Desencontrei-me
E não me quero perder
Mas desencontrei-me…
Mas não sei …
Procurei-me
Neste sentir estranho
Da ausência de mim.
Engulo a secura das palavras sem fim.
Passa a vida (por mim)
No seu jeito intrépido
(Gosto) amargo de amar
Que me deixa seca por dentro
Do meu coração… não sei …
Sinto (levemente) saudades.
Pareço uma barata tonta
Por vezes...um sorriso meu
Disfarço, rio e desconfio!
Medito, escrevo e (hoje) não rimo
A dúvida persiste … tenho medo!
Sei lá....
Tanto sentimento junto.
Desencontrei-me … mas não sei
Não sei se foi de vez
Peço a Deus que não.
Trago a vida que traço
Que desenho com as minhas mãos.
A cada minuto de um tempo.
Que cada vez, não é mais meu,
De quem é? … não sei…
Mesmo que o pinte
O que vejo por fora?
Sem a força do desejo
Sem a esperança do sonho
Sem a coragem do amanhecer
Arrebato este amor para dentro,
No coração uma atitude
Santificada de perdição …
Não sei...
Só sei que me desencontrei!
[Introspecção: exame dos pensamentos, impressões e sentimentos próprios; observação e análise dos processos da própria mente; auto-exame da consciência.]
4 comentários:
Ao menos meu coração se encontra em algo. Em teus vocábulos que parecem selecionados...
ainda bem que encontrei o teu blog. como gosto de cá passar todos os dias e ficar por aqui uns minutos...
Obrigada, serás sempre bem-vindo! Bjos e que tenhas um dia excelente
Querida Ariane ainda bem que os meus "vocábulos" vão ao encontro de alguém. Bjinho
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