O Cupido desempenhou desde sempre um papel importante nas celebrações do amor e dos amantes. Ele é normalmente retratado como um criança traquina, com asas, que lança setas certeiras aos corações das suas vítimas, fazendo com que estes se apaixonem perdidamente. Uma espécie de anjo da paixão, um ser alado de aparência infantil, que voa por entre as nuvens carregando arcos e flechas, à procura de corações solitários.
Quem já esteve apaixonado conhece bem os sintomas das suas flechadas.
Mas quem é ele? E porque passa a vida a transformar os corações das suas vítimas com as suas setas?
Hoje em dia é frequente vermos, em postais, revistas e anúncios, um ou vários cupidos juntos, como se fossem uma espécie de ser mitológico.
Mas a origem do Cupido remonta à Antiguidade Clássica, mais concretamente, à mitologia greco-romana., onde este é referido como um Deus único.
Na Antiga Grécia ele era conhecido como Eros, o jovem filho de Afrodite, a deusa do amor e da beleza e de Ares, o deus da guerra.
No livro «Mythologie Grecque» (Editions Toubi’s) ele é descrito como um jovem homem nú, de asas douradas, com cabelos encaracolados, munido com um arco que lança flechas mágicas. « Antes de ser adoptado pelos poetas, esculpido pelos escultores e pintado pelos pintores ele era, para os antigos gregos, o filho de Afrodite e de Ares, que trespassava os corações dos mortais. Ele era o mais belo dos deuses já que fazia nascer nos homens os sentimentos mais nobres e ajudava os pares a unirem-se. Para além disso, ficou conhecido por adoçar os temperamentos dos mortais, mesmo os mais duros, por embelezar a sua vida e por lhes dar um sentido.
Já para os romanos, ele era conhecido como Cupido, filho de Mercúrio, o mensageiro alado dos deuses, e de Vénus, a deusa da beleza e do amor.
O que também muitos desconhecerão é que, de acordo com a mitologia, o Cupido viveu um grande amor e enfrentou muitas dificuldades para conseguir que este tivesse um final feliz. Por essa razão ficou conhecido como aquele que une os corações.
Diz a lenda que o seu amor era a bela mortal, Psyché.
Psyché era uma jovem tão bela que suscitava o ciúme de Vénus. Por isso, a deusa deu ordens a Cupido para que este fizesse com que a jovem se apaixonasse por alguma criatura de má aparência. Mas em vez disso, o Cupido apaixonou-se perdidamente por ela e fez dela sua amante. Colocou-a num belo palácio, onde a visitava à noite mas, por ser mortal, ela estava proibida de olhar para ele. Psyché foi feliz até ao momento em que as suas irmãs, movidas pelo ciúme, lhe disseram que ele era um monstro que a iria devorar, convencendo-a a olhar para o seu amado.
Certa noite, Psyché pegou numa lamparina e iluminou o quarto para ver Cupido adormecido. Admirada com a rara beleza do jovem, ela deixou cair sobre o seu corpo uma gota de óleo da lamparina, e ele despertou. Por causa disso, Cupido castigou-a com o seu abandono, ressentido pela desobediência da amada. Com ele desapareceram também o seu encantador castelo, e os magníficos jardins, e ela viu-se sozinha num campo deserto.
Mas ela não desistiu, procurando o amante por toda a terra e acabando por encontrar o templo de Vénus.
Desejando destruí-la, a deusa do amor deu a Psyché uma série de tarefas, cada uma mais dura e arriscada que a anterior.
A primeira destas tarefas consistia em separar, na escuridão da noite, as impurezas de um monte enorme de várias espécies de grãos. Felizmente, as formigas tiveram piedade dela e vieram em grande número ajudá-la nesta empreitada. E assim todas as tarefas foram executadas à excepção da última...
Vénus deu-lhe uma pequena caixa que ela deveria levar até ao mundo dos mortos e onde deveria guardar alguma da beleza de Perséphone, a mulher de Plutão.
Durante a sua viagem, ela recebeu algumas conselhos que lhe diziam para evitar os perigos do reino dos mortos e que a avisavam para não abrir a caixa. Mas a tentação foi mais forte e Psyché abriu-a.
Então, em vez de encontrar aí a beleza, ela encontrou um sono mortal.
Cupido encontra-a tombada e já sem vida. Valendo-se dos seus poderes divinos, ele retira o sono mortal que preenchia o corpo da sua amada e deposita-o novamente na caixa.
Ao ver o seu grande amor voltar à vida, Cupido perdoa-a assim como Vénus. Os Deuses, comovidos pelo amor de Psyché por Cupido fazem dela uma deusa, para que ambos pudessem viver o grande amor que os unia, para toda a eternidade.
O casamento entre os dois realiza-se, finalmente, no céu.
Esta lenda é geralmente considerada como uma história metafórica. A palavra Psyché, que em grego significa borboleta, é geralmente entendida como sinónimo de alma. A borboleta simboliza a imortalidade da alma: depois de estender as asas, desde o túmulo em que estava, depois de uma vida mesquinha e rastejante enquanto lagarta, a borboleta flutua na brisa do dia e transforma-se num dos mais belos e delicados seres da primavera.
Psyché é, portanto a alma humana, purificada pelos sofrimentos e infortúnios, preparada para gozar a pura e verdadeira felicidade. Assim se explica que muito frequentemente, esta mortal feita deusa, seja representada, nas obras de arte, como uma bonita jovem com asas de borboleta juntamente com Cupido.
