,
Que em tão duras penas me deixou,
O amor que com sua dor me matou
O tempo, meu Amor é presente envenenado?
Para quê chegar a este estado,
Quem eu amei nunca aproveitou;
triste é o viver do meu coração duro
Da tristeza que era alegria no passado.

Passo assim, a vida descontente,
Ao som do silêncio surdo e mudo
Que agonia é de quem sofre e sente!

Por causa de um amor puro
Por culpa de quem me deixou
Por alguém que de mim se ausentou...

3 comentários:

Ariane Rodrigues disse...

Nina, é muito bom passar por aqui e me ver nos seus versos. Nossas poesias dialogam muito e isso não é "destino fortuito". Abraço!

Blue Moon disse...

que bonitos versos que de imperfeitos nada têm. Continua a ser um prazer ler o teu blog.

nina disse...

Obrigada!
Ireis dizer "de nada"
Por tão gentis palavras
Mas são meras lavras
"Sonetos" tão imperfeitos
Não são lá grandes feitos...