Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, de sonhar sempre, pois sendo mais do que um espectáculo de mim mesmo, eu tenho que ter o melhor espectáculo que posso.
E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis.
Fernando Pessoa
E é por isso que eu sonho, sou uma eterna e compulsiva sonhadora, vivendo e coexistindo entre dois mundos (sobrepostos, paralelos e antagónicos): o real e o imaginário.
Faço do primeiro uma ilusão e uma espécie de presente; do segundo, minha redenção, substância e a ponte de passagem para o futuro (que sempre se quer risonho e real).
E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis.
Fernando Pessoa
E é por isso que eu sonho, sou uma eterna e compulsiva sonhadora, vivendo e coexistindo entre dois mundos (sobrepostos, paralelos e antagónicos): o real e o imaginário.
Faço do primeiro uma ilusão e uma espécie de presente; do segundo, minha redenção, substância e a ponte de passagem para o futuro (que sempre se quer risonho e real).
Viver a vida sem sonhos, não vale a pena, seria a mesma coisa que um pássaro trancado na gaiola, com asas, mas sem liberdade para poder voar.
Assim:
"Que nada nos limite
Que nada nos defina
Que nada nos sujeite
Que a liberdade seja
a nossa própria substância."
(Simone Beauvoir)
Um comentário:
Cada vez gosto mais de "te" ler. Depois de ler este post, só te posso dizer para continuares a sonhar. Acordada, a dormir, de pé ou sentada ou até a fazeres o pino, sonha! Porque são os sonhos que guiam a nossa vida, que fazem de nós aquilo que somos e o que seremos. Faz do teu mundo imaginário o mais real possível. (Um beijo de outro sonhador)
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