terça-feira, outubro 24, 2006


SAUDADE
Saudade!
Onde começa e termina?
Depois do amor, na cama?
Na despedida, quando alguém diz que nos ama
Ou afogada num copo de bar, na esquina?
Duma lágrima de (in) felicidade
A brotar num olhar perdido e lasso
Sinto da mesma proporção com que amo.
Meu começo, meu fim
Término e recomeço
Acontecem dentro de mim
Até consigo vê-la, em cada lágrima que derramo!
Chega sempre do mesmo jeito
Invade-me sorrateiramente
E toma conta do meu peito
Altera-me o sorriso
Entristece-me o olhar!
Tolha-me os movimentos
Tolda-me os sentidos
Derruba-me os planos
Enaltece-me os desejos
Faz-me sonhar com o roçar de corpos
Carícias ... carinhos ... mimos e .. beijos...
Saudade, que me leva a pensar em ti
Tu que nem sequer existes em mim
Princípio do fim
Nem percorrido, nem iniciado
A saudade...
Do que já se viveu
Do que no futuro se almeja
Do que um dia morreu
Da chama que em mim flameja
A saudade ...
Refeita de dor
Pintada, mas sem cor
Com um brilho lento
Esvoaçando pelo vento
Que teima em queimar...

2 comentários:

Anônimo disse...

O Livro já não está em branco, pois as brumas da tua memória estão inscritas nele em letras indeléveis. A tela já não está vazia, tem já nela o teu encanto em esboços de grinaldas. A pauta tem já as notas todas que tem de ter, o compositor escreveu nela os teus sonhos, medos e anseios.
A rosa rubra do teu coração está completamente desabrochada e cheia de paixão, espera apenas que o teu rouxinol da noite escura e enluarada saia da sua floresta, pouse e cante nos teus ramos espinhosos, mas belos. Aliás se uma rosa não tivesse espinhos não era uma rosa, era só uma camélia sem perfume. O teu rouxinol está apaixonado pelo perfume dessa tua rosa. Deixa-o aproximar-se e não o assustes, pois essa ave é preciosa mas tímida. Ao mais leve som, que ele não espera da rosa, cala-se e de mansinho e triste parte por não poder cantar no roseiral do amor.

Anônimo disse...

O Livro já não está em branco, pois as brumas da tua memória estão inscritas nele em letras indeléveis. A tela já não está vazia, tem já nela o teu encanto em esboços de grinaldas. A pauta tem já as notas todas que tem de ter, o compositor escreveu nela os teus sonhos, medos e anseios.
A rosa rubra do teu coração está completamente desabrochada e cheia de paixão, espera apenas que o teu rouxinol da noite escura e enluarada saia da sua floresta, pouse e cante nos teus ramos espinhosos, mas belos. Aliás se uma rosa não tivesse espinhos não era uma rosa, era só uma camélia sem perfume. O teu rouxinol está apaixonado pelo perfume dessa tua rosa. Deixa-o aproximar-se e não o assustes, pois essa ave é preciosa mas tímida. Ao mais leve som, que ele não espera da rosa, cala-se e de mansinho e triste parte por não poder cantar no roseiral do amor.