quinta-feira, novembro 09, 2006



EM BRANCO


Brindo à "nossa" história
Livro em branco por escrever
Dançando na bruma da minha memória
Ansiando por te percorrer
Somos tela vazia por colorir
Pauta sem nota nem melodia
Rosa em botão, por abrir
Quem sabe ... um dia ...

3 comentários:

Anônimo disse...

O Livro já não está em branco, pois as brumas da tua memória estão inscritas nele em letras indeléveis. A tela já não está vazia, tem já nela o teu encanto em esboços de grinaldas. A pauta tem já as notas todas que tem de ter, o compositor inscreveu nela os teus sonhos, medos e anseios.
A rosa rubra do teu coração está completamente desabrochada e cheia de paixão, espera apenas que o teu rouxinol da noite escura e enluarada saia da sua floresta, pouse e cante nos teus ramos espinhosos, mas belos. Aliás se uma rosa não tivesse espinhos não era uma rosa, era só uma camélia sem perfume. O teu rouxinol está apaixonado pelo perfume dessa tua rosa. Deixa-o aproximar-se e não o assustes, pois essa ave é preciosa mas tímida. Ao mais leve som, que ele não espera da rosa, cala-se e de mansinho e triste parte por não poder cantar no roseiral do teu amor.

Anônimo disse...

Voltaste
Ainda bem que voltaste
As saudades que eu sentia
Não podes avaliar
Voltaste
E á minha vida vazia
Voltou aquele alegria
Que só tu lhe podes dar
Voltaste
Ainda bem que voltaste
Embora saiba que vou
Sofrer o que já sofri
Cansei
Cansei de chorar sósinho
Antes mentiras contigo
Do que verdades sem ti.
Voltaste
Que coisa mais singular
Eu quase não sei cantar
Se tu náo estás a meu lado
Voltaste
Já não me queixo nem grito
És o verso mais bonito
Deste meu fado acabado
Voltaste
Ainda bem que voltaste
O passado é passado
Para quê lembrar agora
Voltaste
Quero lá saber da vida
Quando dormes a meu lado
A vida dorme lá fora.


Este poema não é meu, mas adopteio como se o fosse.

Elfo

Anônimo disse...

Não é adopteio, é adoptei-o.
Desculpa lá a gralha.