sábado, janeiro 14, 2006


ROSA ESPINHO

Se eu fosse apenas uma rosa, com que prazer me desfolhava, já que a vida é tão dolorosa e não te sei dizer mais nada!
Se eu fosse apenas água ou vento, com que prazer me desfaria, como em teu próprio pensamento vais desfazendo a minha vida!
Perdoa-me causar-te a mágoa desta humana e amarga demora!
- De ser menos breve do que a água, mais durável que o vento e a rosa, mais insistente que as pedras da calçada, que pisas permanentemente sem te dares conta, sem fazeres caso do mal que possas causar.
Mas não há rosas sem espinhos... E nem sempre os espinhos pertencem à rosa...

Um comentário:

Anônimo disse...

Infelizmente não há rosas sem espinhos e por vezes ao pegar nelas picamo-nos. Mil beijinhos e abraços Amiga