sexta-feira, abril 27, 2012

Whatever words I say...

Tiro a camisola e olho-me ao espelho. Que corpo é este? Não sei. Houve tempos em que o meu corpo era só o meu corpo. Hoje é uma mistura de todos os corpos (estranhos) que já tive e, por isso, não o reconheço. Mas afinal, penso, não foi o meu corpo que mudou, sendo certo que o meu corpo mudou...
Fui eu que mudei e mudo e mudarei; eu que penso, eu que sinto, eu que acordo a cada dia e reparo que o teu sorriso está diferente, ou que as minhas mãos estão diferentes, ou que a casa já não é a mesma.
Sabes, nunca fui tão feliz por saber tão pouco. Não há nada como a nossa casa!

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