«Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.
No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.
Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.
Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.
Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.»
(Belíssimo poema de EUGÉNIO DE ANDRADE... que transmite tudo o que eu queria TE dizer e ... NÃO alcanço :( )
3 comentários:
Sabes Nina, às vezes dou por mim a pensar que navego nos sonhos dos teus poemas como quem se sente à deriva numa jangada de prdra neste meu mar de silêncios.
Um beijo
Muy bonito
http://algaabadtours.blogspot.com/
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