domingo, dezembro 31, 2006

FELIZ 2007



Um pouco de HISTóRIA:
O Ano Novo passou a ser comemorado no dia 1° de janeiro no ano 153 a.C. Antes disso, festejava-se o recomeço do ciclo anual no período que equivale ao actual 23 de março (a comemoração durava 11 dias). Havia uma lógica para a escolha dessa data, feita pelos babilônios 2 mil anos antes da era cristã: o final de março coincide com o início da primavera no hemisfério norte (onde ficava a Babilônia), época em que novas safras são plantadas. Daí a idéia de recomeço. Foram os romanos que determinaram, aleatoriamente, que o Ano Novo deveria ser comemorado no dia 1° de janeiro.


O dia 1º de janeiro foi reconhecido como Dia do Ano Novo com a introdução do calendário gregoriano na França, Itália, Portugal e Espanha em 1582. O calendário gregoriano é quase universal. Mesmo em alguns países não cristãos, ele foi adaptado às próprias tradições ou adoptado apenas para uso civil, mantendo-se outro calendário para fins religiosos.


As promessas feitas na passagem de ano, tão comuns e tão descumpridas, não são uma tradição recente. Os babilônios já as faziam há 4 mil anos. Mas em vez de resolverem levar uma dieta a sério ou parar de fumar, eles juravam de pés juntos que, tão logo que acabassem as festas, devolveriam equipamentos de agricultura que haviam sido emprestados por amigos.


A tradição de usar um bebé como símbolo do Ano Novo foi adoptada pelos gregos por volta do ano 600 a.C. Eles desfilavam com um bebé dentro de um cesto para homenagear Dionísius, o deus do vinho. O ritual era a representação do espírito da fertilidade, pelo renascimento anual de Dionísius.


Foi em França, em 1885, que se usou pela primeira vez a expressão "fim de século".


E assim nada melhor que desejar um EXECELENTE 2007 a todos... pleno de realizações e principalmente AMOR (em todas as suas formas e manifestações) que é o que mais falta no mundo de hoje.


sexta-feira, dezembro 29, 2006

SAUDADES




A propósito do ano que está quase a findar, não consigo evitar deixar de pensar no que ficou lá trás. São as Saudades das memórias, pensamentos e vivências do que se desvaceneu no tempo e no espaco, contudo permanece(rá) sempre em mim...
Nas minhas leituras e pesquisas de poesia descobri este singelo poema de um autor desconhecido, não sei o nome, nem data, nem sequer origem (brasileiro sem dúvida) mas todo ele fe(a)z sentido para mim... talvez porque a palavra "saudade" é tipicamente de expressão portuguesa, intraduzível (nas outras línguas) e.. porque ainda continua a fazer sentido. Quem não sabe o que é esse sentir, mesmo que não o consiga traduzir em palavras?!
É passado, sentimento, nostalgia, lembrança, tristeza, alegria... etc...
Um sem fim de denominações e mesmo assim não consigo encontrar a palavra adequada... Talvez porque não existe!
Saudade não se descreve, não se traduz, apenas se sente...
Eu tenho saudades de tudo que marcou a minha vida! Para o bem e para o mal.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto ou relembro uma voz,quando me lembro do passado... Eu sinto saudades...
Sinto saudades dos amigos que nunca mais vi, das pessoas com quem não mais falei ou me cruzei...

« Sinto saudades, DA MINHA ADOLESCENCIA
DO MEU COLEGIO QUERIDO
Do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penultimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do presente, que nao aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei, de quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito; daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calcada contraria da minha vida
e que so enxerguei de vislumbre; de coisas que tive e de outras que nao tive mas quis muito ter; de coisas que nem sei que existiram.
Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu NÃO tive um dia e que me amaria fielmente, como só os cães são capazes de fazer, dos livros que li e que me fizeram viajar, dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar, das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o quê, não sei onde, para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades em japonês, em russo, em italiano, em inglês, mas que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil, só fala portugues, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria, espontaneamente,
quando estamos desesperados, para contar dinheiro, fazer amor e declarar sentimentos fortes, seja láem que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples "I miss you", ou seja lá como possamos traduzir saudade em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima, corretamente, a imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas. E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este
aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que
um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos.
Ela e a prova inequívoca de que somos sensíveis, de que amámos muito o
que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existencia
...
Sentir saudade, é sinal de que se está vivo! »

Autor Desconhecido

quarta-feira, dezembro 27, 2006

NA LUA?




Acendi duas velas
Nesta noite sem fim
Olhei longamente as estrelas
Que brilhavam por cima de mim.

