Foto: Coimbra by night
Por onde andas?
Por onde andas?
Por onde andas?
Perguntei a todas pedras da calçada
A todos os rostos vagabundos
De uma manhã fria de inverno e cinzenta.
Por onde andas?
Por onde andas?
Ninguém me respondeu
Ninguém sabe onde te escondes
Já não sinto o teu perfume no ar
Nem a tua alegria invulgar.
Desapareceste sem deixar rasto
Eclipsaste-te dos dias tal como negavas as noites.
Por onde andas?
Por onde andas?
Por curiosidade pergunto.
Apenas pela curiosidade....
Pergunto mas não procuro!
Jamais procurarei o teu rasto ...
Apenas deixarei morrer nos braços de um horizonte eterno uma pergunta
E uma paixão que desvanece...
São apáticos os dias sem paixão. ...
Desinteressantes....
São autênticos Domingos à tarde sem motivação.
São dias minimalistas,
Em que cada caminhada é mais longa e penosa.
Espero que a noite caia,
Porque aqui e agora
O tudo e o nada foi deixado ao acaso.
Percorri as calçadas
Juntei-lhe um céu de estrelas
Para não me perder na caminhada e recordar os ra(o) stos do passado...
3 comentários:
Que lindo, Nina! Tenho rastos e rostos que me perseguem... ou será que sou eu quem estou à espreita? Não sei. Beijo!
Nunca tinha reparado com olhos de ver que há muito boa poesia por estes lados.
Este poema fez-me lembrar um outro. Para onde to posso enviar por email?
Quiçá! Mas ainda bem que estás à espreita ;) Beijo querida Ariane
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