Sonhei um sonho desenhado no ar, na contracapa do luar, vi rascunhos e folhas soltas perdidas na leveza do vento, estrelas que cobriram de fantasias o meu sorriso.
Entreguei-me desnuda às palavras, fiz Amor com elas, rebolei-me em poemas inacabados e fintei os dias em que a saudade me roubou o sabor da pele.
À mercê da brisa que levou o tempo do teu verbo, inventei frases sem nenhum sentido, deitei-me com hipérboles nocturnas em camas vazias de gramática amarrotada.
Reinventei a conjunção das carícias com o adjectivo do olhar.
Entreguei-me desnuda às palavras, fiz Amor com elas, rebolei-me em poemas inacabados e fintei os dias em que a saudade me roubou o sabor da pele.
À mercê da brisa que levou o tempo do teu verbo, inventei frases sem nenhum sentido, deitei-me com hipérboles nocturnas em camas vazias de gramática amarrotada.
Reinventei a conjunção das carícias com o adjectivo do olhar.
Beijei as metáforas que suspiraram docemente aprisionadas entre os meus dedos.
Masturbei-me em linhas e parágrafos de loucuras impensadas que voaram até desaparecerem por aí, não me deixando nem sentir-lhes o aroma que me consolou o espírito.
No peito ainda a emoção a palpitar, o desejo de virar a página e ler uma outra passagem, talvez uma rima, um silêncio, um carinho, ou apenas o momento de te amar.
Com a alma em alvoroço, aquieta, em vão o desalinho que dança e rodopia no meu pensamento...
Masturbei-me em linhas e parágrafos de loucuras impensadas que voaram até desaparecerem por aí, não me deixando nem sentir-lhes o aroma que me consolou o espírito.
No peito ainda a emoção a palpitar, o desejo de virar a página e ler uma outra passagem, talvez uma rima, um silêncio, um carinho, ou apenas o momento de te amar.
Com a alma em alvoroço, aquieta, em vão o desalinho que dança e rodopia no meu pensamento...
Não consigo, mais, conter a melodia que o teu impulso calou, num instante de Amor, quando a luz dos meus olhos quis escrever nos teus, o prefácio deste sonho de insana paixão...
Nenhum comentário:
Postar um comentário