Num penoso caminhar de céu
Escuro como bréu
Outras vezes iluminado
Na busca da estrela mais cintilante
Do nosso outro lado
Constante procura
Da que nos ofusca
Da maleita que nos sara e cura
Escuro como bréu
Outras vezes iluminado
Na busca da estrela mais cintilante
Do nosso outro lado
Constante procura
Da que nos ofusca
Da maleita que nos sara e cura
E mesmo que nos leve à loucura
Não será em vão ...
Espero bem que não!
Sempre tentando agarrá-la...
Não será em vão ...
Espero bem que não!
Sempre tentando agarrá-la...
E se por mero acaso vira perigo
Pode também ser sinal de abrigo
Por um carreiro cheio de sonhos
Por um carreiro cheio de sonhos
Quase sempre de impossibilidades
Atalhos que não levam a lado nenhum
Nem nos faz bem algum
Auto-estradas infinitas de devaneios
Atalhos que não levam a lado nenhum
Nem nos faz bem algum
Auto-estradas infinitas de devaneios
Calçadas de medos e de receios
E se o amor nos rasga por dentro
E nos arranca o coração
Que ao menos seja sublime
Quer seja amor ou paixão
Ou até simples tesão
Pelo menos que seja verdadeiro
Se queima, deixar arder
Se escalda, deixar ferver
E nos arranca o coração
Que ao menos seja sublime
Quer seja amor ou paixão
Ou até simples tesão
Pelo menos que seja verdadeiro
Se queima, deixar arder
Se escalda, deixar ferver
Se atiça, deixa incendiar
Se aviva, deixa queimar
Não sei o que a estrela me reserva
Não sei o que a estrela me reserva
Se lhe pergunto
Que caminho seguir
Ela nada me diz
Se lhe percruto
De que será feito o devir
Ela nada sabe
Limita-se a iluminar, a brilhar
Tentando me ofuscar
Eu própria não sei
De que matéria será feito o amanhã
Talvez ... vá despertar
Talvez vá finalmente acordar
Seduz-me!
Sem pensar
Nem vacilar
Sem indecisões e sem receio
Oferece-me flores
Traz-me cartões de amores
Dá-me as estrelas
Que tu colherás especialmente para mim
Rouba a lua
Numa qualquer noite sem fim
Quero ser tua
Seduz-me!
Pecorre o universo
Inventa-me uma canção
Escreve-me um verso
Que me fale de paixão
Que caminho seguir
Ela nada me diz
Se lhe percruto
De que será feito o devir
Ela nada sabe
Limita-se a iluminar, a brilhar
Tentando me ofuscar
Eu própria não sei
De que matéria será feito o amanhã
Talvez ... vá despertar
Talvez vá finalmente acordar
Seduz-me!
Sem pensar
Nem vacilar
Sem indecisões e sem receio
Oferece-me flores
Traz-me cartões de amores
Dá-me as estrelas
Que tu colherás especialmente para mim
Rouba a lua
Numa qualquer noite sem fim
Quero ser tua
Seduz-me!
Pecorre o universo
Inventa-me uma canção
Escreve-me um verso
Que me fale de paixão
Realiza um filme
Mas de argumento sublime
Traça-me num desenho
Quero ver esse teu engenho
Tira-me o retrato
Numa foto a preto e branco
Toca uma sonata de Chopin
Pinta-me numa aguarela tipo Gaugin
Sorri comigo
Faz-me rir contigo
Faz-me rir contigo
Despe-me a pouca roupa
Rouba-me a boca
Deixa-te ir
Faz-me vir
Toca-me sem me tocares
Surpreende-me
Prende-me
Conta-me histórias
Fala-me da tua vida
Já vivida e ainda viver
Olha-me nos olhos
Faz-me sentir
Um ser especial
A mais linda flor do roseiral
Seduz-me!
Fala-me de amor
Do teu sorriso e do paraíso
Leva embora a dor
Vem com os teus beijos
Traz os teus desejos
Traz velas e uma garrafa de vinho
Pão, uma tábua de queijos e um carinho
Toca-me sem me tocares
Surpreende-me
Prende-me
Conta-me histórias
Fala-me da tua vida
Já vivida e ainda viver
Olha-me nos olhos
Faz-me sentir
Um ser especial
A mais linda flor do roseiral
Seduz-me!
Fala-me de amor
Do teu sorriso e do paraíso
Leva embora a dor
Vem com os teus beijos
Traz os teus desejos
Traz velas e uma garrafa de vinho
Pão, uma tábua de queijos e um carinho
E também uma caixinha de chocolate
Embrulhado num laço escarlate
E se for necessário ...
Prende-me nos teus braços
Dá-me os teus abraços
E posso jurar-te
Que se assim vieres
E se for necessário ...
Prende-me nos teus braços
Dá-me os teus abraços
E posso jurar-te
Que se assim vieres
E se assim quiseres
Eu não poderei
Eu não saberei
RESISTIR-TE ...
Eu não poderei
Eu não saberei
RESISTIR-TE ...