O vento trazia o suave aroma
Que docemente me envolvia
Fechava os olhos quase em letargia
A enxergar com o brilho da mente
E já quase demente e iluminada pela lua
Sonhava e pensava que era tua
Quiz recitar todos os meus versos de amor
Mas tudo o que as vozes (passadas) falavam
Não conseguiam traduzir a dor
O ritmo descompassado do meu coração.
(E tinha tanto para dizer!...)
Tanto (cabe apenas) na dimensão de um abraço.
Ou na surpresa de um telefonema inesperado
Na doçura selvagem de um beijo roubado
Na sensação da terra molhada
Entrando pelos dedos dos pés

segunda-feira, dezembro 25, 2006

quarta-feira, dezembro 20, 2006

FELIZ NATAL PARA TODOS





Arábia
Idah Saidan Wa Sanah Jadidah

Argentina
Feliz Navidad

Armênia
Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand

Brasil
Boas Festas e Feliz Ano Novo

Bulgária
Tchestita Koleda; Tchestito Rojdestvo Hristovo

Chile
Feliz Navidad

China(Cantonese)
Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun

Colômbia
Feliz Navidad y Próspero Año Nuevo

Croácia
Sretan Bozic

Holanda
Vrolijk Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar!

EUA, Inglaterra e países de lingual inglesa
Merry Christmas

França
Joyeux Noel

Grécia
Kala Christouyenna!

Hungria
Kellemes Karacsonyi unnepeket

Indonésia
Selamat Hari Natal

Iraque
Idah Saidan Wa Sanah Jadidah

Irlanda
Nollaig Shona Dhuit, or Nodlaig mhaith chugnat

Itália
Buone Feste Natalizie

Japão
Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto

Coreia
Sung Tan Chuk Ha

Latim
Natale hilare et Annum Faustum!

Lituânia
Linksmu Kaledu

Macedônia
Sreken Bozhik

Noruega
God Jul, ou Gledelig Jul

Papua Nova Guiné
Bikpela hamamas blong dispela Krismas na Nupela yia i go long yu

Peru
Feliz Navidad y un Venturoso Año Nuevo

Filipinas
Maligayan Pasko!

Polônia
Wesolych Swiat Bozego Narodzenia ou Boze Narodzenie

Portugal
Feliz Natal

Romênia
Sarbatori vesele

Rússia
Pozdrevlyayu s prazdnikom Rozhdestva is Novim Godom

Sérvia
Hristos se rodi

Slovaquia
Sretan Bozic ou Vesele vianoce

Tailândia
Sawadee Pee Mai

Turquia
Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun

Ucrânia
Srozhdestvom Kristovym

Vietnam
Chung Mung Giang Sinh

Yugoslavia
Cestitamo Bozic



ALMA DE CRIANÇA

Sou mulher (e pequenina)
Com alma de criança
Sonhos em flor de menina
Em promessas de esperança

Deixa-me brincar
Comer algodão doce
Deixa-me acreditar
Ah! Se menina eu fosse!...

Quem dera voltar às tranças
Saltar à corda e jogar
Voltar aquelas andanças
Sorrir, pular e não me preocupar

Estórias e contos de encantar
Príncipes, castelos e princesas
Um reino feliz para inventar
Um mundo (futuro) sem incertezas

segunda-feira, dezembro 18, 2006



QUANTO MAIS, MENOS

Quanto mais te conheço
Maior o desencontro
Quanto mais te procuro
Mais me desconheço
Quanto mais te desejo
Menos te vislumbro
Quanto mais te lembro
Mais e mais ... te sonho
Quanto mais... Quanto mais...
Menos... Nada ... Menos

sábado, dezembro 16, 2006



OLHARES

Palavras inaudíveis aos ouvidos
Olhares que não se trocam
Nem se cruzam
Gestos perdidos
Carícias à solta pelos ventos
Percorrendo o intocável
Como num sonho volátil
Buscando o improvável
Beijando os teus cabelos
De dedos transparentes
Na pele do teu rosto
Por desvendar

Não penses num minuto escapar
Não sonhes num segundo procurar
Nem sismes no futuro que te fará chorar
Não sigas caminhos sinuosos e torturosos
Nem pretendas saber as regras do que não sabes
Não tentes o segundo na fracção de tempo imediato
Nem sabes onde o consultar para dizeres

Tudo o que me digas não será nada
E chega de rir e sorrir
Coisas tão vãs como trocamos
Não serão nada
Porque nos meandros dos teus olhos
Habitam os meus....




Não quero sonhar
Quero despertar!

Deixar de te pensar
Para te tocar
Deixar de te pressentir
Para te sentir