quarta-feira, outubro 15, 2008

(in) Conscientemente

Inconscientemente escrevo
Conscientemente medito
Sobre a minha vida
O meu destino.
Da minha falta de tino
Sobre os fungos do passado
Com sabor a futuro
Do que amo e odeio
Ou apenas tolero e aturo
Do tempo gasto à toa
De tudo o que em mim destoa
Do que me fa(e)z sorrir
Daquilo me fe(a)z chorar
Do sentido íntimo
No íntimo sentido
Displicentemente,
Sem saber porquê.
Sem razão aparente
Ironicamente sorrio …
E quase rio
De que matéria será feito o amanhã?

2 comentários:

Ariane Rodrigues disse...

E eu aqui a meditar sobre a fugacidade das horas, os elementos que às vezes não nos parecem palpáveis, quase ao nível de uma inconsciência, onde os desejos contidos se tornam sonhos adormecidos na mente contidos...Reflexão bonita que tomo para mim, a partir de ti.

Blue Moon disse...

tens a condição essencial para fazeres da tua vida o que quiseres. Consegues sorrir (e rir) das coisas que te rodeiam.