quarta-feira, julho 11, 2007

Porta trancada

A permanente e constante necessidade de analisar tudo (e todos) até às profundezas, lá no osso, lá nas entranhas, lá no fundo!
O inevitável cuidado (constante e permanente) de nos defendermos, disfarçando... (quase sempre) sentimentos, calamos emoções, calcamos o peito, trancamos o coração, asfixiamos pensamentos, matamos os sonhos à nascença, tropeçamos nos comportamentos que se querem e não se têm, atitudes que deveríamos ter e fazemos precisamente o contrário ou até procuramos responder (quase sempre) a uma pergunta com uma outra pergunta! Evitam-se desilusões, sofrimentos, respostas, ilações e dá-nos mais tempo para pensar no que vamos dizer/ fazer ... Achamos que temos o controlo da nossa vida.
Em suma, passamos a vida a disfarçar, a driblar e a jogar.... com tudo e todos, com capacete e botas de protecção!
São "defeitos" (?) que acabam (quase sempre) por estorvar, afastar abraços que se querem trocar ou apenas desaproveitar êxtases que se desejariam viver...
Desperdícios... desoportunidades .... mandamos a felicidade ir bater a outra porta ou dar uma curva ou simplesmente recusamo-nos abrir a porta como se ela fosse uma intrusa (indesejável) ...
Pior do que tudo, nem sequer nos damos conta!

Um dia.... um dia ... num momento resolvemos abrir a porta e constatamos (quiça tarde demais) que a felicidade foi embora!

Um comentário:

VIAJANTE DO MAR disse...

Olá Nina
Obrigado por passares no meu cantinho...
afinal decidi ficar!

O chamamento foi maior.

Um beijo