Deixei de fazer anos há anos, não porque me recuso a enfrentar a idade e todas as "maleitas", que daqui advêm... (O mundo é feito para os jovens, idade já não é sinónimo de sabedoria, mas de trapos velhos e gastos, é a sociedade em todo o seu esplendor!), mas porque não vejo ou sinto nada para festejar desde há doze anos, parei suspensa no tempo, numa era de outros tempos... tão simplesmente não sei o que comemorar! Eis-me aqui com mais um ano em cima.
Parei um minuto para pensar nos meus mortos, enquanto os "meus" vivos pensavam em mim... Obrigado amigos (poucos, mas excepcionais) pela lembrança, pelas mensagens de feliz aniversário, que sempre me surpreendem!
Pediste-me rindo, ó minha flor do deserto
Uns versos às três décadas e tal de (um) Novembro
Trinta e tal anos!... não creio, estás equivocado...
Enganas-te. (redondamente)
Que o teu o corpo já fez trinta,
Mas a alma, não, essa só fez quatro! ...
2 comentários:
O que é o tempo, senão uma tradução mal feita daquilo que a vida não conta? Obrigado pelo diálogo poético, filosófico, por que não amigo?
Nina, os meus sinceros (e já atrasados)parabéns. Que esses teus excepcionais amigos te tenham dado razões para comemorares, nem que seja apenas a sua existência. E já agora mantém a tua alma jovem também. Também isso é motivo para comemorares...Um beijo
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