Quem já esteve apaixonado conhece bem os sintomas das suas flechadas.
Mas quem é ele? E porque passa a vida a transformar os corações das suas vítimas com as suas setas?
Hoje em dia é frequente vermos, em postais, revistas e anúncios, um ou vários cupidos juntos, como se fossem uma espécie de ser mitológico.
Mas a origem do Cupido remonta à Antiguidade Clássica, mais concretamente, à mitologia greco-romana., onde este é referido como um Deus único.
Na Antiga Grécia ele era conhecido como Eros, o jovem filho de Afrodite, a deusa do amor e da beleza e de Ares, o deus da guerra.
No livro «Mythologie Grecque» (Editions Toubi’s) ele é descrito como um jovem homem nú, de asas douradas, com cabelos encaracolados, munido com um arco que lança flechas mágicas. « Antes de ser adoptado pelos poetas, esculpido pelos escultores e pintado pelos pintores ele era, para os antigos gregos, o filho de Afrodite e de Ares, que trespassava os corações dos mortais. Ele era o mais belo dos deuses já que fazia nascer nos homens os sentimentos mais nobres e ajudava os pares a unirem-se. Para além disso, ficou conhecido por adoçar os temperamentos dos mortais, mesmo os mais duros, por embelezar a sua vida e por lhes dar um sentido.
Já para os romanos, ele era conhecido como Cupido, filho de Mercúrio, o mensageiro alado dos deuses, e de Vénus, a deusa da beleza e do amor.
O que também muitos desconhecerão é que, de acordo com a mitologia, o Cupido viveu um grande amor e enfrentou muitas dificuldades para conseguir que este tivesse um final feliz. Por essa razão ficou conhecido como aquele que une os corações.
Diz a lenda que o seu amor era a bela mortal, Psyché.
Psyché era uma jovem tão bela que suscitava o ciúme de Vénus. Por isso, a deusa deu ordens a Cupido para que este fizesse com que a jovem se apaixonasse por alguma criatura de má aparência. Mas em vez disso, o Cupido apaixonou-se perdidamente por ela e fez dela sua amante. Colocou-a num belo palácio, onde a visitava à noite mas, por ser mortal, ela estava proibida de olhar para ele. Psyché foi feliz até ao momento em que as suas irmãs, movidas pelo ciúme, lhe disseram que ele era um monstro que a iria devorar, convencendo-a a olhar para o seu amado.
Certa noite, Psyché pegou numa lamparina e iluminou o quarto para ver Cupido adormecido. Admirada com a rara beleza do jovem, ela deixou cair sobre o seu corpo uma gota de óleo da lamparina, e ele despertou. Por causa disso, Cupido castigou-a com o seu abandono, ressentido pela desobediência da amada. Com ele desapareceram também o seu encantador castelo, e os magníficos jardins, e ela viu-se sozinha num campo deserto.
Mas ela não desistiu, procurando o amante por toda a terra e acabando por encontrar o templo de Vénus.
Desejando destruí-la, a deusa do amor deu a Psyché uma série de tarefas, cada uma mais dura e arriscada que a anterior.
A primeira destas tarefas consistia em separar, na escuridão da noite, as impurezas de um monte enorme de várias espécies de grãos. Felizmente, as formigas tiveram piedade dela e vieram em grande número ajudá-la nesta empreitada. E assim todas as tarefas foram executadas à excepção da última...
Vénus deu-lhe uma pequena caixa que ela deveria levar até ao mundo dos mortos e onde deveria guardar alguma da beleza de Perséphone, a mulher de Plutão.
Durante a sua viagem, ela recebeu algumas conselhos que lhe diziam para evitar os perigos do reino dos mortos e que a avisavam para não abrir a caixa. Mas a tentação foi mais forte e Psyché abriu-a.
Então, em vez de encontrar aí a beleza, ela encontrou um sono mortal.
Cupido encontra-a tombada e já sem vida. Valendo-se dos seus poderes divinos, ele retira o sono mortal que preenchia o corpo da sua amada e deposita-o novamente na caixa.
Ao ver o seu grande amor voltar à vida, Cupido perdoa-a assim como Vénus. Os Deuses, comovidos pelo amor de Psyché por Cupido fazem dela uma deusa, para que ambos pudessem viver o grande amor que os unia, para toda a eternidade.
O casamento entre os dois realiza-se, finalmente, no céu.
Esta lenda é geralmente considerada como uma história metafórica. A palavra Psyché, que em grego significa borboleta, é geralmente entendida como sinónimo de alma. A borboleta simboliza a imortalidade da alma: depois de estender as asas, desde o túmulo em que estava, depois de uma vida mesquinha e rastejante enquanto lagarta, a borboleta flutua na brisa do dia e transforma-se num dos mais belos e delicados seres da primavera.
Psyché é, portanto a alma humana, purificada pelos sofrimentos e infortúnios, preparada para gozar a pura e verdadeira felicidade. Assim se explica que muito frequentemente, esta mortal feita deusa, seja representada, nas obras de arte, como uma bonita jovem com asas de borboleta juntamente com Cupido.
(retirado de Cupido on-line)
Et voilá parece que o Cupido anda por aí a fazer das suas... E eu... continuo bem atenta (e alerta) a fugir das suas flechadas (até quando?!).