terça-feira, junho 26, 2012

Há um dia em que ... caimos na realidade... batemos de frente, não podemos fugir, nem fingir...

segunda-feira, junho 18, 2012

Constatação

São as memórias!   As memórias são o que a nossa vida acaba sendo. Temos que preservar as coisas boas e deixar as ruins irem... e nunca deixá-las assombrar-nos ...

domingo, junho 17, 2012

Take Me Somewhere Nice ...

The Time To Sleep

Constatação

Tudo flui, tudo muda, nada é permanente e por isso há que aceitar as mudanças como causas naturais dos ciclos de vida, de nada serve resistir. É imperioso tomar decisões e imprimir algumas alterações.

segunda-feira, junho 11, 2012

Constatação

O tempo (NÃO) cura tudo, aliás não cura nada...apenas tira o incurável (ou os repetitivos erros) do centro das atenções ...

quarta-feira, junho 06, 2012

segunda-feira, junho 04, 2012

A neve (em Junho)

Batem leve, levemente, como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente e a chuva não bate assim...
É talvez a ventania; mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia na quieta melancolia dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente, com tão estranha leveza, que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente, nem é vento, com certeza.
Fui ver.
A neve caía do azul cinzento do céu, branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa, os passos imprime e traça na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais da pobre gente que avança, e noto, por entre os mais, os traços miniaturais de uns pezitos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los, primeiro, bem definidos,
- depois em sulcos compridos, porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador sofra tormentos... enfim!
Mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!
E uma infinita tristeza, uma funda turbação entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na natureza... – e cai no meu coração.

Augusto Gil - Luar de Janeiro, 1909